Procrastinar está entre as pragas do dia a dia organizacional e pessoal.
Vejo com frequência decisões serem adiadas, prazos perdidos e no fim, decisões sendo levianas ou inadequadas, acarretando perdas financeiras e outros prejuízos para a imagem da organização. Há situações que se resolvem sozinhas, mas quando isso não acontece a tendência é o aumento da complexidade. O problema vai sendo jogado para níveis superiores, o que chamamos de delegação para cima. Vai sobrar para alguém!
Entretanto, o que incomoda nesse cenário é a dificuldade dos gestores para decidir, coisas simples, que não se tornariam um problema se fossem sanadas no momento em que surgem. E o que está por trás da procrastinação? O medo de assumir responsabilidades, se expor, de se indispor com clientes ou fornecedores, assumir riscos, a insegurança, a falta de competência para resolver a questão (a promoção de pessoas despreparadas para a função) e até o receio de não ser popular, pois algumas decisões podem, efetivamente, desagradar.
É muito fácil criticar a falta de iniciativa do outro, mas cá entre nós, pense no seu caso. Quantas vezes você já teve essa atitude com a desculpa de que o problema não era seu, que não assumiria essa responsabilidade, que deixaria para resolver mais tarde ou qualquer outra desculpa esfarrapada? E essa procrastinação não acontece apenas na empresa, mas como praga costuma afetar e adiar projetos também na vida pessoal e acabam funcionando como barreira na sua carreira.
1. Comece definindo metas e objetivos.Todos nós temos metas e objetivos pessoais e profissionais. Pessoas bem-sucedidas costumam ter isso bem claro não só para si, mas também em planilhas ou de forma impressa, e analisam o atingimento dessas metas e objetivos diariamente (ou no máximo semanalmente). Se você tem um objetivo de vida e luta por ele, nada pode te derrubar.
2. Priorize suas tarefas:saiba dar peso, importância para suas atividades. Se tudo for urgente, não há prioridade. Faça uma lista de importância, antes que elas se tornem urgentes ou emergências.
3. Defina prazos:os prazos colaboram com a percepção de urgência. Quando você define prazos para você mesmo, aí entramos no campo do comprometimento e responsabilidade com a gente mesmo. Ninguém gosta de falhar consigo mesmo?
4. O feito é melhor que o perfeito: por vezes procrastinamos por achar que algo não vai dar certo, porque não vai sair do jeito que imaginamos, mas começar já é um começo. Minha sugestão, para o dia a dia: faça o chato primeiro, se livre do que não gosta e siga fazendo o que gosta, mas não deixe para depois.
Use a frustração a seu favor. Essa talvez seja uma das piores sensações, não conseguir completar suas tarefas, entretanto, tente enfrentar essa sensação como um sinal saudável de preocupação em alcançar os objetivos. Busque em você mesmo a força para continuar.
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