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Crenças Assertivas: Como estamos gerenciando nossa vulnerabilidade?

Faça o exercício de Crenças Assertivas e veja quanta autonomia emocional você tem para ser o que você é na sua essência e os impactos em sua vulnerabilidade.

Crenças Assertivas: Como estamos gerenciando nossa vulnerabilidade?

Crenças Assertivas: Como estamos gerenciando nossa vulnerabilidade?

É normal, na jornada da nossa vida, criarmos crenças que ditarão nossos padrões de comportamentos sociais na busca de sentimentos de adequação, amor e valorização, tanto nos relacionamentos pessoais como nos profissionais.

Quando nos sentimos confiantes em nossos relacionamentos, nos sentimos livres e à vontade para expressar com tranquilidade e leveza nosso jeito de ser, a nossa essência, sem medo de ser julgado, criticado, excluído e rejeitado. Mas, o nosso maior desafio é quando surgem inseguranças e a nossa autoconfiança titubeia, colocando em xeque nossas necessidades sociais de “Ser importante”, “Ser competente” e “Ser aceito e querido”. Aí nosso comportamento dependerá das escolhas que fizermos, ou seja: Serei assertivo ou defensivo?

Se escolhermos o comportamento defensivo, é provável que adotaremos estratégias defensivas, levando-nos ao enrijecimento mental, inflexibilidade cognitiva e distorção da realidade pelos vieses cognitivos.

Quero citar aqui apenas cinco vieses que adotamos para fugir da dor emocional da frustração de não atender ao “EU” idealizado:

  • Tenho que acertar sempre (perfeccionismo);
  • Tenho que ter razão sempre (dissonância cognitiva);
  • Preciso agradar o outro sempre (sedução);
  • Tenho que ser forte sempre (super-herói);
  • Não preciso de ninguém (autossuficiência).

Faça aqui uma reflexão. Em uma reunião de trabalho, você já caiu na armadilha desses vieses? Você já viu algum colega em uma situação conflitante por causa desses vieses? Qual foi o impacto no resultado da reunião? Ou outra situação?

Se escolhermos o comportamento assertivo para gerenciar a nossa vulnerabilidade, nossas estratégias de defesas serão o enfrentamento da nossa vulnerabilidade e viver com ousadia, pautadas pelas crenças assertivas que partem de princípios do respeito a si e ao outro, igualdade, imparcialidade, autonomia, responsabilidade, pensamento racional e escolhas conscientes.

Faça o exercício sobre Crenças Assertivas. Reflita o quanto você protagoniza e tem autonomia emocional para ser o que você é na sua essência.

EXERCÍCIO DE REFLEXÃO: CRENÇAS ASSERTIVAS

Em cada questão, circule o ponto da alternativa que corresponda à sua percepção. Depois pense nos impactos que estão dando em sua vulnerabilidade. Aja e mude.

Eu acredito que tenho e uso os seguintes direitos:

Sempre

Às vezes

Raramente

1. É claro que considero as pessoas ao meu redor. Porém, eu tomo minhas decisões, julgo e controlo meus pensamentos, sentimentos e comportamentos, independentemente do que os outros pensam.

2. Da mesma forma que tenho facilidade de dizer “SIM” também digo NÃO” sem ansiedade e explico e justifico meu comportamento somente quando julgo necessário. Sou meu próprio juiz na avaliação de meu comportamento.

3. Eu escolho quando eu não quero ou quero ser responsável pela solução dos problemas das pessoas. Escolho conscientemente qual o nível de envolvimento terei com o problema do outro, sem culpa.

4. Eu consigo perceber quando a ideia do outro é melhor e sinto-me confortável em mudar minha opinião.

5. Quando cometo enganos não fico me punindo, ao contrário, perdoo-me e procuro entender onde e por que errei para ser melhor na próxima vez. Quando o outro erra, sou tolerante e empático, buscando resolver o problema, e não atacar a pessoa.

6. Eu me sinto tranquilo quando tenho que dizer “não sei”, principalmente quando a informação não faz parte da essência de meu trabalho.

7. Eu não vivo à mercê da boa vontade dos outros para me sentir seguro e aceito. Eu me aceito no meu jeito de ser e acredito que tenho credibilidade e aceitação das pessoas.

8. Quando percebo que um colega não compreende meus sentimentos e desejos, não me ofendo, ao contrário, digo-lhe claramente o que quero e o que sinto. E vice-versa. Quando peço desculpas a alguém por tê-lo ofendido sem querer e, mesmo assim, ele não aceita minhas desculpas, eu digo com tranquilidade “não compreendo”.

9. Quando alguém aponta um “defeito”, eu não fico desapontado e nem com raiva, ao contrário, respeito a opinião do outro e agradeço o feedback. Depois decido se devo mudar ou não, isso porque me aceito e possuo autoconhecimento de minhas fortalezas e fraquezas.

10. Quando me posiciono, percebo que sou ouvido e as pessoas levam em conta minhas ideias. Não abdico de dizer o que penso nas reuniões e não fico com raiva se ouvir um não das pessoas. Para mim, a omissão é pior do que uma ideia exposta e não aceita pelo grupo.

11. Eu respeito o jeito de cada um e aceito que as pessoas tenham os mesmos dez direitos citados nos relacionamentos comigo. Eu sou empático com pessoas em situação vulnerável e ajudo no seu fortalecimento emocional para enfrentar a situação.

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Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como gerenciar suas vulnerabilidades? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Vera Martins
https://vera-martins.com/

Confira também: Por que a RAIVA nos leva a FICAR NA DEFENSIVA?

 

Vera Martins Author
Vera Martins é autora dos livros: “Seja Assertivo!” e “O Emocional Inteligente”. Trabalhou por 21 anos como Executiva em Recursos Humanos e há 18 anos atua em consultoria de desenvolvimento humano. É educadora com especialização em desenvolvimento de pessoas. Possui mestrado em Comunicação e especialização em Medicina Comportamental.Atua como coach, palestrante, facilitadora de seminários e professora de universidades, tais como: Fundação Vanzolini e Escola de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo em cursos de pós-graduação.Através de intensos estudos e publicação dos seus livros tornou-se precursora da competência Assertividade e especialista em comunicação e inteligência emocional. Por isso, vem atuando fortemente nos diversos níveis profissionais nas empresas, em competências que envolvam a comunicação relacional, tais como: Estratégias de Negociação, Gestão de Conflitos, Comunicação e Influência, Liderança Assertiva, Inteligência Emocional, Coaching, Gestão de Pessoas, Formação de times e competências correlatas. É fundadora da Assertiva Educação e Cultura.
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