Alô Amigo!
Negociar é uma arte milenar e que poucos sabem fazê-la com maestria e competência, digo isso, pois ao longo do tempo exercendo a minha carreira de executivo no mundo corporativo, nas palestras e treinamentos que eu ministro, vejo que existe muito receio das pessoas em se entregarem e praticarem essa técnica tão fundamental para o sucesso profissional e o pessoal.
Essa crença limitante ou bloqueio fazem com que o indivíduo procrastine intensamente e quando percebe, as oportunidades vão e a angústia alheia aumenta cada vez mais a sua frustração, gerando o sofrimento e a dor, muitas vezes, causando depressão em algum setor da sua vida.
É fundamental reforçar que todos os profissionais possuem aptidões diferentes, que lhe darão direção de um destino traçado por eles próprios, tendo a consciência de que todas as ações resultarão em reações positivas e negativas.
Analisando esse cenário, recentemente em um curso de vendas que realizei com a presença de empreendedores e profissionais qualificados no quesito negociação, eu percebi em minutos a falta de habilidade de se expressarem por intermédio da comunicação e da oratória.
A falta de envolvimento da fala com o interlocutor era nítida e em muitos momentos, o ritmo do diálogo se perdia conforme os minutos passavam e o resultado final, a venda ou a negociação, não chegava ao objetivo do profissional que ofereceu o serviço ou produto.
Negociar é saber entender na essência, o que o ouvinte deseja e conhecê-lo como a palma da sua mão, fortalecendo cada linha até a conexão final que é o prazer gerado pelo que foi oferecido pelo vendedor/negociador.
A oratória se faz presente a cada fração de segundo, quando temos a chance de nos oferecermos como solucionadores de problemas ou de mudanças de hábitos de todos os envolvidos naquele projeto.
Mas não podemos ver a oratória apenas no formato da fala ou discurso no geral, pois se não existir pertencimento, pode se perder totalmente e, o resultado não será o esperado. Afirmo em dizer, que a preparação é o requisito básico para uma negociação, pois diante de toda a análise de levantamento de requisitos, colhendo a maior quantidade de informações possíveis do cliente que contará com o seu conhecimento, aumentará a possibilidade de um discurso envolvente e, principalmente, condizente com o ambiente em que o vendedor está.
Todos nós somos vendedores ou, caso queira, negociadores, em todos os momentos temos que convencer as pessoas a aceitarem os nossos serviços, produtos, as nossas ideias e opiniões e além do mais, a nossa maneira de ser.
Nesta coluna, a minha interação com você, leitor, é por intermédio da escrita e a negociação está presente desde o primeiro parágrafo; talvez, se você chegou até a última linha, pois sentiu a necessidade de aprofundar mais no tema, mas é porque nos envolvemos do começo ao fim com palavras que permitiram eu alcançar o meu objetivo, que é gerar um relacionamento de respeito mútuo e cordial, para que nossos laços sejam fortes e duradouros.
E você, está disposto(a) a se relacionar com as pessoas com arte da negociação? Então, Comunique-se!
Sidney Botelho
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