O legado de Marília Mendonça na Comunicação!
O Brasil perdeu uma grande estrela da música, no início deste mês, levando a tristeza para milhões de fãs. No entanto, ela conseguiu fortalecer a comunicação, por intermédio das suas letras e melodias.
Em muitos artigos que eu escrevi aqui, nesta coluna, afirmo que o melhor orador é aquele que consegue trabalhar as palavras com maestria e conquistar a sua plateia por entender o seu público. E, foi justamente isso que Marília Mendonça fez em sua meteórica carreira. Acreditou que as suas palavras mudariam as pessoas e fortaleceriam o respeito e a valorização delas, mas principalmente das mulheres.
A pergunta que todos temos que fazer sempre em que elaboramos um plano de uma apresentação é:
“O que o meu público precisa mudar para ser melhor do que é hoje?”
Eu sei que é muito difícil ter essa resposta, pois são muitas variáveis que podem chegar a inúmeras respostas ou resultados em que não estamos acostumados ou não queremos perceber que são para nos conectarmos com essa massa que tanto sonhamos conquistar.
E tudo começa, de fato, com o palestrante descendo do palco e caminhando na plateia, fazendo corpo a corpo, olhando nos olhos das pessoas, ouvindo os comentários e críticas das pessoas. E, na verdade, deixando com que as pessoas sejam os personagens das histórias que serão contadas nos exemplos passados em cada uma das observações da palestra.
Ser um profissional integrador é entender que a capacidade de estar presente é maior do que ser presente. Isso porque a alma se conecta com as pessoas sem a necessidade de proferir alguma palavra sequer. Fortalecendo os seus conceitos e levando para as pessoas o conhecimento proposto. Como resultado final, ver a transformação das pessoas que levarão para vida os seus conselhos, as suas orientações, as suas técnicas. Mas, além disso, a sua essência, pois sabem que em você enxergam alguém igual a eles. Dessa maneira, o palestrante terá o dever e missão cumpridos.
Marília Mendonça fez o que muitos gostariam de fazer e muitos não tiveram a mesma coragem. A coragem de olharem para si e buscarem o melhor que possuem. E oferecerem de uma forma genuína, sem esperar nada em troca, sendo generosos, querendo construir, agregar e multiplicar.
A comunicação é assim. Ela não escolhe o meio que será oferecida para as pessoas. Ela não escolhe sexo, cor, gênero, ideologia, etnias ou qualquer característica que seja alvo de contradições.
A comunicação é falada, escrita, ouvida, cantada, desenhada, dentre tantas formas e em todas podemos afirmar que alguém entenderá a mensagem. Fará a avaliação pertinente para seguir em frente, aprimorando e adequando aquilo recebido. Para que, finalmente, escreva diversos capítulos de nossas histórias, assim como foi com a rainha da sofrência, idealizadora do feminejo, Marília Mendonça.
Gostou do artigo? Quer discutir mais sobre o legado de Marília Mendonça na comunicação? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Sidney Botelho
http://www.sidneybotelho.com.br
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