Não, não é autoajuda, charlatanismo terapêutico nem misticismo do bem-estar. A Psicologia Positiva é uma abordagem que baseia-se em evidências científicas para promover crescimento com plenitude e autorrealização.
É esperado que novos movimentos, metodologias ou terapias gerem um certo desconforto no status quo do conhecimento, estimulando reações de desconfiança ou até mesmo de desmerecimento.
É desconfortável mesmo desconstruir convicções, colocar premissas à prova e rever atuações, elaboradas a tanto custo, mediante vasto investimento intelectual.
Mas, cavalheiros, relaxem as armas, esse não é o caso da psicologia positiva. Ela surge, formalmente, no coração da psicologia, pelas mãos de Martin Seligman, quando este era presidente da Psychological Association (APA), ele mesmo um pesquisador, estudioso e professor.
Não nasce para combater ou destituir e sim para redirecionar o olhar e resgatar uma parte da psicologia que não se dedica às doenças e aos transtornos, mas sim à autorrealização e ao bem-estar.
A psicologia positiva ressurge como uma “reparação de dívida histórica” uma vez que até a segunda Guerra Mundial a psicologia está inteiramente debruçada em solucionar patologias e entender transtornos para tornar possível que todos gozassem de saúde mental e emocional.
Uma vez feito isso, era a hora de ajudar pessoas saudáveis a terem vidas mais plenas, que valessem realmente a pena estar vivo. Afinal, sabemos que saúde não é ausência de doença, é a possibilidade de desenvolver-se e explorar os próprios potenciais humanos integralmente e intensamente.
Mas como fazer isso? Com palpites, conselhos e autoajuda?
Não, era necessário novamente ter evidências científicas para consolidar parâmetros de conduta que pudessem beneficiar o máximo de pessoas possível. Há então a força-tarefa de uma equipe de psicólogos e pesquisadores norte-americanos, extremamente qualificados, que iniciou uma frente para investir em estudos científicos do que faz a vida ser digna de vivê-la. Estudos centrados nas forças e nas potencialidades humanas, norteadoras confiáveis para nos levar a essa vida plena e realizadora.
Há muito mais a conversarmos sobre isso, mas os caracteres não permitem. Continuemos no próximo artigo. Por ora, pergunte e investigue o que faz a vida merecer ser vivida para você.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a Psicologia Positiva e a vida que vale a pena ser vivida? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Tatiana Avolio
https://www.estacaolideranca.com.br
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