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As Necessidades Humanas continuam as mesmas? 

Para você, mesmo no século 21, com toda a velocidade que vivemos e a tecnologia digital que temos, as necessidades humanas continuam as mesmas?

As Necessidades Humanas continuam as mesmas?

As Necessidades Humanas continuam as mesmas?

Se observamos o hoje, a atualidade, podemos nos perguntar se as necessidades humanas são as mesmas que muitos dos pensadores nos colocaram no século 20.

Observando os pensadores eles colocam perguntas que, na minha visão, continuam sendo importantes mesmo no século 21 com toda a velocidade que vivemos e a tecnologia digital que temos, pois a necessidades humanas permanecem no ser humano até hoje.

Por exemplo:

  • O que é que faz com que as pessoas ingressem numa organização e nela permaneçam?
  • Em que condições os ocupantes de um determinado cargo se sentem propensos a produzir (investindo energia e esforço) no ritmo exigido pela organização?

Muitos pensadores como Maslow, Taylor, McGregor e Herzberg, escreveram sobre isso.

Vamos relembrar de alguns desses grandes pensadores e a partir daí poderemos responder à questão: As necessidades humanas continuam as mesmas? Cada um poderá tirar suas próprias conclusões.

O primeiro que vamos relembrar do que escreveu é Abraham H. Maslow.

Pirâmide das Necessidades - Abraham H. Maslow
Pirâmide das Necessidades – Abraham H. Maslow

Segundo ele, o homem é motivado por necessidades organizadas e hierarquizadas. Isto quer significar as necessidades de ordem superior surgem somente quando a de ordem inferior foi satisfeita relativamente.

As necessidades satisfeitas não motivam o comportamento. Isso é muito importante e significante nos estudos sobre as necessidades humanas. Portanto, quando uma necessidade é satisfeita, surgem outras.

Outro importante pesquisador das necessidades humana foi Frederick Herzber, que foi desenvolvida a partir do estudo de entrevistas realizadas com duzentos engenheiros e contadores da indústria de Pittsburgh.

Esses estudos levaram à conclusão de que os fatores que influíam na produção de de satisfação ou insatisfação profissional eram desligados e distintos dos fatores que levaram a insatisfação profissional.

O oposto de satisfação profissional não seria a insatisfação, mas sim nenhuma satisfação profissional; e da mesma maneira, o oposto de insatisfação profissional seria nenhuma insatisfação profissional seria nenhuma insatisfação profissional e não a satisfação”.

Os fatores que causavam satisfação estão relacionados à própria tarefa, ou seja, a relação do homem com o que ele faz, reconhecimento pela realização da tarefa, responsabilidade. Por outro lado, os fatores causadores de insatisfação são os ambientais, isto é, externos a tarefa, como: tipo de supervisão recebida no serviço, natureza das relações interpessoais, condição do ambiente onde o trabalho é exercido e finalmente, o próprio salário que o individuo recebe para executar o serviço.

Abaixo podermos comparar as duas teorias: a de Maslow e a de Herzberg.

Modelo de MaslowModelo de Herzberg
Motivação
Necessidade de autorrealizaçãoTrabalho em si
Realização
Possibilidade de desenvolvimento
Necessidades do EgoProgresso
Reconhecimento
Status
Higiene
Necessidades sociaisRelações interpessoais
Supervisores
Colegas
Subordinados
Supervisão técnica
Necessidades de SegurançaPolítica administração da organização
Segurança no emprego
Necessidades FisiológicasCondições físicas de trabalho
Salário
Vida Particular

Na década de 50, Douglas McGregor, enunciou dois conjuntos de preposições e premissas a respeito do homem na organização, aos quais denominou Teoria X e Teoria Y.

A Teoria X, enuncia que: o ser humano médio é, por natureza, avesso ao trabalho e o evitará sempre que puder.

O homem médio prefere ser dirigido, deseja evitar responsabilidade, tem relativamente pouca ambição, deseja segurança acima de tudo.

