Porque a Hipnose pode ser útil em processos de Coaching
Eu sei que é quase consenso que Coaching não é Terapia…
Gosto da palavra “quase”. Como diriam os amigos versados no Direito, ela pode facilitar e até ampliar o benefício da dúvida; “in dubio pró réu” – ou, em bom latim, a dúvida deve favorecer o réu… sempre.
E o que, de fato, tem a ver tudo isso com o Coaching?
Simples: num processo de Coaching bem estruturado, por analogia poderemos dizer que o coachee é acusador, réu e juiz de si mesmo. Convenhamos: sentar-se no banco dos réus não é nada agradável. Geralmente não somos acusadores complacentes. E, menos ainda, juízes misericordiosos com nós mesmos. Às vezes somos réus acanhados, algemados pelo nosso vitimismo. Obviamente que, quase sempre, de forma inconsciente.
Grande parte desse processo acontece de maneira repetitiva. Muitas das vezes, vem alicerçado por crenças limitantes bem sedimentadas. Às vezes muito arraigadas, vindas da Estrutura Profunda do indivíduo. E tanto faz se essas crenças são relativas à Possibilidade, às Capacidades ou ao Merecimento. O que importa é que elas estão impedindo o coachee de avançar em seu processo e assim conseguir resultados sensíveis na sua dinâmica. E, por conseqüência, protelam o atingimento do seu objetivo.
Um bom hipnoterapeuta/hipnotista saberá como ajudar o coachee a acessar as memórias que criaram ou reforçaram tais crenças, gerando assim a ressignificação adequada.
Ok. Crenças ressignificadas… E agora?
Preste bastante atenção: o “simples” fato de ressignificar adequadamente algumas crenças gera um autoempoderamento instantâneo. Há de fato uma ampliação da percepção e da visão de mundo e possibilidades do coachee.
Atendi, com metodologia própria, alguns coaches renomados do mercado nacional.
Um deles conseguia conduzir os seus coachees de maneira bem assertiva e eficaz na concretização de suas metas e objetivos na área financeira. Contudo, infelizmente, ele não conseguia atingir os seus próprios objetivos. Após o desbloqueio, com técnicas utilizando Estados Alterados de Consciência (EACs) a carreira desse coach deslanchou, incluindo a sua relevância em redes sociais.
Uma outra coach que atendi, então bem conhecida no mercado corporativo, percebeu que a sua carreira estava travada. Desenvolveu inclusive um medo injustificado de novos contratos. Durante o processo ressaltou-se um acúmulo de emoções negativas (chamo isso de “Lixo Emocional”) para o qual geramos um processo de perdão sentido e consentido. Isso fez com que a profissional se sentisse livre e leve para novos voos de fato.
Além disso, encontramos uma crença limitante relacionada à figura de autoridade que lhe trazia uma forte angústia e mal-estar. O que, convenhamos, era no mínimo paradoxal. Isso porque a coach em questão tinha que lidar com líderes e executivos quase que todo o tempo. Os quais faziam questão de deixar evidente a autoridade e poder.
Resumo da ópera: Nossa personagem, após as liberações de tais travas, que antes lhe eram inconscientes, aceitou novos clientes e assim teve uma meteórica ascensão.
Pois é… Costumo dizer que o nosso cérebro pode ser o nosso maior amigo ou o nosso maior inimigo… Então o que você escolhe?
O que eu sei é que um processo hipnótico bem conduzido, por um profissional bem treinado e com raciocínio clínico bem desenvolvido pode ser o que fará a diferença no seu processo de Coaching.
Paz Profunda!
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre Hipnose e a sua utilidade nos processos de Coaching? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Valdecy Carneiro
http://valdecycarneiro.com.br/
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