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Indecisão Ética e Resiliência no Coaching

Como tomar decisões difíceis envolvendo a ética diante do cenário de contestação que a atividade do Coaching está vivendo?

Tempos apertados esses que estamos vivendo em 2019.

Muitos questionamentos quanto a figuras políticas, às seleções de futebol, os veículos de informações, por exemplo.

Também nós, os coaches, estamos sendo questionados em todas as áreas. A arguição para nós, coaches, é quanto uma formação consistente, uso adequado de ferramentas, ética quanto ao que promove e entrega de verdade, publicidade honesta dos serviços e vai por aí afora.

Um caminho saudável para percorrer ao respondermos é respaldar a nossa argumentação em conceitos da Resiliência.

Resiliência é o processo de responder de forma estratégica às adversidades e desafios da vida como uma doença impactante, desemprego inesperado, divórcio conflituoso, equipes problemáticas ou ter que responder a um inquérito de quais as razões de estar praticando o Coaching. E ao responder não sucumbir, mas amadurecer.

É verdade que essa estória de voltar ao estado anterior como o elástico, já se viu por pesquisas do século passado, que é mito. A verdade na Resiliência, é que todos nós ao passarmos por uma experiência disruptiva, sofremos mudanças e alterações no corpo, nas emoções e na psiquê, por exemplo, alteração da pressão arterial, do sono, do apetite, envelhecimento, etc..

Resiliência é uma possibilidade para todos nós que envolve pensamentos, hábitos e autodisciplina. Porém, é necessário colocá-la em ação.

As áreas que podemos recorrer no que se refere à resiliência é angariar apoio dentro e fora do campo do Coaching. Sem apoio o enfrentamento dessas situações é solitário e ingrato.

Outra área para investir é amadurecer a capacidade de planejar com otimismo realista. A habilidade de se planejar de modo otimista desencadeia a criatividade produtiva.

Também podemos direcionar a atenção para a área da autoconfiança. A confiança floresce quando passamos a trilhar um método consistentemente. De tanto que fazemos aquele caminho, passamos a ter domínio sobre as fases ou etapas do método, resultando em confiança em si mesmo(a).

E ainda podemos investir na capacidade de administrar as principais emoções como a raiva e a tristeza, diante das situações estressantes.

Resumindo podemos colocar da seguinte forma:

Onde buscar apoio  para responder auma formação consistente
uso adequado de ferramentas
Como planejar com realismo em meu otimismoética ao que promovo e entrego
Desenvolver confiança em mim mesmo(a)ter publicidade honesta dos meus serviços
Administrar a raiva e a tristeza que sinto (percebo)

Este quadro bastante simples tem me ajudado a tomar difíceis decisões envolvendo a ética diante do cenário de contestação que a atividade do Coaching está vivendo. Em minhas funções tenho que tomar decisões que interferem eticamente em muitas outras pessoas e esse caminhar na resiliência tem sido bastante útil. Experimente e me escreva dando um feedback de como foi sua experiência!

George Barbosa é Pedagogo, Mestre e Doutor em Psicologia, Pós-Doutor em “O Coaching psicológico”. Presidente da Sociedade Brasileira de Resiliência (SOBRARE). Facilitador do Núcleo de Estudos em Resiliência da Assoc. Bras. de Recursos Humanos (ABRH-SP). Associado da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC) e Associação Brasileira de Psicoterapia (ABRAP), International Association Cognitive Psychotherapy (IACP), Society for Psychotherapy Research (SPR). Autor de livros sobre a Resiliência no Brasil. Coach certificado nas modalidades de Coaching Cognitivo de vida, Neurocoaching, Coaching Ontológico. Mentor e organizador da metodologia do “Coaching em Resiliência” (CR). Associado PCC, MENTOR-COACH e Ex-Presidente da International Coach Federation (ICF) – Capítulo Brasil.
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