Na teoria Y, ela propõe que as pessoas não são, por natureza, passivas nem resistem a necessidades organizacionais. A motivação, o potencial de desenvolvimento, a capacidade de assumir responsabilidades, a presteza em dirigir o comportamento para metas da organização, são presentes nessas pessoas.

De acordo com McGregor, o homem é motivado por natureza, pois ele é um sistema orgânico e não mecânico. Assim a gerência deve procurar criar condições, um ambiente organizacional tal, que os membros da organização, em todos os níveis, possam atingir seus próprios objetivos direcionando seus esforços aos objetivos da organização.”

Para o autor esta é uma estratégia consistente tanto com os objetivos econômicos da empresa quanto com o conhecimento da ciência do comportamento sobre a natureza da motivação humana.

Abaixo um quadro comparativo das duas teorias de McGregor:

Teoria XTeoria Y
As pessoas são preguiçosas e indolentesSão esforçadas e gostam de ter responsabilidades
As pessoas evitam o trabalhoO trabalho é uma atividade tão natural como brincar ou descansar
As pessoas evitam responsabilidade, a fim de se sentirem mais segurasSão esforçadas e gostam de ter responsabilidades
As pessoas precisam ser controladas e dirigidasProcuram e aceitam responsabilidades e desafios
As pessoas são ingênuas e sem iniciativaSão criativas e competentes

Agora que já vimos as ideias de grandes pensadores da motivação humana quanto às suas necessidades deixo aqui a pergunta para que você possa responder olhando para as suas necessidades e em qual você está atualmente e se você é uma pessoa que tem perfil para a teoria X ou Y.

As necessidades humanas continuam as mesmas?

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre as necessidades humanas? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Um abraço!

Iússef Zaiden Filho
http://www.izfcoaching.com.br/

Fonte: CARAVENTES, Geraldo R., Ph.D.; PANNO, Cláudia C., Dra.; KLOCKNER, Mônica C., Msc., Gestão Estratégica de Resultados, Construindo o Futuro, ed. AGE, 2004.

Confira também: As 17 Leis do Trabalho em Equipe de Alto Desempenho

 

⚙️ IZF Coaching
Iússef Zaiden Filho, Palestrante, Advogado, Professor, Filósofo, Sênior Coach, e Consultor Master of Science in Emergent Technologies in Education, pela Must University, Flórida, USA, Direito pela Universidade São Francisco, Licenciado em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano, MBA em Gestão de Processos Industriais-UNICAMP especializado em Desenvolvimento Gerencial, Negociação e Logística pela FGV-SP, Liderança pela FranklinCovey USA, Sênior Coach e Carreira, certificado internacional pelo ICI (Integrated Coaching Institute), Coaching de Excelência e Negócio, pela Academia Emocional, em Franquias pela Franchising University, Empreendedorismo pelo Empretec/SEBRAE, Agente do terceiro Setor, Escola Aberta do Terceiro Setor. Sênior Coach, advogado, filósofo, sócio proprietário da IZF Coaching e Desenvolvimento Humano, como consultor parceiro da Giovanoni Internacional Consultoria, Parceiro de Negócios com a YouUp e INV de Portugal com João Catalão e Ana Penin, Professor dos cursos de MBA, Franklin Covey School Brasil, Sustentare Escola de Negócios Joinville e Trecsson/FGV Escola de Negócios do Paraná, Colunista da Revista Coach Me, coautor do livro Empreendedorismo para Jovens, Editora Altas, Diálogos de Gestão, JML Editora, Fator E, Duna Wrietrs e participações nos livros Ferramentas de Coaching, edição Portuguesa e Atitude UAU me, edição Brasileira, todos dos autores João Alberto Catalão e Ana Penin. Foi consultor da FranklinCovey Brasil e Triad PS, por mais de 10 anos, e presidente do IMTEF Instituto Meus Tostões de Educação Financeira) OSCIP, e da ONG Embaixadores da Prevenção Trabalhou, durante 25 anos em duas grandes corporações, como a Johnson & Johnson e Unilever.
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