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Orgulho de ser quem se é

Enquanto tem um todo, um corpo que grita pra SER, tem toda uma sociedade que dita as regras para PERTENCER.

Orgulho de ser quem se é

Orgulho de ser quem se é

Enquanto tem um todo, um corpo que grita pra SER, tem toda uma sociedade que dita as regras para PERTENCER.

Esses dias li um post que dizia “a única escolha de um LGTB é ser quem é”, e essa frase ficou reverberando bastante por aqui. Por um lado, como bem disseram os autores do post “nossos corpos, antes mesmo que pudéssemos escolher, gritavam e agonizavam por essa verdade”, por outro lado, uma sociedade que diz quem pertence e que não abre espaço para a expressão genuína e autêntica de ser, torna tudo apertado demais, triste demais, doente demais, e isso não tem nada a ver com escolha.

Porque ESCOLHA tem a ver com consciência, consciência com espaço, espaço com companhia de qualidade. Quem tem companhia de qualidade? Quem se sentiu aceito do jeito que é? Quem se sente compreendido? Quem é que entende, que é quando a gente pode ser quem a gente é, que a potência humana se faz presente? Quem é que escolhe não ser quem se é?

“Viver com medo de ataques homofóbicos, certamente não é uma escolha, pois infelizmente vivemos numa sociedade patriarcal que performa uma masculinidade hegemônica e inviabiliza explorar as múltiplas formas de ser. Ou seja, se você se descola do que é esperado da binaridade de gênero, há sempre a marginalização e rejeição de parte de quem você é”, comenta Erick, psicólogo e um dos autores da página @papaipeando (do post citado anteriormente).

Vivemos numa sociedade genocida, que tenta matar aquilo que a gente é, e a comunidade LGTBQIA+ vive isso de forma escancarada.

Erick reflete ainda: “Quando foi que você entrou no armário? Isso ninguém quer saber, ninguém pergunta, ninguém quer se sentir culpado ou cúmplice por essa jornada dura e desumana”. E tem gente que ainda fala em escolha.

Como ter orgulho de ser quem se é?

Aqui um convite, que sejamos companhia de qualidade uns para os outros, que possamos abrir espaço para que cada um seja a versão mais autêntica e genuína de si.

Que tal perguntarmos “quando foi que você entrou no armário?” e assumirmos essa responsabilidade de facilitar o caminho de volta? Primeiro, ações afirmativas e então relações mais humanas.

Companhia, espaço e então ESCOLHAS.

E sim, escolheremos ser felizes sempre, se isso for possível. Carl Rogers, psicólogo humanista, já dizia: “ninguém dá liberdade pra ninguém, só não tira”.

Esse texto foi escrito a muitas mãos. Obrigada aos queridos Betho e Erick da página @papaipeando que me fazem sempre refletir, me aproximam do que sentem, e que contribuíram muito com esse texto.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como ter orgulho de ser quem se é? Então entre em contato com a gente. Teremos o maior prazer em responder.

Brunna Martinato & Anne Bertoli
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Confira também: O Essencial e o Simples: O Caminho da Integração do Ser

 

Somos uma empresa do setor 2.5, trabalhamos para gerar transformação social – dos pequenos comportamentos às grandes ações. Facilitamos o desenvolvimento humano e organizacional pela aprendizagem significativa. Apresentamos uma nova proposta de um jeito de ser e estar nas relações que acontecem “De Pessoa a Pessoa” .Queremos fortalecer a humanização nos ambientes de trabalho, a cultura family friendly e a saúde psicoemocional.Que as pessoas sejam quem elas são onde estiverem!
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