Hoje tive que parar no meio da manhã e começar uma nova prática de meditação. Estava com a mente cheia de pensamentos e numa velocidade que quando me dei conta, parei e fui meditar.
Utilizando a respiração com consciência, pude acalmar minha mente e observar atentamente o que passava por ela.
Muitos padrões repetidos, muitos medos sobre o mesmo tema disfarçados de outras ideias ou preocupações.
Me lembrei de uma entrevista de um Monge (não me lembro o nome dele), mas que me marcou a forma como ele explicou o ato de meditar.
Como se nós fossemos tomar um banho e limpar a fuligem do corpo. As fuligens que estão ali, mas que não são nossas e que podemos limpar.
Ao observar um pensamento, podemos olhar para ele e ter a consciência de que as vezes ele é fruto de algo que você ouviu, mas não é seu.
Observar um medo e olhar para ele e decidir colocar outro pensamento no lugar.
E foi exatamente o que estava observando. Quanta fuligem estava ali para que eu pudesse limpar e essa é a beleza da meditação. Uma oportunidade de estarmos profundamente conosco e nos conectarmos com o que de fato é nosso e de limparmos aquilo que não é.
Por isso chegamos ao final do dia tão exaustos. É muito cansativo a criação de tantos pensamentos amedrontados. Tantos pensamentos que temos quase que no automático e sem autorresponsabilidade.
Meditar nos faz lembrar que somos responsáveis por escolher outros pensamentos, pensamentos de amor, de paz.
No meu trabalho com o Jogo Miracle Choice, refletimos sobre os pensamentos nunca serem neutros, ou eles são pensamentos de medo ou de amor.
Medo é nossa desconexão com a nossa essência, com a fonte, e por isso tantas “fuligens” a serem limpas. E o Amor o nosso reencontro com nossa alma, com o que somos e a lembrança de que tudo aquilo pode ser substituído por pensamentos que nos traga paz.
Ao final de quase uma hora meditando, me sentia melhor, menos angustiada e mais tranquila.
Realmente senti na prática a limpeza na minha mente. Voltei a lembrar do que eu sou e a deixar ir aquilo que eu acreditava que era.
E tive a certeza da importância dessa prática ser diária na minha vida.
Tenho muita “fuligem” para limpar e tenho muito amor para ser.
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