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Saindo da automaticidade

Precisamos aprender a sair da automaticidade, pois ela nos apaga, nos faz máquina. É muito importante que possamos nos sentir e nos perceber.

Saindo da automaticidade

Saindo da automaticidade

Precisamos aprender a sair da automaticidade. Normalmente o que é automático já está tão impregnado que não conseguimos mais identificar como está a nossa vida. Não percebemos o que é bom ou ruim, o que nos faz bem ou nos faz mal. Simplesmente vamos agindo como se as “coisas” fossem assim mesmo.

Enquanto estamos fazendo e vendo dessa forma podemos até ter a sensação de que está tudo bem mas vamos ficando cada vez menos protagonistas da nossa própria vida.

Hoje, com uma rotina que nos tira a sensação de liberdade e nos dá uma sensação de clausura, nossos movimentos estão limitados.

Precisamos ser criativos e, tanto a criatividade quanto a maneira de colocar em prática essa saída do automático, depende de vários fatores diferentes para cada pessoa.

Cada pessoa precisa encontrar-se consigo mesmo. Como?

Alguns pontos a se considerar. Pergunte-se:

  • Sobre o que é realmente importante na vida para você;
  • Quais são as suas necessidades físicas, emocionais e espirituais;
  • Quais os valores que você não quer abrir mão;
  • Quem são as pessoas cuja aproximação te faz bem;
  • Para quem você pode ser uma companhia que faz bem.

Se dê a chance de perceber nas pequenas situações, nos sentimentos, no momento. Perceber o seu viver de forma saudável.

Veja como a pandemia trouxe a possibilidade de valorização de pequenas coisas, por exemplo, sentir a liberdade de ir e vir.

Achamos que as coisas boas da vida são sempre grandiosas e com grandes impactos. Isso é um equívoco pois o nosso dia está repleto de vida se assim permitirmos.

A automaticidade nos apaga, nos faz máquina. É muito importante que possamos nos sentir e nos perceber.

Isso é nos cuidar de verdade. Existem algumas questões e movimentos que somente cada um de nós pode fazer, são atitudes que ninguém pode fazer por nós.

Essa é uma posição de resposta para o meio e para o ambiente. Uma posição de autoria da própria vida.

Precisamos ficar atentos à nossa entrada e saída da automaticidade, para nosso bem.

Consequentemente para o bem da nossa saúde. Isso é só um pequeno apontamento mas nos ajuda, e muito, na nossa caminhada.

Rosângela Claudino
http://provoca.com.br/

Confira também: Não podemos ter certezas baseadas em hipóteses ou achismos

Rosangela Claudino tem vivência em culturas organizacionais de portes e segmentos diferentes, como: Laborterápica Bristol e American Express. Com experiência em áreas de recursos humanos passou a atuar em consultoria própria de seleção, desenvolvimento de pessoas e implantação de gestão estratégica de RH, agregando conhecimentos e compartilhamento em outros segmentos como: alimentação, tecnologia e financeiro. Pós-graduada em Administração com foco em RH e Marketing, com Formação em Coach reconhecida pelo ICF (International Coaching Federation) e Psicanalista formada pelo Centro de Estudos Psicanalíticos, atua também em conselho de administração e atende em consultório particular. Mentora e Coach do programa, PROVOCA – Programa Vocação e Carreira, desenvolve e atua em seus atendimentos valendo-se de técnicas de Coaching, ferramentas de RH e gestão estratégica de negócio, associadas a escuta diferenciada da psicanálise.
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