Já ouviu falar sobre a cultura do cancelamento? Você já sofreu cancelamento? Vamos juntos navegar um pouco sobre esse termo muito utilizado atualmente?
O termo “cultura do cancelamento” foi definido pelo principal dicionário inglês australiano MacQuarie como termo do ano de 2019. Cancelar significa banir uma pessoa de uma conversação ou círculo. Ou seja, ela deixa de existir para a outra pessoa. Portanto, não há comunicação com eles ou sobre eles.
E essa cultura do cancelamento afeta o meio corporativo Leila? Sim! Um caso interessante de ser comentado foi o do norte-americano Emmanuel Cafferty, que teve sua vida pessoal e profissional afetada por conta de um sinal que supostamente havia feito enquanto dirigia, tendo sido cancelado por internautas que “atuam” como acusadores, júri e juízes. Por isso, Emmanuel perdeu seu emprego e teve sua vida virada de cabeça pra baixo.
O “cancelamento” no escritório pode variar de um grupo que exclui propositadamente um colega de trabalho de um projeto. Pessoas perdem seus empregos por um julgamento (muitas vezes deturpado) do outro. Por mais que um erro tenha sido cometido, nada justifica sermos julgados eternamente pelo mesmo. Como se não existisse a alternativa em que eu possa errar, mudar e aprender com meu erro. O meu erro de ontem já não condiz mais com o quem sou hoje!
Entretanto, com esses julgamentos exacerbados acabamos tendo cada vez mais medo de falar por medo de errar. Medo de não suprir a expectativa do outro, sendo que ela nada mais é do que uma opinião dele para você.
Não nascemos com opiniões, nós as aprendemos.
Portanto, seja lá qual for nossa opinião, sempre encontraremos centenas ou milhares de pessoas que discordem, seja ela qual for. Sendo assim, se nos deixarmos abater de maneira muito decisiva por esse enfrentamento, é possível que a gente se cale definitivamente sobre qualquer assunto. E assim nos anulamos como porta voz das nossas próprias opiniões.
A cultura do cancelamento traz para o debate a falta de debate. Quando alguém do seu meio corporativo erra, a atitude mais coerente seria o diálogo. Não adianta apontar o dedo e julgar a pessoa pelo seu erro. Afinal, você também erra, não é? Temos que parar de julgar o próximo e sermos mais empáticos uns com os outros. Não adianta querer ser reativo, quando o que precisamos é abraçar as diferenças. Então não segregue, agregue!
Lembre-se de que não é preciso envergonhar-se de seus erros. Reconheça-os para você mesmo e já terá dado o primeiro passo para vencê-los. Pense nisso!
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a cultura do cancelamento? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Leila Navarro
https://www.leilanavarro.com.br/
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