Burnout e Gestão do Autocuidado: Se cuidar ou se queimar?
É sabido que médicos, enfermeiros, professores, policiais, bombeiros estão entre as profissões que mais desencadeiam a Síndrome de Burnout, denominação mais conhecida da síndrome do esgotamento profissional.
Também apurou-se que 30% dos trabalhadores brasileiros, aproximadamente 33 milhões de pessoas, apresentam a síndrome.
Mas, afinal, o que define essa síndrome? O esgotamento físico e emocional, muitas vezes ocasionado pelo desequilíbrio entre a atividade profissional e a vida pessoal. E que pode apresentar sintomas diversos como, por exemplo: cansaço e desânimo excessivo, dores musculares, insônia, irritabilidade, lapsos de memória, pessimismo, falta de apetite. Além disso, baixa autoestima, dificuldade de concentração, baixa imunidade, depressão.
Recentemente, a Síndrome de Burnout passou a ser reconhecida como doença ocupacional. Agora tem um código específico na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde: o CID-11. A partir dessa classificação e a instituição do nexo causal entre a síndrome e a atividade profissional, surge assim a responsabilidade do empregador em reparar os danos.
E quando o empregador é o próprio profissional?
Extremamente relevante e pouco abordado, é quando quem desenvolve a síndrome é o profissional autônomo, o empreendedor ou o empresário. E então quem será o responsável pelo nexo da casualidade? O próprio doente?
Nesse caso não adianta recorrer aos afastamentos e licenças, o indivíduo incapaz de conduzir as suas atividades, se afunda ainda mais no desequilíbrio…
Conscientização, autoconhecimento, autocuidado, prevenção devem fazer parte do currículo acadêmico e prático para serem praticados continuamente, principalmente por aqueles que seguirem “senhores” das suas carreiras e negócios.
As análises e os acompanhamentos dos órgãos de saúde pública não podem deixar de lado esse contingente. Um contingente que também é gerador de riquezas e oportunidades para os demais.
E também, consultores, mentores, professores e orientadores, podem desenvolver a habilidade e cultivar a tarefa de abordar essas questões. E incentivar o autocuidado a todos profissionais que estejam sob o seu olhar.
Faz sentido?
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a Síndrome de Burnout e a Gestão do Autocuidado? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Cristina Goellner
http://www.syntonie.com.br
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