Um Novo Olhar Sobre Educação e Criação de Filhos
A forma como educamos nossos filhos será determinante para o seu desenvolvimento. Mesmo com todas as informações disponíveis que temos hoje em dia, resultados do avanço dos estudos e da ciência a respeito da parentalidade, ainda temos uma cultura muito forte que reforça que crianças devem ser educadas com punição e castigo.
O que mais vemos atualmente são adultos lutando para curar e superar os resultados de traumas e situações adversas na infância. Isso quer dizer que estas pessoas tiveram pais ruins? Possivelmente não. Como a maioria de nós, seus pais eram bem-intencionados e queriam o melhor para os seus filhos. Suas limitações são decorrentes da própria educação que receberam.
Nossa parentalidade nos fornece um mapa que mostra onde estão os pontos que precisamos trabalhar em nós para nos curarmos e evoluirmos. As marcas não curadas da nossa infância nos impedem de educarmos nossos filhos do modo como de fato gostaríamos. Possivelmente, se algo lhe causou dor em sua infância, isso será revivido em sua parentalidade e se não for cuidado, consequentemente, poderá também ferir seu filho.
Ressignificar a própria história é o caminho para se tornar um pai e uma mãe melhor, rompendo os ciclos e gatilhos que o fazem perder o controle. Não podemos voltar e mudar o passado, apagando as marcas que tivemos, mas podemos olhar para nossa história e dar um novo sentido a ela.
Queremos dar o melhor de nós aos nossos filhos e não o que restou. E transmitir o melhor de nós a eles, exige que resolvamos nossos próprios conflitos internos. Muitos pais ficam com a sensação de estarem sendo pais no tempo que lhe resta. Após terem realizado suas tarefas profissionais e domésticas.
As demandas e pressões do dia a dia fazem com que muitos pais se sintam culpados e aflitos com a ideia de que se tivessem mais tempo, ou se estivessem menos cansados, ou apenas se soubessem fazer diferente, poderiam estar fazendo um trabalho melhor com seus filhos.
A parentalidade é uma habilidade que precisa ser desenvolvida. Independente do comportamento de seus filhos, do seu temperamento e do desafio que ele representa para você, se quiser ser um bom pai ou uma boa mãe, precisa se aprimorar. Por mais que tenham consciência que o que estão fazendo não está funcionando, muitos pais não conseguem fazer diferente.
Mas o que fazer para nos tornarmos mais pacientes, menos estressados, pararmos de gritar, começarmos a incentivar e apoiar mais, sermos mais presentes e manter uma relação mais leve com nossos filhos?
Um dos pontos fundamentais é desenvolver o autocontrole. O controle emocional nos possibilita tratar o outro com mais respeito e dignidade, incluindo nossos filhos. Quando estamos inundados por fortes emoções, costumamos não tomar boas decisões. Nesses momentos, é melhor respirar fundo, procurar manter a calma antes de tomar qualquer atitude.
Quando estamos estressados e sobrecarregados, é difícil ter paciência e a tranquilidade para sermos o pai e a mãe que queremos. O autocuidado é, de fato, imprescindível para alcançarmos o equilíbrio emocional.
Queremos que nossos filhos se lembrem de uma infância feliz e com boas experiências, em que receberam amor e que os faça se sentirem bem consigo mesmos. Que eles se tornem bons pais e boas mães pela referência positiva que receberam de nós.
Nunca é tarde demais para fazer uma mudança positiva na criação, na educação e especialmente no relacionamento com seu filho Por isso, comece hoje mesmo a transformar a relação de vocês.
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Quer saber mais sobre este novo olhar sobre a educação e criação dos filhos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Danielle Vieira Gomes
http://daniellegomescoach.com.br/
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