RH: O Design Thinking na Contratação de Talentos!
Os leitores deste espaço bem sabem como tenho especial interesse com as aplicações do Design Thinking em atividades empresariais e em processos de gestão. Inclusive, recomendo a leitura (ou releitura) de uma postagem que fiz sobre uma nova forma de buscar soluções para problemas e desafios, chamada de Design Sprint 2.0. O Design Sprint é um processo de cinco fases, com tempo limitado ao desenvolvimento de cada uma. Ele utiliza conceitos de Design Thinking com o objetivo de reduzir riscos e prazos no lançamento de produtos, serviços e inovações.
Então, como ávido leitor de conteúdos que me façam agregar novos conhecimentos e aplicações, agora trago para vocês um resumo de interessante artigo que li no Portal RH Prá Você, no qual há uma nova forma para aplicação dos conceitos de Design Thinking. Por aquela proposta, os candidatos a uma vaga de emprego são assumidos como clientes-foco do método, junto com outros potenciais públicos de interesse da empresa.
O artigo começa pela conceituação de Design Thinking como sendo:
“uma metodologia colaborativa focada em resolver, de maneira criativa, as necessidades do consumidor de produtos ou serviços”.
E esclarece que a expressão “colaborativa” tem origem no fato de que o processo exige a participação de pessoas de diferentes áreas da empresa. E explica ser a expressão “criativa” derivada da premissa de não haver receita pronta que atende todo e qualquer cenário. Por fim, o texto afirma que o Design Thinking, aplicado em Recrutamento e Seleção, colabora com a disponibilidade de candidatos com mais alinhamento cultural. Dessa forma, reduz a taxa de turnover, otimiza o engajamento e melhora o clima organizacional.
A perspectiva, neste caso, é a de o Design Thinking, se adotado de forma correta no contexto da empresa, das equipes envolvidas e dos problemas/desafios a se resolver, o sucesso será certo. Contudo, há etapas necessárias a serem seguidas, e cada uma tem sua importância específica e relativa. Essas etapas são as seguintes:
1) Imersão ou Empatia
Entender quais são os pontos de atenção no contexto analisado pela empresa empregadora. Por exemplo, quais são as potenciais crises (dificuldades) durante o processo de recrutamento e seleção. Desde a requisição da vaga até a contratação do novo colaborador;
2) Análise e Síntese
Porque ao fazer a Análise, chega-se ao cerne do problema e, a partir desse ponto, é possível ter um trabalho adicional para chegar à Versão-Síntese. Caso haja mais de um problema, é interessante tratá-lo, cada qual, em diferentes momentos. Porque uma solução não será a mesma para questões distintas.
3) Ideação
Etapa com o objetivo de desenvolver um brainstorming e identificar os melhores caminhos e possibilidades em cada caso sob estudo. Aqui, não existe ideia ruim, pois se espera que cada um dos participantes do processo, a partir de suas experiências próprias, ofereça contribuição para a construção de alternativas.
4) Prototipagem
Pensar em um equivalente a MVP (proposta mínima viável, na tradução para a língua portuguesa), sendo feita a construção da versão simplificada de como aquele especial processo de recrutamento e seleção será conduzido, para o qual haverá desdobramentos visando entender o que pode funciona e o que deve ser deixado de lado.
5) Monitoramento
Porque enquanto o plano de ação caminha, é importante que os responsáveis monitorem regularmente as métricas de sucesso nos prazos estabelecidos.
O texto conclui que:
“se o processo for construído e implantado corretamente, levará a resultados otimizados, com soluções criativas desenvolvidas em conjunto graças à participação de colaboradores de diferentes frentes”.
Ganho adicional está em que o processo de Design Thinking, na forma proposta, traz mais sinergia entre as diferentes áreas da empresa, a partir das trocas de experiências e do compartilhamento das dificuldades que cada área enfrenta e precisa sanar a bem do negócio, como um todo.
No artigo citado são detalhadas as principais vantagens que a adoção do conceito do Design Thinking traz para a área de Recrutamento e Seleção, o qual pode ser adaptado também para outras atividades inerentes a Recursos Humanos (moderna Gestão de Talentos). Resumidamente, serão a Otimização de Processos, o Senso de Colaboração, a Ampliação de Conhecimentos e, ainda, a Conexão entre Equipes.
Não se pode deixar de lembrar que todo esse processo acima indicado dependerá do apoio de aplicativo moderno, operacional, inteligente, crível e de bom desempenho. Isso porque, ao final das contas, tudo envolve lidar com dados e informações (entre estas, o descritivo de cargos e suas atribuições). Para você que é coach, mentor ou consultor, fica a dica para apoiar seus clientes com essas orientações.
Eu sou Mario Divo e você me encontra pelas mídias sociais, na Rádio Cloud Coaching ou, então, acesse o site www.mariodivo.com.br. Até nossa próxima postagem!
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre o conceito do Design Thinking aplicado na área de RH e de Recrutamento e Seleção, na contratação de talentos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Mario Divo
https://www.mariodivo.com.br
Confira também: Você sabe o que é Design Sprint 2.0?
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