Ultimamente presenciamos debates acalorados nas redes sociais. Pessoas terminando amizades de anos, familiares brigando, bloqueando perfis pelo fato da outra pessoa postar ideias divergentes às suas.
Mais recentemente um grupo formado por mulheres se organizou contra um candidato chegando a 2 milhões de usuários e de repente teve seu perfil hackeado, as moderadoras excluídas e ameaçadas.
Não faltam adjetivos para lá de ”carinhosos”: mortadelas, bandidos, fascistas, coxinhas, petralhas, ladrões. A polarização que se formou em volta deste mito esquerda x direita é algo surreal.
Digo mito esquerda x direita, pois, na verdade, todos querem a mesma coisa, um país melhor para se viver. Discordam dos caminhos para se atingir este objetivo e da ótica do que seria este país.
Ocorre que a intolerância cega, afasta as pessoas. Em vez da união por um país melhor criamos um país de intolerantes que se ofendem com opiniões contrárias.
E o que isso tem a ver com diversidade? Tudo.
O pilar da diversidade é o respeito às diferenças, o agir empaticamente, o exercício constante da capacidade de ouvir.
É urgente que as pessoas repensem posturas e compreendam que o pensar diferente também agrega, aliás é a força motriz para se chegar a uma terceira via do momento que se propõe a ouvir. Ninguém é obrigado a mudar de ideia.
E não adianta justificar que o candidato A fez isso e o candidato B fez aquilo. Todos temos direito a apoiar quem quisermos. O que não deve ser aceito é a falta de respeito.
A esperança é que a história se escreve de forma cíclica e há uma chance de perceber que o caminho escolhido até agora não traz benefícios para ninguém e nem para nos reorganizarmos. Mais amor menos ódio.
Finalizo com uma frase de Mahatma Gandhi…
“Seja a mudança que você deseja para o mundo”
Eu desejo um mundo mais tolerante, com mais amor e nenhum ódio, mais paz e nenhuma guerra. E você?
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