Ética e moral no dia a dia e a nossa conduta como líderes nas organizações
Já viu aquela situação onde você sente constrangimento moral e começa a se perguntar o que pode estar de errado na situação?
Pois é, eu já me vi vivendo muitas dessas enrascadas. Quando ocorre sempre começo a me perguntar: É imoral? É antiético? Os dois ou estou exagerando?
Muitas pessoas têm atitudes e ações que NÃO são imorais, mas são antiéticas na rotina da organização.
Esse é um tema que nós, os Latinos, temos muita divergência sobre o que é! Por exemplo: Falar de modo áspero e brusco na reunião de avaliação do time é imoral, antiético ou ambos. Particularmente aqui no Brasil costuma-se responder: “depende!!!”. Em outras culturas esse “depende” simplesmente não existe. Há um limiar para estar sendo antiético e, passando desse limiar, é imoral, pronto!
Já ouvi gente dizendo que estou com “mimimi”, e por meio deste argumento, embasa toda uma conduta desagregadora e antiética.
Há algumas estratégias com as quais podemos minimizar as possibilidades de estarmos sendo antiéticos e caminhado para a imoralidade social. Uma das principais é termos um grupo de perguntas que nos tragam clareza, discernimento e autoconhecimento e, a partir dessas respostas, nos posicionarmos em um contexto.
Durante uma reunião, por exemplo, nos perguntarmos: Mas, realmente, o que está acontecendo? Nos traz a clareza de qual é o evento, a atitude ou o fato em si que está gerando a situação constrangedora. O que eu estou sentindo ou como me sinto sobre esta situação? Esta pergunta desencadeia em nós a ciência de que sentimentos mudam com o tempo e como estamos por este tempo. Outra boa pergunta é: Estou responsabilizando alguém? Tal pergunta nos ajuda a rever os nossos vieses e deduções ocultas.
O que é realmente honesto aqui neste contexto?
Dessa forma atualizamos a ética e a moral e não ficamos descuidados com tais áreas de nossa vida corporativa. Uma pergunta que não pode faltar é: O que necessito aproveitar nesta experiência? Sempre nos resulta em novas aprendizagens, lições e oportunidades de mudanças. E então já aproveito e me pergunto: Com que melhoras quero contribuir? Tal pergunta nos leva à lucidez do que realmente estamos procurando entregar e nos ajuda a evitar ficarmos dúbios e indecisos nas reuniões. Olhando pelo prisma da resiliência, a pergunta melhora nossa resposta e a prevenção para futuras ocorrências.
Eu tenho aprendido que uma pergunta necessária é: O que necessito aprender para ter capacidade de fazer tais perguntas? Esta pergunta me ajuda a elaborar novas estratégias, planos de ações, alvos renovados, buscar novos treinos e assim me abrir para as possibilidades de mudanças. Não deixo de me perguntar: Como posso avaliar minha resiliência pessoal nesta vivência? Sei que ao perguntar-me sobre minha própria resiliência passo a funcionar a partir do autocontrole, da análise de contexto, da minha leitura corporal e me reorganizo em pontos fundamentais para minha saúde, principalmente a física. Por descuidar desta pergunta, quase desenvolvi um quadro de colesterol elevado e hipertensão.
Por fim, me pergunto: Como esta situação se relaciona com o meu sentido de vida? Aqui estou buscando ver como a experiência de questionar a ética e a moral está contribuindo ou corroendo a minha razão de viver.
Espero que este texto lhe seja útil em suas reflexões. Que nós possamos contribuir para novas formas de lidar com a resolução dos conflitos.
A ideia é sermos éticos, morais e aprovados nos diferentes ambientes que interagimos.
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George Barbosa
http://sobrare.com.br/
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