RH e BPRH na escalada para redirecionar o foco e reorganizar as “agendas”
Já foi o tempo que o RH era, em sua maioria, composto por psicólogos, pedagogos e administradores. Com determinação e persistência em avançar em seu modelo de atuação, RH tem captado profissionais de múltiplas formações. Por exemplo: economistas, engenheiros, matemáticos/ estatísticos, advogados, tecnólogos, comunicólogos, gerenciadores de projetos, dentre outros.
Dentro deste universo em constantes mudanças desde a globalização e caminhando pelas novas tecnologias digitais inovadoras, o RH que manteve seu modelo de atuação há décadas, entende a urgência em reinventar-se agindo, revendo estratégias já traçadas e conhecidas, para protagonizar ações que impulsionem respostas com a velocidade solicitada, necessária e amplificada.
Isso tem se refletido diretamente nos conceitos de gestão, no papel/representatividade e na estrutura do RH. Deixando de ser centralizado e avançando em estratégias inovadoras e disruptivas. Buscando acompanhar a aceleração de seus negócios e revendo suas operações para alcançar estratégias traçadas. Pressionado pelos anseios de maior amplitude de experiências, seus colaboradores têm sido fundamentais para o alcance da maior satisfação de seus clientes.
Tais fatores citados acima, ampliaram os desafios dos “Business Partners” tanto internamente quanto externamente ao RH, no modo de influenciar e se relacionar, assim como, na atuação estratégica que muitas vezes deixa a desejar, encoberta por demandas e rotinas cotidianas de execução e operacionalização de serviços compartilhados, incluindo o desenho de projetos, ferramentas e metodologias que muitas vezes não têm conseguido responder pelos avanços de constantes demandas e soluções mais ágeis de novos problemas e demandas.
Ao repensar sua forma de atuar e garantir a plena e abrangente efetividade nessa transformação, o RH iniciou então uma forte escalada para redirecionar o foco e reorganizar sua “agenda”.
Reviu-se como “Centro de Excelência”, mais enxuto e flexível, apoiando soluções e fornecendo assessoria à questões críticas e desafiadoras. Um RH sempre pronto a suportar, de fato, a estratégia da empresa, reduzindo etapas e processos. Ampliando e refinando competências (soft e hard), onde a “especialização” deverá ser tratada, automatizada e considerada aos que possuem tais conhecimentos, sendo reconhecidos e recompensados por estes desafios (especializados e fornecidos, também, fora da Organização).
Ao sair da missão puramente transacional e amplia-la para a “analytics”, os BPs podem assim atingir o patamar estratégico esperado. E sua missão como “influenciadores empáticos nas relações com as pessoas”, poderá ampliar em sintonia com a visão de negócios aliada à leitura e compreensão de dados aplicáveis. Sendo então, percebidos como Parceiros de Negócios pelos demais stakeholders. Cada vez mais, a existência de um “centro de pesquisas” robustas deve estar, sinergicamente, associada entre RH e equipes com know-how tecnológico. Para que, em conjunto, possam traduzir necessidades e perspectivas alinhadas a questões complexas e modeladas aos cenários. E garantir que novas experiências e questões possam sre compreendidas e atendidas.
Agora, mais do que nunca, nesta nova escalada, tanto RH e por conseqüência os BPRH vêm redirecionando o foco e reorganizando novas e importantes agendas compartilhadas internamente, que possam trazer respostas mais ágeis, ser rapidamente testadas, ajustadas e implementadas.
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Fátima Farias
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