Nos aproximarmos do que nos define é ir em direção a quem somos.
Como você responde se alguém pergunta quem é você? Em que você pensa para responder essa pergunta?
Você responde seu nome, sua profissão, onde mora etc.? É até comum respondermos assim, mas essa resposta está muito longe de nos definir.
Muitas vezes queremos e até exigimos que outras pessoas saibam sobre nós, adivinhem o que queremos, como somos, o que não gostamos, entre outros detalhes, mas nós mesmos não temos essas respostas.
Esse tipo de atitude causa uma confusão enorme. Cobramos, discutimos ou até brigamos. Nos sentimos pequenos, acuados, não sendo levados em consideração, por gestos e palavras, de algumas pessoas, sem darmos a elas a mínima ideia de quem somos de verdade.
A linguagem, as formas de expressão e a palavra estão aí para nos ajudar.
Identificar quais são os valores que te regem. Aqueles valores que você não quer e não vai abrir mão é uma forma muito forte e importante de se aproximar da sua essência.
Não estou dizendo que é uma tarefa fácil, porque muitas vezes estamos tão iludidos e misturados com o que os outros querem de nós ou o que achamos que devemos ser para alguém, que aquilo que realmente tem a ver com a nossa essência fica em último plano de importância, de tal forma que aquilo que deveria nos ser mais caro acaba ficando escondido, turvo, inacessível.
Volte para si para encontrar os outros. Fazer o contrário só vai fazer com que se perca de si mesmo.
As obrigações da vida cotidiana e hábitos enraizados também não são, nem definem o que somos. As máscaras que nossas atividades nos impõem distorcem nosso Ser.
Uma profissão, um cargo, uma função, são parâmetros para nos colocar em determinados momentos em posições que ajudam a ter um ponto de apoio e um norte para traçar um caminho e chegar a um ponto, isso até nos ajuda, mas é só isso, portanto não somos uma definição com um título.
Nem mesmo todo conhecimento que a vida acadêmica pode nos trazer pode nos definir.
O conjunto de tudo isso, adicionado a muitos outros parâmetros, nos ajudam a ter referências na nossa caminhada, mas aquilo que somos, está sustentado em algo muito maior relacionado à nossa “essência”.
Pense naquilo que te remete à sua espontaneidade, naquilo que flui naturalmente para você com leveza. Junte ao que sugerimos pensar acima sobre ao que realmente tem importância para você (seus valores).
Perceba esses pontos na sua vida, aproxime-se deles. Seja leal com você mesmo, e cuide-se!
Gostou do artigo? Quer saber mais como ser leal com você mesmo e se cuidar? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Rosangela Claudino
http://provoca.com.br/
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