Vamos em direção à vida. Viva!
Cada minuto estamos experenciando algo novo em nós. Sentimentos, emoções, pensamentos, reações em nossos corpos.
Viva! Como uma saudação quer dizer que estamos comemorando, estamos ligados assim ao nosso máximo de satisfação e alegria.
Viva, deixe viver! É uma experiência que frequentemente nos parece estar presente sem que precisemos fazer a nossa parte.
Viver com alegria, nos construindo e desconstruindo, não é algo que vem. Mas algo que requer de nós sermos ativos a cada momento das nossas vidas.
Levar as coisas no automático não é a mesma coisa que permitir o fluxo da vida.
Estar em sintonia com o fluxo da vida significa poder se perceber pertencendo a ela. E ao mesmo tempo que a recebe, como ela é, participar de suas possibilidades de forma ativa e integralmente.
É muito diferente quando, sem nenhum compromisso com o nosso bem-estar, permitimos então que a vida corra sem nos cuidarmos. Nesse caso não se trata de seguir o fluxo de uma forma que possa nos nutrir positivamente. Isso, na verdade, é uma forma de nos deixar engolir.
Há elementos essenciais que são de fato parte importante para uma vida psíquica saudável. De fato somos nutridos muito mais do que por alimentos.
Viva! Esse viver se refere a viver nutridos de sentimentos, afetos, emoções, sensações, e até de pensamentos, que possam assim nos trazer algumas bases onde podemos nos sentir seguros.
A base nos ajuda a nos estruturar e nos organiza internamente. Com isso podemos tomar decisões, ações e resultados (consequências). Nesse sentido, podemos ser ativos em nossa vida e assim cada um protagonista da sua própria história.
Nesse momento de tamanha necessidade de resiliência e sustentação para que possa viver e até sobreviver, qual é então o seu porto seguro? Onde e como você se sente firme e calmo(a)?
Nesses tempos de pandemia e tantos desafios, a vida está nos convocando a parar, pensar e nos estruturar para dar assim uma resposta em direção à ela (à vida); especialmente sem nos alienar em relação a tudo que está acontecendo à nossa volta.
Precisamos nesse momento usar com muita clareza a nossa percepção. Para que isso seja possível precisamos de atenção aos nossos sentimentos e respeitá-los.
Essa convocação da vida está nos exigindo mais em relação a nós mesmos e sobre como nos relacionamos. Não vamos fugir a essa experiência. Fugir seria nos alienar do que acontece fora. Ou, por exemplo, nos fechar em relação a nós mesmos.
Precisamos encontrar, descobrir ou (re)descobrir os nossos recursos internos e percebê-los como aliados para nos melhorar. Assim, podemos, aos poucos, enxergando mais a nossa força, e as nossas possibilidades, algumas, talvez, somente adormecidas, outras absolutamente novas ou, quem sabe, até inusitadas.
Vamos em direção à vida. Viva!
Gostou do artigo? Está disposto a descobrir ou (re)descobrir os seus recursos internos e percebê-los como aliados para poder melhorar? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Rosangela Claudino
http://provoca.com.br/
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