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O Amor Próprio e a Fragilidade dos Vínculos

Você é consciente de que para amar outra pessoa de forma madura deve começar a amar a si mesmo? Por falta de amor próprio, o amor escorre entre os dedos..

O Amor Próprio e a Fragilidade dos Vínculos

O Amor Próprio e a Fragilidade dos Vínculos

As conexões virtuais possuem algo sedutor, a satisfação momentânea que envolve a famosa tecla de deletar. Isso nos distancia da versão real de relacionamento e assim o amor escorre entre os dedos. Está tudo muito descartável, então é mais fácil trocar.

As conexões que surgem em um grande feriado, especialmente no Carnaval, são envolvidas pelo consumismo e a satisfação momentânea que rapidamente se desfaz. Mais uma vez ficou descartável, é tudo muito rápido. A habilidade de fazer um relacionamento funcionar deu lugar assim a uma vida de alta velocidade. A facilidade do rompimento passa então a seduzir também.

Será que desaprendemos a nos relacionar?

Para avançarmos no tema é preciso entender que as relações interpessoais são de fato espelho das relações que estabelecemos com a gente mesmo.

A ideia dos relacionamentos rápidos e frágeis, parte do princípio de que o nosso amor próprio também é fugaz. Ele é cheio de condições das avaliações dos outros. Isso faz abrirmos mão do que somos para sermos aquilo que o outro espera, ou então o que está na moda. O olhar do outro é que confirma a nossa existência. Se o outro reprova posso entrar em depressão, me tornar agressivo, compulsivo… Minha vida não fica boa, eu não fico bem.

Você é consciente de que para amar a outra pessoa de forma madura deve começar a amar a si mesmo?

Por falta de amor próprio o amor escorre entre os dedos

Assim a falta de autoestima e autovalorização faz com que acabamos perdendo os demais por não começarmos por nós mesmos. Por falta de amor próprio, o amor escorre entre os dedos. Se conosco está raso, então imagine com o outro.

As conexões humanas estão somente em busca das satisfações que esperam obter de suas relações. Isso vai ao encontro com situações como essas: pessoas desesperadas porque foram abandonadas, traídas por qualidade, e se depararam com os próprios sentidos e sentimentos facilmente descartáveis buscando quantidade. Ou ainda, pessoas desejantes da segurança que o convívio proporciona e de alguém para contar nas horas difíceis.

Não estou, com isso, colocando a total responsabilidade nos amantes de manter essas conexões rasas. O Amor nem sempre se realiza em uma relação, nem sempre tem a oportunidade de estar presente. O Amor não é feito de certezas, ele é de fato construído. E se houvesse uma palavra certa para a definição de relacionamentos, atualmente, com certeza, então esta seria: imprecisão.

As frustrações tornaram-se frequentes. O termo relacionamento cada dia mais é substituído por “conexões”. Aqui nesse texto em nenhum momento usei o termo relacionamento. Afinal, é muito mais fácil interrompermos as conexões antes de começarmos. É um termo que cabe muito bem no contexto da vida moderna, onde as possibilidades românticas podem surgir e desaparecer na velocidade que quisermos.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre o amor próprio e a fragilidade dos vínculos? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Ercília Canali
http://www.erciliacanali.com.br/

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Carreira ascendente, dedicada à área de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano. Encantada pelo olhar humanizado que pode existir nas relações interpessoais, coloca todo seu conhecimento e amor pelo trabalho a serviço do desenvolvimento pessoal e profissional de qualquer ser humano. Graduada em Serviço Social-FMU, Pós-Graduação em Gestão de Consultoria Interna-FAAP, MBA em Gestão Estratégica de Pessoas-FAAP, Professional & Self Coach, Practioner PNL, Analista Comportamental SOAR-FCU; Mentora de Mulheres para desenvolvimento profissional e afetivo; Orientadora Vocacional; Consultora de Carreira, Conselheira em Agência de Publicidade; Membro do Grupo de Estudo dos Profissionais de RH do Sinapro.
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