Suas experiências te servem, ou você serve suas experiências?
Todas as pessoas trazem consigo uma história. Experiências vividas que podem ser lembradas de forma clara e consciente, assim como outras tantas registradas em algum lugar ainda não acessado. Fato é que somos uma coletânea de tudo o que já vivemos – mas isso não é tudo!
Como assim?
É possível que nossas experiências passadas comandem nossas vidas. E que decisões e ações se baseiem assim nesse arsenal trazido racionalmente à tona a cada novo passo. A partir disso, há algo em nós, como uma voz interna, que nos alerta sobre os perigos e resultados possíveis, diante de novas situações.
Nada em nós deve ser ignorado, tampouco essa voz interna “experiente”, mas há sempre um frescor a cada nova situação. De fato, há sempre algo de novo em você, um novo sentimento, sensação presente, a cada nova interação.
Então o convite aqui é: experimente sentir!
Como é pra você conectar-se ao presente e às sensações vivenciadas pelo seu corpo a cada exato momento?
Você já experimentou, em algum momento da vida, aquele senso, que você não sabe explicar racionalmente de onde vem, que talvez chame de intuição, e permitiu-se seguir naquele fluxo? Como foi isso?
Carl Rogers, psicólogo humanista, precursor da Abordagem Centrada na Pessoa, em seu livro “Tornar-se Pessoa”, nos diz o seguinte:
“A apreciação organísmica total de uma situação é mais digna de confiança que o próprio intelecto. Seguir o caminho que se sente como bom e verdadeiro é profundamente recompensador a longo prazo. As intuições revelam muito mais do que podemos e costumamos esperar”.
Tão acostumados estamos a ouvir o intelecto, mas tão desconectados estamos do sentir. É o que sentimos, e você?
Experimente, a cada novo passo na sua vida, estar consigo mesmo de fato. Ouvir todas as suas vozes internas, todas as sensações corporais, todos os sensos a respeito do momento. Seja espaço para tudo que há em você.
Pessoas que se abrem a este processo de autoconhecimento profundo e revelador, se tornam melhores. Melhores pais, melhores líderes, melhores pessoas para si e para os outros.
Viver sempre sob um mesmo ponto de vista é limitar-se a ser quem um dia você foi. É não validar quem você é exatamente agora.
A experiência – aquela interna e presente – deveria ser a nossa suprema autoridade, pois ela revela o grau de verdade que se busca na realidade, assim já dizia Rogers.
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Brunna Martinato e Anne Bertoli
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