Em um primeiro momento foi feita uma experiência em deixá-la e pegá-la no “drive thru”. O que muito assusta é o comportamento de alguns pais:
√ Ao deixar o filho canta pneu e sai em alta velocidade.
√ Não se despede do filho e mal aguarda a porta do carro ser fechada; esta, por um funcionário da escola.
√ Grita com o filho para sair do carro rapidamente.
√ Atrapalham a fila ao conversar com outros pais que insistem em permanecer entre os carros.
Há outros…
Logo após, outra experiência foi realizada e esta é praticada até hoje. Caminho com ela até a porta do colégio para levá-la e o mesmo ocorre ao buscá-la. Novamente, o que muito assusta é o comportamento de alguns pais:
√ Ao levar os filhos caminhando: poucos conversam com a criança e poucos se despedem olhando nos olhos e desejando uma boa aula.
√ Poucos exercitam a gentileza de: um bom dia e liberar a calçada assim que deixou a criança (ficam conversando com outros pais na passagem).
√ Reclamam de assuntos familiares em voz alta: “Não tenho que fazer isso. Não sou eu que tenho que te buscar”.
√ Em semana de prova os pais poderiam perguntar às crianças: “Como você está?”, “Como se sentiu durante a aula?”, “O que fez de bom hoje?”. Quando do contrário, escuto: “Quantas questões você fez?”, “Como foi na prova?”, “A professora já disse a nota?”.
Há outros…
Sabemos que nos primeiros anos da infância o caráter e a personalidade estão em plena formação. Depois de constituídos, mudanças são complicadas e em alguns casos são despertados distúrbios psicológicos; estes, com reflexos intensos e complexos na adolescência e na fase adulta.
Acredito que ao nascer um filho também nascem uma mamãe e um papai. Ambos repletos e imersos nas culturas e contextos familiares que os pais deles puderam oferecer. Acredito também que ao aceitar esses nascimentos, muito do que agridem em si e nos outros, muitas vezes agredindo aos filhos, poderá receber novos significados sendo assim acolhidos e perdoados.
Tenho notícias de escolas que possuem espaços para que os diálogos entre pais e filhos ocorram. Como também, espaços para que as famílias se aproximem das escolas.
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