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Liberdade e Responsabilidade: Você é livre para escolher?

Até que ponto você é livre para expressar suas emoções? Será que para exercer sua liberdade é preciso sacrificar a do outro? Ou vice-versa?

Liberdade e Responsabilidade: Você é livre para escolher?

Liberdade e Responsabilidade: Você é livre para escolher?

Na vida, a convivência se constitui numa luta incansável pela supremacia da liberdade. Pensar na questão da liberdade significa refletir sobre a própria situação conflitante entre as pessoas na vida pessoal e no ambiente organizacional, local permeado de competição e concorrência para uma melhor posição na empresa.

Até que ponto o profissional é livre para expressar as suas emoções e atuar sobre os outros colegas? Quais são os limites à liberdade do profissional? Será que para exercer minha liberdade é preciso então sacrificar a liberdade do outro? Ou em prol do outro, devo sacrificar minha liberdade de expressão e guardar sentimentos mais profundos que possam desagradar ao outro e agradar a mim?

São poucas as pessoas que se sentem livres para expressar as suas emoções e o que está dentro de sua razão e do coração de fato.

O que é liberdade?

“Liberdade significa a capacidade de dizer ‘Sim’ quando é preciso dizer ‘Sim’, de dizer ‘Não’ quando é preciso dizer ‘Não’ e de ficar calado às vezes, quando nada é necessário — ficar em silêncio, não dizer nada. Quando se pode dispor de todas essas dimensões possíveis, existe liberdade.” (Osho, em sua obra Liberdade – a coragem de ser você mesmo)

Essa liberdade é típica de uma pessoa de atitude e bem-resolvida. Reflete a capacidade de agir sem buscar aprovação ou permissão de ninguém, contudo respeitando o outro através de uma ação responsável e empática.

A liberdade nasce da autoaceitação.

Autoaceitar-se significa enxergar com clareza as suas qualidades e virtudes, questões que você sente orgulho de expressar e tornar público. Isso porque sabe que serão elogiadas e bem aceitas. É também o reconhecimento de suas fragilidades, aquelas questões que moram lá no seu íntimo e que, quando tocadas, lhe causam uma sensação ruim.

O bom da autoaceitação é que você elimina aquelas dores emocionais causadas pelo sentimento da culpa e da vergonha, dando-lhe então espaço para um olhar de autocompaixão. Assim, com a abertura emocional não há necessidade de “guardar a sete chaves” essas fragilidades. Pelo contrário, podem se fortalecer, tornando-se, muitas vezes, pontos fortes desenvolvidos.

Sentindo-se livre emocionalmente você não tem nada a provar ou esconder. É claro que essa liberdade implica reconhecimento dos direitos do outro em ser livre também.

Outro dia me perguntaram: Como você consegue ser tão calma? Essa pergunta veio de uma pessoa que possui a intenção de mudar os outros, segundo as suas próprias referências, os seus valores e princípios.

Por essa razão tornou-se crítica e julgadora do comportamento do outro. Ao que lhe respondi: Procuro aceitar as pessoas como elas são porque isso é respeito ao outro. Assim, não fico exigindo mudanças no outro e sim mudanças em mim. Essa postura me permite ser mais calma, tranquila e ser eu mesma.

Busque a sua essência e então pratique o autorrespeito. Só assim você encontrará a sua liberdade de escolher.

LIBERDADE E RESPONSABILIDADE 

A liberdade da qual estamos falando caminha de mãos dadas com a responsabilidade, que significa habilidade para responder. Portanto, quem é responsável por si aumenta a liberdade e o repertório de dar respostas às diversas situações da vida.

Liberdade não quer dizer permissividade e caos, mas sim responsabilidade por seus atos. Ao sentir a responsabilidade por si, ocorre uma mudança no olhar a si e aos relacionamentos, e assim a pessoa entende o que é ser livre.

Liberdade é poder escolher o que deseja para si mesmo. É fazer escolhas e assumir responsabilidade pelos impactos e resultados de fato.

Liberdade é mudar de opinião e fazer nova escolha se perceber que a primeira alternativa escolhida não foi a mais adequada. A falta de liberdade aparece quando a opinião do outro se torna mais importante do que sua opinião sobre si mesmo.

Liberdade é a expressão de seus pensamentos e sentimentos, sem medo, sem culpa e sem agressividade. Se você acumula débitos emocionais e a sua bagagem pesa mais do que você suporta, a sua liberdade é utopia. Uma pessoa não é livre emocionalmente quando eventos desagradáveis corroem a sua mente com mensagens destrutivas, pois, assim, as suas energias estão todas voltadas para ocultar os sentimentos antigos e não resolvidos.

Uma pessoa é livre quando usa a razão para fazer escolhas sensatas e conscientes. A liberdade consciente está intimamente ligada a uma escolha consciente.

Seja livre! Seja consciente! Faça escolhas conscientes!

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como usar a razão para fazer escolhas sensatas e conscientes? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Vera Martins
https://vera-martins.com/

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Vera Martins Author
Vera Martins é autora dos livros: “Seja Assertivo!” e “O Emocional Inteligente”. Trabalhou por 21 anos como Executiva em Recursos Humanos e há 18 anos atua em consultoria de desenvolvimento humano. É educadora com especialização em desenvolvimento de pessoas. Possui mestrado em Comunicação e especialização em Medicina Comportamental.Atua como coach, palestrante, facilitadora de seminários e professora de universidades, tais como: Fundação Vanzolini e Escola de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo em cursos de pós-graduação.Através de intensos estudos e publicação dos seus livros tornou-se precursora da competência Assertividade e especialista em comunicação e inteligência emocional. Por isso, vem atuando fortemente nos diversos níveis profissionais nas empresas, em competências que envolvam a comunicação relacional, tais como: Estratégias de Negociação, Gestão de Conflitos, Comunicação e Influência, Liderança Assertiva, Inteligência Emocional, Coaching, Gestão de Pessoas, Formação de times e competências correlatas. É fundadora da Assertiva Educação e Cultura.
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