Por que todo mundo acha que precisa de um Guru de Marketing?
Profissionais do marketing, não fiquem bravos comigo! Não estou falando de vocês. Estou falando dos “falsos gurus”.
Antes que qualquer profissional de marketing fique bravo ou brava comigo, quero dizer que estou falando de gente que se apresenta como guru de marketing e vende o mesmo “remédio” sem saber qual é a doença de fato e, muito menos, qual é a causa da dor.
Vou dar um relato pessoal primeiramente. Em 2014, fechei minha última escola de idiomas e passei a atuar como autônoma dando treinamento, consultoria e desenvolvendo executivos e colaboradores em várias empresas e como professora da FGV.
Em 2017, iniciei uma jornada de viagens em temporadas me dividindo entre o Brasil e os EUA. Naquele ano comecei a atender quase que na totalidade remotamente, via plataformas de streaming online.
Por razões variadas e em tempos diferentes, contratei algumas pessoas da área de marketing. Algumas muito boas que entregavam aquilo que prometiam e outras muito ruins que prometiam muito mais do que entregavam. Seguindo essa linha de quem é um bom profissional e não um guru, seja de marketing ou não, um excelente profissional é aquele que entrega além do que promete.
Como sou uma profissional que entrega um serviço e sou também uma cliente que compro produtos e serviços, acredito que sou passível de receber críticas. Contudo, sempre procurei entregar mais do que meus clientes demandam ou contrataram, ou, pelo menos, entregar exatamente o que havia prometido e me comprometido a entregar.
Enquanto cliente, no afã de fazer o que outros profissionais estão fazendo, algumas vezes comprei e contratei profissionais que, acreditei, poderiam salvar a minha lavoura e ainda fazer alguns milagres que eu não conseguia fazer. Obviamente, me frustrei ao não atingir os resultados.
Posso dizer que me frustrei?
Acredito que a gente só se frustra quando cria uma expectativa maior do que a realidade se apresenta. Neste sentido, a frustração vem da falta de alinhar com mais clareza as minhas expectativas com o profissional que estou contratando, ou seja, a frustração só acontece porque agimos mais por impulso e emoção do que pela razão e consciência.
Não atingi os resultados? Ou não sabia sequer quais os resultados verdadeiramente queria atingir? Ou será que os resultados que esperava eram SMART? Lembra dessa ferramenta usada para definir as metas?
O que aprendi foi que a “culpa” ou a falha, de fato, nunca é do outro. E que o “problema” estava comigo que sequer tinha clareza aonde queria chegar.
Tenho estado diariamente numa plataforma de áudio que é o Clubhouse. Tenho frequentado várias salas com temas variados, como por exemplo: negócios, carreira, neurociências, marketing, finanças… E é recorrente o número de pessoas que dizem precisar investir em marketing digital.
Posso te dizer que eu mesma já passei muito por isso! Entretanto, observando também minhas mentorandas e clientes, tenho chegado à conclusão de que nada mais assertivo e acertado do que investir primeiro em autoconhecimento e autodesenvolvimento antes, para então ter clareza do que fazer e de como utilizar o marketing a seu favor.
Quando passei por uma transição radical na minha vida pessoal e profissional, posso lhe assegurar que a mudança foi para melhor por uma única razão: investi fortemente no meu processo de autoconhecimento e autodesenvolvimento.
Se tem uma coisa que aprendi foi que sou PROTAGONISTA de minhas histórias.
E, muitas coisas, só posso terceirizar depois que sei exatamente o que quero para mim. Onde, como, quando e com quem quero chegar no lugar que defini com clareza e consciência.
Na última semana, recebi algumas pessoas me procurando para um processo de mentoria, desenvolvimento pessoal e profissional. Interessante que tenho atendido pessoas que são colaboradoras de alguma empresa, mentoras iniciantes e empresárias que já têm uma jornada. Elas querem rever ou reestruturar seu modelo de negócios.
O que posso dizer com muita segurança é que seguir a manada e fazer o que todo mundo está fazendo pode até ser mais fácil. Porém, é, além de perigoso porque a manada pode te levar a um precipício, também desinteressante, desestimulante e muito monótono. Às vezes, tenho a sensação de que estamos copiando e colando absolutamente tudo em nossas vidas, sempre à procura de fórmulas mágicas e gurus milagrosos e mirabolantes.
Se você não quer viver a síndrome de Alice e ficar exausta percorrendo caminhos que te levam a lugar nenhum, muitas vezes, pagando caro por isso, invista em você em primeiro lugar.
Um processo de autoconhecimento, de autodesenvolvimento, com uma mentoria que te tira da escuridão e que aponte assim o caminho que faça sentido para você é muito mais barato no final das contas quando você percebe o valor nessa relação de custo-benefício.
Na alegoria da Caverna de Platão, as pessoas que estão na caverna acorrentadas só veem a própria sombra. Aquela que se atreveu a romper as correntes, que saiu da caverna, viu a luz do sol, todas as maravilhas, o que lhe encantava e dava prazer, os “monstros” e tudo aquilo que ameaçava sua existência, voltou renovada para contar aos demais que a luz mesmo que doa os olhos é infinitamente mais transformadora do que a escuridão que nos faz viver à sombra.
A mentoria é um trabalho de desenvolvimento muito transformador. Porque quem caminha com você, além de trazer a luz para iluminar seu caminho, lhe aperta firmemente a mão quando estão diante de situações pelas quais nós mentores já passamos, já vivenciamos, já estudamos e já acumulamos enquanto conhecimento.
Quando você “sair da caverna” e enxergar com os próprios olhos, então conseguirá, com certeza, contratar um profissional de marketing que possa lhe ajudar sem a “cegueira” de se deixar guiar por falsos “gurus”.
Como diria Sócrates:
“Conheça a ti mesmo e conhecerás o universo e todos os deuses.”
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Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como não cair nas ciladas de um falso guru, seja ele de marketing ou não? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Cris Ferreira
https://soucrisferreira.com.br/
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