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Construa Relacionamentos de Grande Confiança

9 fatores que contribuem diretamente para a construção de um relacionamento baseado em muita CONFIANÇA, um dos maiores problemas do relacionamento humano.

No artigo de hoje quero compartilhar com os nossos leitores um artigo escrito por Wayne Bills* que trata de um dos maiores problemas do relacionamento humano: a Confiança, onde muitos autores, nesse inicio de “Nova Era”, vêm discutindo dentro das organizações e também nos relacionamentos pessoais.

Um deles, inclusive, escreveu um livro que mensura os treze comportamentos da confiança, e já foi lançado no Brasil, “A velocidade da Confiança” de Stephen M. A. Covey.

Tendo um olhar mais profundo, o segredo dos relacionamentos está baseado na confiança, onde a confiabilidade e atributo da pessoa, faz das atividades, incluindo o processo de Coaching, o primeiro fator fundamental que chamamos de aliança.

A Aliança

No mercado competitivo dos dias atuais, a tentação é determinar prioridade máxima para a tecnologia, os produtos e os lucros. A tecnologia tornou-se o altar diante do qual nos ajoelhamos. Os produtos são vistos como veículo para a geração dos lucros que mantêm satisfeitos os donos da empresa e os acionistas. Então, qual é o problema?

Quando os administradores distribuem assim suas prioridades, em geral passam uma outra mensagem – os bens duráveis e os lucros têm mais valor que os recursos humanos. Essa mensagem tem o poder de desfazer tudo de bom que eles façam. Administradores experientes valorizam os recursos humanos. Eles reconhecem o valor de gente leal e dedicada. Sabem que deslealdade e alta rotatividade estão associadas a custos mensuráveis. E para contar com pessoal produtivo e leal, a cultura deve valorizar as pessoas e as relações de confiança.

O sucesso de qualquer empresa depende, em última análise, da qualidade dos relacionamentos que constrói e mantém com seus stakeholders – e uma medida importante da qualidade desses relacionamentos é a confiança. Construir relacionamentos baseados em muita confiança é a medida estratégica mais importante que os administradores podem tomar para assegurar viabilidade em longo prazo. Quando o nível de confiança é alto, aumentam a produtividade e a lucratividade. Um empregado leal cultiva clientes leais – o que rende resultados positivos para todos.

O esforço para fazer nascer a confiança vai além dos relacionamentos individuais. É preciso favorecer o relacionamento de equipe com equipe, turno com turno, departamento com departamento, divisão com divisão, gerente com não-gerente. Cada relacionamento deve receber investimento de tempo e atenção, para manter alto o nível de confiança.

Nove Fatores Fundamentais

São nove os fatores que contribuem diretamente para a construção de um relacionamento baseado em muita confiança.

1. Caráter

O caráter (valores e integridade) tem aplicação universal. Todos querem trabalhar com e para pessoas honestas, confiáveis, respeitosas e justas. Pense no melhor chefe com quem você já trabalhou e escreva cinco qualidades que tenham contribuído para seu sucesso. Aspectos do caráter aparecem com frequência.

2. Competência

O significado de competência (habilidades e conhecimento adequados) varia muito de empresa para empresa e de pessoa para pessoa. Para os seus clientes, é justo acreditar que você conheça a sua área de atuação e atenda a altos padrões de desempenho. As competências principais associadas à função de gerenciamento incluem planejar, delegar, treinar, avaliar o desempenho e reconhecer realizações.

3. Controle

O controle inclui qualidades como tomar iniciativa, ser determinado, independente, proativo e disciplinado.Administradores eficientes não apenas põem em prática essas qualidades, como montam equipes que funcionam do mesmo modo. Definir com clareza metas e prioridades é uma etapa proativa. Empenho, por uma perspectiva da administração, envolve potencializar pessoas, dando a elas as ferramentas necessárias ao sucesso, e afastar os obstáculos de seu caminho.

4. Foco no cliente

Ser centrado no cliente – orientado para o pessoal e o serviço – constrói uma ponte entre os componentes internos e externos da lista. Os quatro primeiros fatores enfocam o indivíduo ou o grupo. São a resposta às perguntas “Quem sou eu?” ou “Quem somos nós?” Os fatores restantes dizem respeito a como interagimos com outras pessoas. A equipe ou o indivíduo centrado no cliente compreende o valor de sua contribuição para a empresa e seus clientes.

