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O Princípio Feminino nas Organizações

Será que chegou o momento de criarmos uma cultura mundial baseada na sabedoria da experiência das mulheres, para que a humanização tenha relevância nas organizações?

O que o Princípio Feminino tem a ver com humanização nas organizações

O Princípio Feminino nas Organizações

Será que chegou o momento de criarmos uma cultura mundial baseada na sabedoria da experiência das mulheres, para que a humanização tenha relevância nas organizações?

Uma nova cultura baseada em crenças de interconexões, laços sociais, integridade do eu, polinizando a cultura do amor, da cooperação, da totalidade e da intuição, vislumbrando um processo civilizatório orientado para uma consciência de inclusão, de unidade na diversidade e interdependência com todas as formas de vida para o nosso bem-estar comum.

Um despertar que abra a mente e o coração, que valorize o amor à vida, ao próprio eu e aos outros, construindo laços fortes para uma realização psicossocial.

Existe um padrão inconsciente que afeta as pessoas de todas as culturas, pois todos os seres humanos são gerados, alimentados e criados por mulheres, amam e são amados por elas e as tem como amigas e parceiras. O princípio feminino esteve sempre presente através da manifestação do poder do amor acrescentando sensibilidade e um toque especial às nossas vidas.

Char McKee, editora de uma revista feminista, publicou um artigo na década de 90, que nos parece atual, “Feminismo: Uma visão do amor” com um texto comparativo sobre as diferenças entre o patriarcado e o princípio feminino (vide quadro abaixo). A autora destaca a importância da mulher no processo de reeducação dos sistemas de crenças conscientes e inconscientes, gerando as transformações necessárias no processo de humanização da nossa sociedade.

O que o Princípio Feminino tem a ver com humanização nas organizações

Estamos pavimentando essa transição, do patriarcado para o princípio feminino, da grande ênfase à identidade pessoal, do mito do herói que deve utilizar toda sua força e vontade para provar sua excelência e que deve atingir o objetivo que estabeleceu para si mesmo apesar das consequências, para o encorajamento das relações e participação dos grupos em redes dirigindo seus esforços à cooperação, para o aprendizado compartilhado, na construção de coletivos para a prosperidade e o bem-estar comum.

Essa transição está refletida nas organizações e vem fortalecendo a inteligência coletiva, a diversidade, valorizando a integralidade do ser humano, desenvolvendo soft skills, criando ambientes mais saudáveis de confiança e seguros, equipes exercendo sua autonomia e celebrando os resultados alcançados coletivamente. Organizações preocupadas com as futuras gerações e com a vida no planeta.

Sabemos que a realização de nossos elevados ideais de humanização nas organizações estão relacionados à transformação de nossas crenças e a remoção das barreiras que nos separam da nossa criatividade, que precisamos de uma mudança na consciência e um forte senso de responsabilidade e compromisso com a mudança.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre o princípio feminino nas organizações? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Um abraço,

Regina Sotto Maior
https://www.estacaolideranca.com.br

 

Regina Sotto Maior é Psicóloga, consultora sênior e palestrante nas áreas do desenvolvimento humano, transformação organizacional e projetos educacionais. Especialista nas áreas de cultura institucional, liderança, facilitação de grupos, change management, executive e professional coach, mentoring, design de carreira e saúde psíquica no trabalho. Atua em diversos segmentos como automotivo, energia, óleo e gás, telecomunicação, segurança, tecnologia, saúde, alimentos, farmacêutico, cosméticos, hotelaria, varejo, serviços, pesquisa, programas sociais e governamentais. Na FAAP, atuou durante 18 anos como coordenadora dos cursos de pós graduação em Recursos Humanos e MBA, atualmente é professora na ESPM-Mentoria para Líderes e no curso de Especialização em Gestão de Pessoas em Saúde -SES-CRH-Governo Estado de São Paulo. Trabalhos apresentados em congressos nacionais e na América Latina, sobre a saúde no trabalho.
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