REPETIÇÃO DE PADRÕES: Você está repetindo o mesmo padrão afetivo de sua mãe?
Não sei como está a sua vida afetiva no momento, mas se você está lendo este artigo, provavelmente está buscando algum tipo de solução.
Você já pode ter tentado várias coisas para fazer a sua vida afetiva ir para frente, mas sem sucesso.
Pode ter se perguntado inúmeras vezes, sobre como fazer as coisas serem mais leves.
Ou ter um parceiro, mais amoroso, gentil e que te valorize pelo que você é.
Sei que isso pode doer muito.
Eu também já fiz este percurso.
E o título deste artigo, se refere a isto. Eu estava repetindo o mesmo padrão afetivo de minha mãe e essa repetição era inconsciente.
A verdade é que ninguém de forma consciente, deseja ter uma vida afetiva tortuosa.
No fundo desejamos alguém significativo, que nos valorize por ser exatamente quem somos.
No entanto, na imensa maioria das relações, o que vemos normalmente, são relações complicadas, abusivas e que fragmentam a pessoa.
Em outras palavras, em cada relacionamento, a pessoa fica ainda mais traumatizada.
Chegando a não querer mais nenhuma relação afetiva.
Afinal de contas, se é para ficar sofrendo, melhor ficar sozinha não é mesmo?!
Isso pode até funcionar por um breve período, mas somos seres sociais e logo almejamos alguém para compartilhar o nosso dia a dia.
Pode ser um namorado, noivo, rolo, marido etc.
A nomenclatura não vem ao caso no momento.
O que interessa agora é perceber, que cedo ou tarde, aquela vontade de ter alguém por perto vai surgir.
O grande problema da maioria das pessoas é que elas não percebem que estão presas, por fios invisíveis de lealdade à mãe.
Estou citando a mãe aqui, pois este artigo se refere a isso.
Mas pode ser qualquer membro da família.
Escrevi um artigo, em meu blog, sobre repetição do padrão não só da mãe mas do padrão familiar. Talvez você queira ler e se aprofundar um pouco mais sobre o assunto, o nome do artigo é: Você está repetindo o mesmo padrão da família?
O primeiro contato que a criança tem com o mundo é através da mãe, depois vem a figura do pai.
Entenda que dentro da barriga o feto absorve e percebe as emoções da mãe, mesmo pequenino, existe a validação das emoções, como sendo dele.
Já atendi inúmeras pessoas em situações como esta.
Sentem uma insegurança profunda e quando aprofundamos na terapia, percebem que aquela insegurança na verdade era da mãe.
Pois na época da gestação ela estava passando por grandes turbulências afetivas.
Em um caso específico a mãe de uma cliente, estava querendo se separar pois além de ser traída pelo marido, apanhava do mesmo, com certa frequência. E ela não aguentava mais.
O cenário interno da mãe era insegurança, medo, preocupação, ansiedade e muita angústia.
Pois além da minha cliente que estava no ventre, a mãe dela, tinha mais duas meninas ainda pequenas.
O fato é o seguinte, não adianta tentar resolver uma questão de forma superficial.
Por lealdade uma pessoa pode sim, ter uma vida afetiva muito parecida com a da mãe.
Ela pode até ter consciência que faz isso, mas sair desta situação já é uma outra conversa.
Muitas já haviam feito anos de terapia, cursos etc.
Mas não navegaram em suas águas profundas, para liberar e desativar a dor real.
Não é porque você não lembra do que aconteceu, que isso não esteja causando um impacto em sua vida.
Tudo está interligado.
A boa notícia é que é possível reverter tudo isso.
O destino de sua mãe, não precisa ser o seu, se você escolher se priorizar e ir até a raiz do problema para se liberar desta prisão interna.
Eu passei por um divórcio muito difícil, demorei 10 anos para superar. E notei que estava seguindo o mesmo caminho da minha mãe e das mulheres de minha família.
A maioria não tem um parceiro afetivo. Tenho 5 tias e destas, só uma está casada e feliz.
Todas as outras divorciaram e nunca mais tiveram nenhum outro relacionamento.
Minha mãe está entre elas.
Quando percebi isso, comecei a minha busca para interromper este tipo de destino.
E isso aconteceu, fiz outras escolhas e reestruturei a minha vida afetiva completamente.
Eu particularmente gosto muito de estudar e aplico em minha vida o que descubro, para depois compartilhar com as minhas clientes e alunas.
E uma das coisas que fizeram uma grande diferença em minha vida foram alguns exercícios terapêuticos, que usei para alinhar meu relacionamento com a minha mãe (clique aqui) e para alinhar a minha vida afetiva (clique aqui).
Não sei qual é a sua situação atual. Mas vou deixar aqui uma meditação no meu canal do YouTube. Meditação para melhorar a sua vida afetiva (clique aqui) aproveite e se inscreva no canal, vou adorar te ver por lá também.
Gostou do artigo?
Quer saber mais sobre a repetição de padrão afetivo da mãe e da família e se você está repetindo esse comportamento? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar!
Cuide-se com amor!
Grande abraço,
Adriana Mantana
http://totalmentemulher.com.br/
https://www.instagram.com/adrianamantanaoficial/
P.S: Tenho um canal do Telegram que gravo áudios semanais sobre amor-próprio; caso tenha interesse será uma honra para mim te acompanhar nesta jornada. (Clique aqui)
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