Eu diria que a maioria das pessoas que recorre a consultas de Nutrição, já percorreu uma boa parte dos produtos e serviços disponíveis no mercado para emagrecer… só que ainda não conseguiu encontrar o tal milagre.
Muitas delas, desesperadas por métodos rápidos e milagrosos que não impliquem sacrifícios, acabam por desistir no início ou no meio do processo.
Na realidade, nada vai funcionar enquanto não houver consciência de que a verdadeira mudança tem de partir de si mesmos, dando prioridade ao seu equilíbrio alimentar e sobretudo, à sua saúde, em detrimento da paixão irracional pela comida.
“Somos aquilo que comemos”, já dizia Hipócrates, o pai da Medicina na Grécia Antiga.
Infelizmente, parece que é mais fácil para alguns “resolver” as suas frustrações e angústias, ingerindo grandes quantidades de alimentos pouco saudáveis. É certo que a comida proporciona conforto, no entanto, comportamentos compulsivos regulares vão levar apenas que a saúde e autoestima de quem procura um profissional, seja comprometida a curto-médio prazo.
Por isso, o papel do Nutricionista, mais do que reconhecer a existência desta realidade, passa também por ajudar os pacientes a compreenderem estes comportamentos e, em conjunto, encontrar um modo de solucioná-los!
Eis que surge o Coaching!
Eu acredito que para vencer na profissão de Nutricionista, temos de nos manter o máximo atualizados possível, aperfeiçoando constantemente o método usado, estando a par dos novos alimentos no mercado, bem como de técnicas eficazes de comunicação com o paciente.
Então, enquanto profissional de Nutrição, deve-se entender que um plano nutricional adaptado ao modo de vida e às necessidades do paciente não será suficiente para que ele atinja bons resultados a curto e, sobretudo, a longo prazo.
Porque o que leva as pessoas a desistirem das consultas de Nutrição é o fato de atravessarem fases de falta de determinação, ou por não terem sentido o incentivo suficiente por parte do Nutricionista, ou ainda por não se sentirem compreendidos…enfim, a verdade é que o que leva grande parte das pessoas desistir, tem muito pouco a ver com o plano alimentar que foi prescrito, mas muito mais com a forma como a mensagem do profissional foi transmitida!
O Coaching surge, assim, como uma solução de especialização no atendimento profissional, onde o grande objetivo é garantir uma relação eficaz entre o profissional e o paciente, criando empatia entre ambos e motivação no paciente.
O Coach deverá, portanto, agir de forma a entender a realidade do paciente sentindo e ouvindo, sem julgamentos, as suas frustrações, emoções e dificuldades para que este se sinta plenamente compreendido.
Chama-se a isso, de empatia
A empatia é uma das técnicas mais importantes do Coaching Nutricional e assenta, sobretudo, na capacidade do Nutricionista-Coach ouvir o seu paciente e ter a capacidade de estabelecer uma relação próxima de cumplicidade e de confiança.
Se o profissional for capaz de criar um vínculo de empatia e de assertividade com os seus pacientes, estes terão um melhor entendimento sobre a origem do seu problema e conseguirão, mais facilmente, desabafar e admitir aquilo que fazem de errado e que poderá estar impedindo de chegar onde desejam.
Ao despertar neles a motivação e a fome de vencer, o profissional, então, irá criar um plano nutricional que se adapte não só aos objetivos e às necessidades de cada um, como também às suas dificuldades.
O Coach e o paciente deverão, portanto, andar sempre de mãos dadas em prol de um objetivo comum, para também que a boa educação alimentar e um bom estilo de vida, se tornem permanentes e não apenas momentâneas.
Você está preparada para deixar o Coaching transformar a sua vida?
Joana Carvalho Costa
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