BPs de RH – Como RHs e BPs estão se preparando para a nova “Organização das coisas”?
O RH não tem tido pausa para respirar e a aceleração tem tomado conta do seu universo de ações. Principalmente na forma de se reinventar e se organizar. Os Business Partners de RH sabem que precisam utilizar de uma bagagem conceitual mais ampla, de bons estudos e pesquisas, de muita vontade em fazer dar certo. E muito rapidamente utilizar da sua curiosidade e muitas conexões que possam gerar boas trocas de conhecimentos e aprendizagem. Na tentativa de ampliar as suas perspectivas “inovadoras” junto aos seus exigentes, sobrecarregados e ansiosos clientes internos. Aqueles também denominados: “os sobreviventes da pandemia exterminadora”, que retornam ao híbrido. Agora mais desgastados do que inspirados, quando realmente retornam…
Principalmente porque os que sobreviveram a estes incalculáveis dois anos sinuosos e revirados em looping, perceberam que tinham nas suas fórmulas mágicas (a base de Harry Potter) soluções consideradas eficazes e poderosas, agora já não passam de uma esperança.
A bravura e continente resposta à praticamente tudo nesse amplo universo empresarial começa a ser reescrito por um dialeto que está começando a ser decifrado.
A esperança é que os sobreviventes dessa “virada de chave” tenham aprendido a lição de como desaprender e reaprender, consolados pela vontade genuína de sobreviver.
E é nesse reaprender que os BPs se mostram perspicazes navegadores de mares turbulentos e muitos deles sem salva-vidas…
Os Colaboradores, assustados e por vezes incrédulos, que retornaram as empresas neste período turbulento e árido, começam a não mais reconhecer o seu espaço interno de interação. Percebem-no já não tão interativo assim. Muito similar aos navegadores que chegam a um novo continente, cheio de novidades. Mas também com novos formatos para se adaptar, acostumar e conviver, algumas vezes se mostrando ainda inóspitos.
Seria este um período de reescrever o que foi escrito ou de decifrar as marcas que cada um está trazendo? Percebe-se, por exemplo, que quando se fala em ser ágil, não tem nada a ver com rapidez nem com agilidade… E aí surge a pergunta: mas como assim?
Respondo: é chegado o momento de outros Modelos Organizacionais se reconfigurarem em uma nova estratégia, estrutura, processos e revitalizando pessoas com uma nova criação de valor e práticas.
E aí, surge um Colaborador desavisado ou não integrado nesses modelos organizacionais ou nesse sistema Organizacional modificado, e pergunta: E o que eu fazia, não agregava valor?
Sim, claro que agregava! Mas o valor agregado agora está também direcionado a outro significado. Tão ou mais potente quanto os anteriores.
E então, qual a grande capacidade que tanto os RHs, quanto os BPs, adquiriram nesse novo modelo, nesse “continente” Organizacional?
Com certeza, a capacidade de reconhecer e ler com maior velocidade os cenários. Alinhar expectativas e reverter o seu modus operandi para um modus reestruturante. Um modus que decodifica novas necessidades que possam atender e estreitar relações com os seus clientes internos. Para que possam juntos, construir uma nova inserção desses Colaboradores que estão retornando e precisam se sentir novamente fazendo parte dessa arquitetura Organizacional. Contribuindo para que novas entregas, agora com prazos mais curtos, possam validar se os caminhos a percorrer fazem sentido nesta “nova realidade Organizacional”. E, principalmente, que faça sentido para si próprio, o fazer ou não, parte desse novo momento da “Organização das coisas”.
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Fátima Farias
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