Como os acontecimentos globais têm impactado o mercado de trabalho e as Organizações Multinacionais no Brasil
As várias Empresas Multinacionais têm vivido um cenário altamente complexo e muito impactante em suas matrizes (países de origem), pois os vários e intensos acontecimentos, principalmente na Europa e Ásia, tem de fato trazido um grande desafio para a condução dos diversos negócios em todas suas frentes mundiais.
E, citando alguns principais, pode-se destacar: toda a inflação global, sofrendo os impactos da Guerra da Ucrânia que tem se prolongado muito mais do que se esperava, paralelamente a outro importante fator, que acontece com a desaceleração das demais economias avançadas e da China, somados aos importantes impactos da segurança energética e não menos importante, a desaceleração da Globalização (afastamento da integração econômica Global), acontecendo simultaneamente.
Quando se pensava que a COVID-19 estaria diminuindo e finalizando, apareceram as suas variantes, a melhoria oscilou e novos casos apareceram. E este importante enfrentamento tem custado muito, tanto aos países, quanto para as populações que não param de sofrer as mais variadas consequências tanto em relação aos efeitos colaterais evidenciados quanto a outras demandas observadas nos mais variados campos de atuação do “mundo do trabalho”, como na saúde mental, no desemprego e até nas renúncias silenciosas destes Empregos. Dentro deste panorama, cada vez mais instável, os dias de retomada estão longe de se alinharem e apresentando as suas muitas ambiguidades, possíveis justes parecem estar muito longe de serem solucionados ou amenizados.
Embora o Brasil possua muitas tensões e discrepâncias internas, tem se apresentado mundialmente ser um país pacífico dentro do universo geopolítico que passa por mudanças e muitas alterações advindas da Pandemia.
E, constatando nos recentes Fóruns Internacionais o quanto o Brasil está à frente no uso das Energias limpas e produção de hidrogênio verde, comparados aos outros países, ainda precisamos consolidar e ampliar nossas relações com robustez e maior seriedade com medidas essenciais para gerarmos credibilidade em nossos posicionamentos diplomáticos, de conservação de nossos recursos naturais e construção de uma legislação ambiental abrangente e efetiva.
Mas por tudo isto somado, não podemos deixar de enxergar que localmente, no nosso Mercado de trabalho, a cobrança dos Investidores do exterior (que representam as Multinacionais, que estão instaladas em nosso país) tem se intensificado através de ajustes e constantes ações estratégicas interna locais, para que, durante estas crises o reflexo com retrações e experiências difíceis as quais todos estão expostos, possam ter um impacto minimizado, e claro, dentro do possível, complexo e divergente.
E experimentando tantas cobranças e aguçando de seus “radares”, os respectivos RHs e seus BPs destas Empresas Multinacionais, têm percorrido uma trilha com muitos percalços, buscando alinhar-se a todo este movimento e tendências de suas Matrizes (no exterior). Dentro desta operação intensa na adequação do ambiente interno (clima interno/cultura da resiliência), a constante ebulição vem dando sinais de preocupação, porque todo este “estado das coisas e das relações” que permeiam a produtividade e que são necessários para que estes Investidores Globais (das grandes Empresas aqui instaladas) queiram ainda permanecer por aqui, está sendo muito influenciada pela política conturbada e de ajuste econômico, pós-eleições, que ocorreram no Brasil e que ainda tem demonstrado desconfortos com os prós e contras nesta assimilação difusa, tensa e difícil dos bastidores de todo este cenário.
O que esperar? Acompanharemos nos próximos capítulos desta imensa teia.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre os acontecimentos globais e seus impactos locais no mercado de trabalho e nas Organizações Multinacionais no Brasil? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Fátima Farias
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