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Encontros de Gerações e a Nova Onda CHEUGY

Não bastasse ter que lidar com os preconceitos da geração X,, a geração Y ou Millennials agora são criticados pela GenZ como Cafonas, fora de moda, CHEUGY!

Encontros de Gerações e a NOVA ONDA CHEUGY

Encontros de Gerações e a Nova Onda CHEUGY

Baby boomers, Geração X, Geração Y, Millennials, nativos digitais e GenZ. Estes são os nomes que têm batizado e colocado gerações em blocos geracionais de aproximadamente 20 anos. E que definem comportamentos daqueles que nasceram desde 1946, logo depois da segunda guerra mundial, e os nascidos depois dos anos 2000.

A classificação pode ter algumas divergências de datas e nomes, mas basicamente os Baby boomers são as pessoas nascidas entre 1946 e 1964; a Geração X, entre 1965 e 1979; a Geração Y ou Millennials, nascidos entre 1980 e 2000; e os nativos digitais ou GenZ, nascidos depois de 2001, hoje com seus 20 anos de idade e já, muitos deles e delas, inseridos no mercado de trabalho.

Entre rótulos, conceitos, paradigmas, torna-se cada vez mais comum equipes dentro de empresas de todo porte compostas por membros das 4 gerações. Se tem uma coisa que não ajuda equipe alguma e pode, inclusive, ser um desastre impactando no resultado final de qualquer projeto é a competição doentia e os vieses de preconceitos.

No mês de junho, uma onda de “ataques” aos Millennials chegou no TikTok. Não pelas vozes das pessoas da Geração X (muito provavelmente jamais seria pelos baby boomers porque não são usuários do TikTok). Mas pelas vozes dos jovens da Geração Z ou GenZ que usam a plataforma com participação altamente expressiva.

Parece que os Millennials, hoje jovens entre 21 e 40 anos de idade, foram muitas vezes chamados, até por Simon Sinek, grande estudioso e analista dos comportamentos dessa geração, de mimados (entitled). De acordo com Simon, os Millennials ou geração Y foram criados por pais que os fizeram acreditar que são pessoas muito especiais. Que não podem sofrer frustrações, que receberam medalhas mesmo pelo último lugar, que culparam os professores pelas péssimas notas de seus filhos.

Essa geração se deparou, obviamente, com a realidade quando chegam no mercado de trabalho que não premia os últimos colocados (ou losers), que será responsabilizada pelos seus erros e fracasso. E se transformou numa geração com mais baixa autoestima de todas as gerações anteriores. Isso porque se comparam com milhares de outros jovens mais ricos, mais bonitos, mais bem-sucedidos, ou que aparentam ser, nas redes sociais.

Entretanto, essa é uma geração que dá cada vez menos valor à propriedade e a ter posses. Uma geração que valoriza a experiência, a diversidade e o direito de se posicionar como quer e acredita, que luta pelas causas sociais e ambientais. Uma geração que está sempre conectada (literalmente), digital e tecnológica.

Não bastasse ter que lidar com os preconceitos de muitos conservadores da Geração X, analógica, que insistem no discurso de que “no meu tempo as coisas eram melhores”, a Geração Y ou os Millennials agora estão sendo criticados pelos da GenZ com uma lista do que consideram literalmente CAFONA ou que fazem os outros PASSAREM VERGONHA, coisas e atitudes FORA DE MODA como sendo CRINGE (palavra que já aparece na lista do que já saiu de moda e já está desatualizada), agora já substituída por CHEUGY.

A lista chega a ser hilária, mas deve ter um fundo de verdade para os GenZs. Segundo essa lista, é CAFONA ou CHEUGY: ter lido Harry Porter, assistir vídeos motivacionais, usar calca skinny, gostar de rock, monogamia, tomar café, pagar boleto, usar cabelo de lado, usar “rsrs”, emojis, hashtags, Facebook, etc, etc, etc.

Brincadeiras à parte, o fato é que estejamos nós em qualquer lugar de liderança, como pais dentro de nossas casas ou nas nossas empresas, precisamos nos despir de todos os nossos preconceitos. Ouvir mais as pessoas seja de qual geração for e abrir o diálogo para entendermos como construir relações harmônicas, saudáveis e produtivas.

Neste sentido, o conhecimento e não FICAR FORA DE MODA é a melhor maneira de não sermos CAFONAS. E fundamentalmente de aprendermos uns com os outros e de crescermos enquanto seres humanos, sem verdades absolutas. Mas na construção de verdades possíveis, pacíficas, agregadoras e felizes.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre os encontros de gerações e a nova onda CHEUGY? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Cris Ferreira
https://soucrisferreira.com.br/

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Cristiane Ferreira é Coach formada pelo IBC – Instituto Brasileiro de Coaching, Professora da Fundação Getúlio Vargas com cadeiras em Liderança, Coaching, Inteligência Emocional, Técnicas de Comunicação e Empreendedorismo, Palestrante, Empresária do setor de Educação desde 1991, Graduada em Letras pela UFMG e Pós-graduada em Linguística Aplicada pela UFMG, MBA em Gestão de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, Formada em Inglês pela University of New Mexico, EUA, Apresentadora do Programa Sou Múltipla, Fundadora da Associação das Mulheres Empreendedoras de Betim, Ex-Presidente da Câmara Estadual da Mulher Empreendedora da Federaminas (2014/2016), Destaque no Empreendedorismo feminino, recebeu vários prêmios entre eles o “Mulheres Notáveis – Troféu Maria Elvira Salles Ferreira” da ACMinas, troféu Mulher Líder, “Medalha Josefina Bento” da Câmara Municipal de Betim, “Mulher Influente” do MG Turismo e o “Mérito Legislativo do Estado de Minas Gerais”, Comenda Amiga da Cultura da Prefeitura Municipal de Betim.
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