METAVERSO: O Facebook morreu, salve a META!
Meus amigos, eu havia prometido que trataria com mais detalhes do tema “METAVERSO”, mas decidi adiar e, na última postagem, trouxe outro assunto extremamente importante à nossa reflexão. Afinal, estamos em meio a momento complicado na História humana, em que uma agressiva pandemia e as baixas perspectivas econômicas ameaçam as pessoas, gerando demissões, falta de oportunidades profissionais, reforma nas relações capital e trabalho, e dívidas que as famílias não conseguem saldar.
Na postagem de hoje vou, enfim, cumprir aquela minha promessa. Para quem nunca ouviu a expressão METAVERSO (ou mesmo para quem tem dúvidas a respeito), adaptarei a seguir o conceito que a empresa de comunicação BBC repercutiu pelo mundo, recentemente:
A palavra “meta” vem do grego e significa algo como “além”. Uma pista inicial do que é o METAVERSO é a realidade virtual, mas especialistas da área dizem que ele é na verdade muito mais do que isso, valendo apostas de ser, de fato, o próprio futuro da internet.
É como se realidade virtual fosse para o METAVERSO o que os celulares tijolões dos anos 1980 representam hoje perto dos smartphones. Em vez de precisar estar em frente a um computador ou celular para se conectar, as pessoas em metaverso podem usar uma espécie de fone de ouvido para mergulharem em todo tipo de ambiente virtual — desde shows, confraternizações com amigos e parentes e reuniões de trabalho.
Nesse mundo digital, cada usuário pode ter um avatar para chamar de seu, um “bonequinho” único que seria a representação de si mesmo. Essas possibilidades foram abertas graças a avanços tecnológicos como a conexão 5G, que permite uma conectividade melhor, mais consistente e móvel.
Apenas neste ano, o Grupo Facebook anunciou investimentos de US$ 50 milhões na área responsável por desenvolver seu METAVERSO.
Isso inclui a contratação de dez mil profissionais para trabalharem sob o comando de um dos pioneiros do Facebook, Andrew Bosworth. Atualmente, ele é vice-presidente do Reality Labs (Laboratório de Realidade, em tradução direta) e desenvolve soluções de RA (Realidade Aumentada) e RV (Realidade Virtual). A partir de 2022, ele assumirá a chefia da Área de Tecnologia.
É importante o leitor lembrar que o chamado Mundo VUCA significa a união de conceitos como volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade. Ao que foi acrescido da letra H (VUCAH) por conta da crescente hiperconectividade. Portanto, o METAVERSO será a evolução conjunta desses conceitos para um patamar novo, com muito mais interação das pessoas e das coisas. Por exemplo, projeta-se que o comprador de um carro poderá fazer o test-drive à distância, com um simulador virtual.
Como não poderia ser diferente, vários gigantes da tecnologia estão entrando nessa corrida do METAVERSO e, por ora, parece que o Grupo Facebook está à frente dos demais. Como parte dessa corrida, o Grupo Facebook assumiu a troca e mudou sua marca corporativa, como foi anunciado ao final de outubro de 2021, pelo próprio Mark Zuckemberg (assista ao vídeo abaixo).
A mudança de logo não se aplica às plataformas individuais como, por exemplo, o Facebook, Instagram e Whatsapp, apenas ao grupo que as controla. O interesse está em ampliar o alcance e a representação da realidade virtual e do METAVERSO. Projetar um mundo online onde as pessoas poderão ter entretenimento e desenvolver trabalho. E, ainda mais, realizar a comunicação com uso de aparelhos de realidade virtual.
De acordo com a revista americana Forbes, em sua edição de 29/10/2021:
“o mercado global de realidade virtual e realidade aumentada deve ultrapassar US$ 100 bilhões em 2022”.
Há quatro tipos de tecnologias que deverão crescer rapidamente, a partir desse novo ambiente criado pelo METAVERSO (a seguir, resumo do conteúdo da publicação – clique aqui para ler por completo), a saber:
1. Personal ID
Avatar e METAVERSO são conceitos complementares, mas a identificação pessoal é um elemento central. Com mais interações nas redes sociais, as pessoas começam a ter vários tipos de avatar. Então, em algum momento, será necessário unificar essa identidade;
2. Geolocalização
Mais importante do que olhar somente para as tecnologias chamadas “disruptivas” como Realidade Aumentada e Realidade Virtual, a capacidade maior de Geolocalização poderá ser uma mudança marcante gerada pelo METAVERSO;
3. Blockchain e NFTs
Com a demanda por transações dentro do universo virtual, blockchain (o sistema que permite rastrear o envio e recebimento de informação pela Internet, especialmente quando se trata de ativos e moedas) e NFTs (certificados digitais de segurança) também devem seguir em alta;
4. Customização em escala
A possibilidade de criar e recriar ambientes é fundamental para que o METAVERSO seja um ambiente dinâmico. Ou seja, a criação de avatares oferecerá às pessoas uma chance ainda maior – e mais acessível – de assumir novos papéis ou personagens.
Como nada no mundo dos negócios acontece de forma livre, simples e com amplo consenso, a marca META começa a receber questionamentos de outras empresas que a utilizam em seus campos de atuação. Não sabemos o que vai acontecer em relação a essas disputas, mas o mundo do METAVERSO não tem volta, o Facebook não é mais a marca do famoso grupo e, agora como Meta, todos nós veremos algo de novo acontecer.
O que até bem pouco tempo, só existia em filmes de ficção científica. E você, profissional de coaching, está se preparando para trabalhar com essa novidade? Tem se atualizado, de fato, com relação às tecnologias?
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre o Metaverso, a mudança do Facebook e demais tecnologias? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um forte abraço!
Mario Divo
https://www.mariodivo.com.br
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