Cosmovisão Holossistêmica: O que é e por que você precisa saber (parte final)
Dando continuidade ao artigo publicado anteriormente sobre Cosmovisão Holossistêmica, hoje vamos à parte final. Caso você não tenha lido a partes anteriores, então acesse: Cosmovisão Holossistêmica: O que é e por que você precisa saber (parte I); Cosmovisão Holossistêmica: O que é e por que você precisa saber (parte II), Cosmovisão Holossistêmica: O que é e por que você precisa saber (parte III); Cosmovisão Holossistêmica: O que é e por que você precisa saber (parte IV), Cosmovisão Holossistêmica: O que é e por que você precisa saber (parte V) e Cosmovisão Holossistêmica: O que é e por que você precisa saber (parte VI)
A Cosmovisão Holossistêmica nas Organizações
Exercício de Cosmovisão
Arrume um lugar confortável e desligue o celular.
Sente-se confortavelmente. Se necessário. peça para não ser incomodado por alguns minutos.
- Respire profundamente e relaxe;
- Selecione um fato que te aborrece, ou entristece;
- Agora, abra a mente, e tente ampliar a sua visão, olhando para este fato sob novos ângulos, aspectos que você não conseguia ver antes;
- Abra o seu coração e tente compreender o que se passou. Sinta o mesmo fato de forma diferente, mais ampliado;
- Veja como muda a sua compreensão. Agora amplie a sua vontade, e tente compreender de uma nova maneira de agir. Compreenda, sinta e veja que você pode compreender e agir de uma maneira mais ampla;
- Respire profundamente. Sinta-se em paz;
- Levante-se lentamente e, sem falar com ninguém, faça uma interação com a natureza. Se você mora em uma casa, saia até o quintal e veja a natureza pulsando. Se você mora num apartamento, vá até um vaso de flor e sinta a vida pulsando ou num animalzinho de estimação. Ou então numa paisagem de um quadro, sinta como se você estivesse no local e sinta o sol, o vento, a vida enfim, se manifestando.
Conclusão
As pessoas anseiam pela felicidade. Quando entendemos isso, já não podemos julgar mais ninguém. Ninguém faz o seu pior. As pessoas anseiam acima de tudo por ser amadas e compreendidas. E amar as pessoas implica na aceitação incondicional.
A nossa dificuldade de viver está ligada à visão que temos de mundo.
Vivemos do jeito que vemos o mundo. Cada pessoa vê o mundo de forma diferente, dependendo das suas percepções. Somos nós que enxergamos o mundo assim e então o mundo é assim para nós. Se quisermos mudar alguma coisa, precisamos então mudar ou ampliar a nossa visão. E, além disso, estimular as pessoas a ampliarem as suas visões de mundo, de vida e de relacionamentos.
Com a crise nos suportes tradicionais advindos das religiões e de princípios científicos defasados, está de fato ocorrendo também uma profunda crise no interior das pessoas. Quem somos? Donde viemos? Qual o sentido da vida?
Não é à toa que cresce o número de suicídios, geralmente fruto da dificuldade de encontrar uma razão de viver. E, com muito mais frequência, mas pouco avaliada, ocorre uma forma de suicídio indireto. É o crescente consumo de drogas, de fuga em festinhas caóticas, de refúgio na Internet. E o assustador aumento de casos de depressão enchendo as clínicas psicológicas e psiquiátricas. As pessoas tentam, muitas vezes, fugir dessa descrença da vida numa troca ansiosa de religiões e credos. Ou então de entrega a ideologias discriminantes e excludentes.
O antídoto é desenvolver novas formas de ver a vida. É ter coragem de partir para uma cosmovisão mais aberta, abrangente e menos restritiva. É se descobrir partícipe da vida, cultivar o encantamento diante da beleza da vida em todas as suas expressões.
Alegria, amor, compaixão, automotivação, posturas prestadias surgem naturalmente dessa sensação de conter e estar contido no universo.
Isso é fundamental para quem pretende mudanças reais na sua vida e no meio em que vive, por exemplo: família, empresa, comunidade, país ou mundo. A crise que hoje estamos vivendo é, certamente, a maior pela qual já tenha passado a humanidade.
As instituições estão todas postas contra a parede, pois não estão mais atendendo aos anseios do ser humano da atualidade. As igrejas e religiões estão todas em crise de identidade. As crenças que as sustentam estão postas em cheque pelos avanços da ciência. A linguagem que é usada em geral é de conteúdo estático, dicotômico, preso a mitos que a ciência suplantou. Partidos políticos e governantes não mais representam os anseios comunitários. As novas gerações estão encontrando intransponíveis dificuldades de se adaptarem às estruturas organizacionais e empresariais vigentes. Sem falar das enormes crises políticas e financeiras que estão abalando o mundo todo.
Já não é mais possível apenas consertar o que parece estar errado. Já não basta melhorar o que está aí, fazer melhor do mesmo. É bom e mesmo necessário ir melhorando tudo que é possível. Mas não é suficiente. Temos que ir mais a fundo. Por quê?
Sabemos que é a mente que comanda tudo. Por isso, a chave do sucesso de mudanças reais, mudanças adequadas ao mundo novo que está emergindo, está na nossa mente. Há que expandir a nossa mente. Enxergar para além dos pensamentos limitantes comandados pelos nossos recheios mentais.
O sentido maior deste ensaio está ligado a isso: colaborar, de fato, com as pessoas no esforço de abrir a mente para uma verdadeira cosmovisão holísticossistêmica, para uma visão de vida e de mundo que dê sentido e razão de viver, com mais alegria e felicidade.
Entender a nossa mente, entender como vemos o mundo é a chave para ativar o nosso vasto potencial de inteligência, felicidade e excelência no viver e na nossa atuação pessoal, relacional e profissional.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre Cosmovisão Holossistêmica na vida ou na organização? Então entre em contato conosco. Teremos o maior prazer em responder.
Renato Klein & Maria Luiza Furlan Klein
Adaptado por Marcos Wunderlich para Cloud Coaching
Mentalizadores do Sistema ISOR®
https://holos.org.br
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