5. Causa comum

Esse aspecto se refere a uma visão compartilhada do propósito e dos princípios orientadores. Um administrador eficiente não somente tem uma visão clara, como contribui para que outros partilhem da mesma visão e da mesma disposição – comunicando a missão e garantindo que todo indivíduo, toda equipe, todo departamento tenha consciência do papel que exerce. Essa comunicação, quando apoiada sobre a ação, diz muito do valor que a administração dá aos recursos humanos.

6. Cooperação

Cooperação é, ao mesmo tempo, a atitude e a prática de buscar soluções e resultados que sejam positivos para todos. Isso não se aplica apenas às relações de trabalho dos indivíduos entre si, mas também a como os sistemas são projetados e implementados. Sistemas em que um ganha e o outro perde geram atitudes negativas, e, conforme a negatividade se espalha, a produtividade cai. A mentalidade “que vantagem eu levo?” corrói a qualidade dos relacionamentos. Uma abordagem cooperativa gera resultados positivos para ambas as partes, pois mantém baixa a rotatividade de empregados e alta a produtividade.

7. Colaboração

Colaboração é, ao mesmo tempo, a atitude e a prática de valorizar diferentes pontos de vista e níveis de experiência. Leva a ideias inovadoras e a soluções criativas. A colaboração exige receptividade e busca às ideias novas e recebe bem a participação do empregado. A abordagem oposta, que destrói a confiança, passa a mensagem de que a equipe administrativa não valoriza outras maneiras de pensar.

8. Comunicação

A comunicação se refere a assegurar que informações decisivas sejam partilhadas e compreendidas com precisão.

9. Consistência

Para que os outros fatores alcancem o resultado desejado – confiança – é preciso consistência. A confiança não se desenvolve em ambientes onde ninguém tem certeza da honestidade, da competência e da disciplina dos outros. Nem pode haver confiança quando prevalece uma atitude de não-cooperação do tipo “que vantagem eu levo”? A confiança também sofre quando todos defendem que “só existe um modo certo de fazer o trabalho – o meu!” e as informações são liberadas apenas quando isso é conveniente. Essas inconsistências sinalizam falta de confiança.

Esses nove fatores formam a base para a avaliação dos níveis de confiança e para o tratamento das discrepâncias.”

 

(*) Wayne Bills é consultor e palestrante e ajuda a construir relacionamentos de muita confiança com stakeholders internos e externos. É presidente do Personal Effectiveness Institute e professor adjunto da Wake Forest University.
AÇÃO: Empregue estes fatores para cultivar um alto nível de confiança.

 

 

⚙️ IZF Coaching
Iússef Zaiden Filho, Palestrante, Advogado, Professor, Filósofo, Sênior Coach, e Consultor Master of Science in Emergent Technologies in Education, pela Must University, Flórida, USA, Direito pela Universidade São Francisco, Licenciado em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano, MBA em Gestão de Processos Industriais-UNICAMP especializado em Desenvolvimento Gerencial, Negociação e Logística pela FGV-SP, Liderança pela FranklinCovey USA, Sênior Coach e Carreira, certificado internacional pelo ICI (Integrated Coaching Institute), Coaching de Excelência e Negócio, pela Academia Emocional, em Franquias pela Franchising University, Empreendedorismo pelo Empretec/SEBRAE, Agente do terceiro Setor, Escola Aberta do Terceiro Setor. Sênior Coach, advogado, filósofo, sócio proprietário da IZF Coaching e Desenvolvimento Humano, como consultor parceiro da Giovanoni Internacional Consultoria, Parceiro de Negócios com a YouUp e INV de Portugal com João Catalão e Ana Penin, Professor dos cursos de MBA, Franklin Covey School Brasil, Sustentare Escola de Negócios Joinville e Trecsson/FGV Escola de Negócios do Paraná, Colunista da Revista Coach Me, coautor do livro Empreendedorismo para Jovens, Editora Altas, Diálogos de Gestão, JML Editora, Fator E, Duna Wrietrs e participações nos livros Ferramentas de Coaching, edição Portuguesa e Atitude UAU me, edição Brasileira, todos dos autores João Alberto Catalão e Ana Penin. Foi consultor da FranklinCovey Brasil e Triad PS, por mais de 10 anos, e presidente do IMTEF Instituto Meus Tostões de Educação Financeira) OSCIP, e da ONG Embaixadores da Prevenção Trabalhou, durante 25 anos em duas grandes corporações, como a Johnson & Johnson e Unilever.
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