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Como a liderança pode estimular a criatividade nas empresas

A criatividade não deve ser trabalhada pontualmente dentro da empresa, mas ser estimulada a todo o momento, até que se crie uma cultura de criatividade.

cultura de criatividade

Como a liderança pode estimular a cultura de criatividade nas empresas?

Em um mundo em constante mudança, no qual vivemos, encontramos cada vez mais empresas preocupadas em conseguir acompanhar as transformações. Quando as circunstâncias mudam, não conseguimos resolver os problemas com as mesmas soluções que usávamos no passado. Dessa forma, cresce a importância das empresas se tornarem cada vez mais criativas e inovadoras, conseguindo reinventar a forma que realizam as suas atividades, alcançando dessa maneira mais eficiência, qualidade, motivação e melhores resultados.

No entanto, ainda são poucos os líderes que entendem que a criatividade é um processo que pode ser gerenciável, através de estímulos ao pensamento criativo, focado na solução de um problema. Pare para pensar, quantas reuniões criativas você participou no último ano, ou seja, reuniões que tinham como finalidade a busca de ideias e soluções inovadoras para a execução de um trabalho? Cada vez mais, estudos nessa área comprovam que a criação é um processo que pode ser estimulado, permitindo que de forma voluntária chegue-se a ideias inovadoras.

Para que isso ocorra é importante que o líder conheça as fases da criatividade e as utilize constantemente, tanto para resolver problemas simples que aparecem no cotidiano, quanto para elaborar, por exemplo, o planejamento anual da equipe.

Seguem então abaixo as cinco fases da criatividade:

1. PREPARAÇÃO

Esse é o momento no qual as pessoas se prepararam para iniciar o processo criativo. Aqui, defini-se o ponto que será trabalhado, podendo ser um problema ou uma meta específica que se queira alcançar.

2. BRAINSTORMING OU LUZ VERDE

Foca na quantidade e fluência das ideias. Nesse momento deve-se evitar qualquer tipo de julgamento em relação às ideias que surgem. É importante que se crie um clima de relaxamento e diversão, para que muitas ideias possam surgir.

3. ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS OU LUZ VERMELHA

Foca na qualidade das ideias, visando o melhor resultado. Nessa fase deve-se buscar um pensamento mais crítico, analisando os custos e benefícios das melhores alternativas que surgiram na fase anterior.

4. INCUBAÇÃO

Essa, muitas vezes, é uma fase que passa despercebida pelas pessoas quando estão criando. Aqui, deve-se deixar as alternativas de lado por um instante, e fazer alguma outra atividade. Isso permitirá que todos continuem refletindo sobre as alternativas, mesmo que inconscientemente. Essa fase auxilia na escolha da melhor alternativa, como se as ideias passassem a se encaixar de forma melhor.

5. IMPLANTAÇÃO

Essa já é a última etapa, ela envolve a implantação da melhor alternativa, orientando todos os envolvidos no processo. As ideias não aproveitadas não devem ser abandonadas. Elas devem compor um banco de ideias que, no futuro, podem ser aproveitadas.

Apesar da maioria das empresas valorizarem a construção de uma cultura de criatividade, existem alguns aspectos que acabam bloqueando a construção dessa cultura. Um deles é quando os integrantes da equipe passam a ter medo de errar, e isso pode ocorrer dependendo da forma que o erro é tratado pela liderança. Algumas vezes, existe também uma recompensa excessiva em relação ao acerto, o que pode gerar um medo na hora de se expor novas ideias.

A criatividade não deve ser trabalhada pontualmente dentro de uma empresa, mas sim ser estimulada a todo o momento, até que se crie uma cultura criativa dentro da equipe.

Para estimular a construção dessa cultura de criatividade pense nas seguintes questões:

  1. Quando alguém experimenta fazer algo de forma diferente, que não gera o resultado esperado, como essa situação é gerenciada dentro da sua equipe?
  2. Existe um momento reservado para se criar, ou seja, no planejamento mensal da equipe é considerado um tempo focado para a criação?
  3. Ideias loucas são logo descartadas ou são utilizadas como trampolim para se construir possibilidades mais viáveis?
  4. A equipe mantém um espírito de investigação diário? Ela busca realizar novos objetivos e feitos constantemente?
  5. Como a equipe entende a questão dos intervalos ao longo da jornada de trabalho? O tempo parado é visto como um “tempo perdido” ou um “tempo produtivo”?
  6. O quanto a sua equipe tem buscado “combustível” para a mente? Exercícios físicos e mentais ajudam a levar energia para o cérebro e assim permite um aumento na criatividade.

Veronica Ahrens
https://www.masterleader.com.br/

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Veronica Ahrens tem mais de 10 anos de experiência em gestão de pessoas. Fundadora da Master Leader, atua hoje como coach, trainer e palestrante. Professora de MBA da FIAP no tema Liderança e Gestão de Pessoas e Professora de Pós-Graduação em Neurociência da Santa Casa no tema Programação Neurolinguística.É Mestranda pela FEA/USP em Administração com ênfase em Gestão de Pessoas. Master Trainer pela ASTD – American Society of Training e Development e Master Trainer pela Langevin Learning Services, onde foi certificada em Instructional Designer/Developer, Technical Trainer e Instructor/Facilitator. Tem Certificado Internacional de Coaching pelo Integrated Coaching Institute e pela Lambent (International Coaching Community). Master Trainer em Programação Neurolinguística pela NLP University – California. Certificada pela Universidade de Harvard em Gestão Estratégica de Negócios e pela Universidade de Toronto nas áreas de Gestão de Recursos Humanos e Treinamento e Desenvolvimento. Pós-graduada em Administração com ênfase em Gestão de Pessoas pela FGV (CEAG). Autora do livro “Equipes não nascem excelentes, tornam-se excelentes”.
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