Você já ouviu que para gerar aprendizado e conquistar seus objetivos, precisa sair da zona de conforto. Contudo, na prática é bem mais desafiador. Temos a sensação de que ao mudar, vamos perder algo importante ou não vamos nos reconhecer mais. Mas na verdade, temos a real oportunidade de nos reconectar com nossa essência que nos deixará muito mais forte.
Quando você é chamado para vivenciar novos desafios, novas habilidades são requisitadas. É como se o seu “eu” se tornasse velho e precisasse ser deixado para trás para um “novo eu” surgir. Você, de fato, está passando pelo que chamamos de fases do luto.
Um luto não é apenas perder alguém que você ama. Está também relacionado às mudanças que enfrentamos na vida como perder um trabalho, você assumir um cargo novo, se ver apresentando em público o que não fazia antes. É todo momento que você precisa sair da casca e encarar o novo.
Passamos 5 fases do luto e a maneira como você ressignifica e aprende em cada momento, fará toda a diferença.
A primeira fase é a negação. Você nega que algo ocorra contigo. Não quer admitir que precisa mudar. Por exemplo: um término de relacionamento ou de repente você ter de falar sobre seu novo negócio e você sabe que vendas não é o seu forte. Você nega fazer isso, por receio, medo da exposição. Você então delega à outra pessoa, busca por culpados e não encara a realidade que se apresenta para você mudar.
A próxima fase é a fúria. É quando você entra em contato emocionalmente com a situação. Bate uma raiva, indignação. “Tantas pessoas para serem mandadas embora, justo eu fui demitido?”. Note que o luto não é apenas em fases de perder algo e negativas, mas também quando precisa encarar novos desafios de carreira e na vida, como ser pai, promoção, vender uma ideia e etc. A fúria pode vir também como uma inquietação que algo não vai bem. É preciso, nesta fase, buscar os aprendizados por trás desta fase, caso contrário, não terá equilíbrio para tomar as decisões necessárias.
Na sequência vem a fase da barganha. Você ainda tenta negociar para não mudar. “Olhe, vá você apresentar hoje no meu lugar, na fala da convenção para 1000 pessoas. Na próxima eu vou.” Você barganha consigo, com os outros, com Deus, com todos. Não quer encarar a realidade que a mudança precisa que você saia da casca.
A quarta fase é a depressão. É de fato o momento da pessoa perceber que só depende dela agir. Pode vir uma tristeza, ansiedade, medo do novo, do desconhecido. Estar seguro, confortável é bacana sim; mas quentinho demais pode limitar seu potencial. Se esta fase chegou, encare de cabeça erguida, peça ajuda e siga adiante.
Por fim, temos a aceitação. Isso não significa que não tem saída e você aceita como conformismo. E sim, começa este novo ciclo, encara seus desafios com o que possui de melhor. É fundamental nesta etapa, você criar a rede de suporte, dar pequenos passos por vez; pois caso algo não saia como esperado, não retorne em fases como fúria, depressão que te bloqueie de mudar.
Toda mudança gera crescimento. Cabe a você perceber a grandeza deste momento. Há conquista fora da casca, afinal a casca não te representa. Honre sua identidade, quem é de fato. Para chegar onde nunca foi, precisa fazer algo novo pela primeira vez. É chegada a hora de você voar alto.
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