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O Futuro das Relações: O que podemos esperar dele?

Será que as relações do futuro serão pautadas na compaixão, na harmonia e no sentimento de integração? Será um processo individual e coletivo?

O Futuro das Relações: O que podemos esperar dele?

O Futuro das Relações: O que podemos esperar dele?

“Previsões moldam nossas decisões e as decisões moldam nossas vidas”, é o que reforça Tetlock e Dan Garner em seu livro Superprevisões. Além disso, te dizemos que as relações são o centro da nossa cultura. E, assim, esperamos que você se interesse em refletir a partir do nosso artigo.

Mas veja, não somos e nunca seremos superprevisoras. Então, é com algum desconforto (e vamos com desconforto mesmo) que estamos aqui, sustentando o desejo de compartilhar pensamentos.

Nossa perspectiva considera muito nossa experiência, já que somos facilitadoras de relações em ambientes corporativos e, dentre outros estudos, dois pontos de duas abordagens importantes:

  1. A Abordagem Centrada na Pessoa – Linha da Psicologia humanista de Carl Rogers, base de todo o nosso trabalho e a crença da TENDÊNCIA ATUALIZANTE inerente humana. Visão que nos convida a olhar para as pessoas e seus processos. Isso com a certeza de que todos estão a todo momento fazendo o melhor que podem com os recursos que têm. Que tudo que está vivo pressupõe um próximo passo, e que esse próximo passo é sempre em direção a algo melhor.
  2. A Dinâmica do Espiral e os Níveis de Consciência – um trabalho de décadas de pesquisas trazido pelo psicólogo Clare Graves, com a participação de Don Beck e integrado ao trabalho de Ken Wilber – visões que revelam que a evolução humana é individual e coletiva e acontece de forma ascendente e inevitável.

Ou seja, assumimos aqui uma visão ascendente e positiva sobre o ser humano e as relações.

Compreendemos assim que, ao passo em que o ser humano evolui, ele vai tomando consciência do seu próprio nível de complexidade. Não se desfaz dos aprendizados acumulados e de valores anteriores, mas vai integrando ao seu ser novos despertares. Isso, então, o coloca de olhos abertos também à complexidade do mundo em que vive.

Convidamos você a observar ao seu redor. Por exemplo, todos os movimentos de acolhimento da diversidade, no desejo de inclusão das diferenças, que antes eram como não fossem percebidas. As diferenças, a opressão da minoria estavam ali e muitos de nós não enxergávamos. Hoje tomamos consciência dessa complexidade, despertamos para isso.

Haverá um momento, independentemente do tempo que isso leve, e inevitável nessa visão positiva, em que não sentiremos mais essas diferenças novamente, mas por terem sido absolutamente incluídas. Há uma cena interessante para visualizar as relações do futuro:

“Se imagine andando numa rua cheia, muito cheia, com muitas pessoas, todas diferentes de você, em características físicas, comportamentos, expressões. Você anda por elas e (diferente de hoje) nada te chama a atenção. Tudo é leve e brando, conhecido ao ponto de não experimentar a intensidade de um sentimento só. Não há surpresa alguma, mas a leveza da paz e do conhecido.”

Estamos falando do dia em que, na relação com outro ser humano, por mais diferente que ele seja da gente, em pensamento, sentimento ou jeito de ser e estar no mundo, nada mais nos atravessará ou nos invadirá. Um dia saberemos lidar de forma fluida com níveis elevados de complexidade.

As relações do futuro serão pautadas na compaixão, na harmonia e no sentimento de integração.

E esse é um processo individual e coletivo, sem tempo certo. Mas talvez você já possa dizer quais relações e questões te atravessam ou não. Quais te tiram do sério ou já foram acolhidas e incorporadas por você, com as quais você já tem paz. Talvez, a partir dessa visão, possa também se propor a sustentar suas relações como espaços para cura e cocriação desse futuro, onde os contrastes e as diferenças são recursos de APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA, pois através deles entendemos o que evitar e o que buscar.

O futuro das relações pode ser GAIA, trazendo a visão da teoria criada pelo cientista britânico James Lovelock, onde reconhece que os seres humanos são autorresponsáveis e percebem que coevoluem e integram, assim como as demais espécies, o ecossistema que habitam.

Como chegaremos lá, nesse futuro positivo das relações, é um convite para o amor para o perdão.

Gostou do artigo? Quer conversa mais sobre o futuro das relações? Então procure a gente e vamos criar essa realidade que tanto desejamos.

Anne Bertoli & Brunna Martinato  
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Somos uma empresa do setor 2.5, trabalhamos para gerar transformação social – dos pequenos comportamentos às grandes ações. Facilitamos o desenvolvimento humano e organizacional pela aprendizagem significativa. Apresentamos uma nova proposta de um jeito de ser e estar nas relações que acontecem “De Pessoa a Pessoa” .Queremos fortalecer a humanização nos ambientes de trabalho, a cultura family friendly e a saúde psicoemocional.Que as pessoas sejam quem elas são onde estiverem!
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