Felicidade e Crescimento Profissional
O trabalho constantemente vem sendo citado como a maior fonte de doenças do homem de fato. Mas, por outro lado, é através do qual se interrelaciona e adquire bens para seu sustento e de sua prole.
Desde os tempos mais remotos da história, foi através do trabalho que o homem adquiriu sua sobrevivência. Desse modo, foi edificando sua moradia, caçando e retirando da terra o alimento necessário.
Com o passar do tempo o homem se tornou especialista em seus afazeres como poeta, artesão, agricultor. O seu trabalho era a sua vida e reconhecimento; o profissional era o protagonista do início ao fim e, não raro, passava assim de geração à geração.
Com o advento da Revolução Industrial o trabalho se tornou fracionado. Cada um passou a ser responsável por uma parte do processo, perdendo-se assim a sua essência. Nem sempre o que era produzido podia pertencer ou ser adquirido por esse trabalhador, o que acontece até hoje.
Esse processo abriu uma lacuna entre a produção e o produto final, e se burocratizou cada vez mais.
As empresas se dividiram em administração e produção, ou seja, gerenciamento, organização e execução.
Para o gerenciamento, as corporações passaram a buscar os melhores profissionais do mercado. Às vezes com altas remunerações e incentivos. Isso para gerenciar a produção sem perdas e com mais lucros.
Na sociedade o consumo se tornou a palavra-chave. O ter se sobrepõe ao ser. O prazer vinculado ao material é volátil e só traz satisfação imediata. Isso não significa que não se deva desfrutar de bens materiais. Mas é preciso tomar cuidado para não o colocar numa posição de dependência para se alcançar a felicidade.
Estudos realizados pela Harvard Business Review, revelaram que a alegria e a felicidade dentro do ambiente de trabalho, podem levar a empresa à maior produtividade e retorno financeiro.
Outras pesquisas revelam que um terço dos funcionários se encontra desengajado, ou seja, não veem significado nem satisfação naquilo que realizam.
Atentas a isso, as empresas passaram a implantar uma filosofia que busca preparar o Líder das equipes. O intuito é disseminar um bem-estar que leve os profissionais a um sentimento de autorrealização, satisfação e integração do grupo.
A verdade é que quando o profissional se sente integrado à tarefa, ao grupo e à empresa, sente-se reconhecido. E torna-se parceiro edificando o seu crescimento e da corporação.
Por outro lado, o trabalho dissociado sem autorrealização, leva ao desprazer e a um clima tóxico. Leva também à baixa produtividade, relações tensas e por conseqüência à instalação de estresse e outras doenças. E assim a empresa não atinge suas metas.
O Líder precisa manter o foco naquilo que faz a equipe crescer, na autoaceitação e autorrealização. Promover um clima positivo e ser assim o inspirador de seu time.
Um profissional feliz e satisfeito, realiza com prazer suas tarefas e fala bem de sua empresa.
“Ficamos tão estressados com a rotina que deixamos de ver as situações positivas que nos ocorrem. Temos que ficar mais conscientes do que é bom nas nossas vidas e assim fazer com que virem experiências constantes” (Carlos Aldan)
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Natalia Marques
Psicóloga, Coach e Palestrante
http://www.nataliamantunes.com.br/
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