Confiança é a base de tudo!
Você confia? Você é confiável? Confira.
“A melhor maneira de sabermos se podemos confiar em alguém é confiando nela.” (Ernest Hemingway)
Vamos falar de CONFIANÇA? Por quê?
Porque ao se falar em interação humana no trabalho estamos falando que a base para um processo de influência positiva e para uma gestão eficaz é a conquista da CONFIANÇA, que se resume em confiar e ser confiável.
Mas por que esse processo da confiança é difícil?
Porque a raça humana tem sua origem na escassez e luta pela sobrevivência, onde confiar é correr riscos.
A crise global de confiança é muitas vezes notícias das primeiras páginas da mídia.
Nossa confiança em instituições sociais e em pessoas parecem colapsar:
- Não acreditamos na ética dos nossos líderes governamentais ou CEOS de empresas;
- Ficamos reticentes com pessoas que têm um aspecto diferente, que se alimentam diferente ou que usam roupas diferentes das nossas;
- Não acreditamos que os colegas de trabalho sejam tão honestos ao ponto de não roubarem nossas ideias, nossa propriedade intelectual;
- Não acreditamos em nada, e mostramos essa desconfiança em contratos e processos jurídicos.
Tornamo-nos uma raça mais evoluída, um cérebro mais inteligente e desenvolvido, mas o medo no convívio social permanece, reforçado por mensagens que ouvimos desde criança, do tipo “Não confie em estranhos”; “Olho por olho, dente por dente”; “As pessoas não são confiáveis, assim não mostre suas fraquezas”, assim por diante, essas crenças inseridas em nossa memória emocional se tornam parte dos nossos guias por toda a vida.
O nosso cérebro foi preparado para nos defender, tanto que, todas as vezes que nos sentimos ameaçados, nosso sistema límbico estimula nosso sistema hormonal a produzir os hormônios do stress para colocar todo nosso corpo em sistema de alerta para que ele possa nos proteger de qualquer perigo. Isso inclui o medo de confiar.
Por isso, os profissionais adotam, na maior parte do tempo, comportamentos defensivos, ao perceberem suas necessidades humanas ameaçadas e não atendidas.
Mas afinal, o que é CONFIANÇA?
Rachel Botsman, especialista em confiança, autora do livro Who Do You Trust? define confiança como uma relação segura com o desconhecido.
Segundo os dicionários, confiança é a segurança no caráter, capacidade ou verdade de alguém ou de alguma coisa. Podemos juntar três palavras-chave para ampliar o conceito: Confiança, Esperança e Incerteza. Se tivermos um grau elevado de confiança em nós, naquilo que nos rodeia e no nosso futuro, então será mais fácil confiar no outro. Se houver um nível baixo de confiança, nossa confiança fraqueja. E assim a nossa esperança transforma-se em medo e caímos na incerteza.
Se o ponto de partida é a desconfiança, é assim que veremos o nosso dia a dia, tornando-se não só a lente para visualizar o ambiente, como também um obstáculo invisível aos nossos sonhos individuais e coletivos.
Se somos incapazes de confiar, somos incapazes de sentir. A confiança é aquilo que nos faz estar abertos à experiência, à participação, à aprendizagem e ao sentimento de estarmos vivos. A confiança é o sustentáculo ao redor do qual nosso potencial gira.
Quero resgatar aqui, como os Toltecas, há 2 mil anos atrás, viam a confiança. Popularizado em “Os Quatro Acordos” escrito por D. Miguel Ruiz, os toltecas acreditavam que a VERDADE era o centro de tudo o que existia.
O primeiro acordo dos Toltecas é: Não falhe com a sua palavra.
Seja impecável com sua palavra pois é através dela que você expressa seu poder criativo, que você expressa suas intenções, seus sonhos, seus sentimentos. A palavra é força, é o seu poder de expressar-se, de pensar e de criar eventos em sua vida. A palavra é a ferramenta mais poderosa, de magia do ser humano.
Tão poderosa, que a palavra pode mudar ou destruir as vidas de milhões de pessoas. Dependendo como você usá-la, , a palavra pode libertá-lo ou escravizá-lo. A impecabilidade da sua palavra pode levar à liberdade pessoal, ao sucesso e à abundância. Dissolve o medo e o transforma em alegria e amor.
Para matar sua curiosidade vou lhe contar os outros três Acordos dos Toltecas para viver uma vida plena e desenvolver uma relação de confiança ao seu redor. São eles:
O segundo acordo é: Não leve nada para o lado pessoal.
Quando você leva os acontecimentos para o lado pessoal, sente-se ofendido e sua reação é defender suas crenças e criar conflitos.
O terceiro acordo é: Não tire conclusões.
Temos uma tendência a concluir o que os outros estão pensando e fazendo, levamos para o lado pessoal, e então os culpamos e reagimos defensivamente, enviando-lhes nosso veneno emocional, utilizando nossa palavra.
O quarto e último acordo é: Dê sempre o melhor de si.
Se o ponto de partida é a confiança, é acreditar que as pessoas são boas, o que não significa ser ingênuo, mas sim tratar a desonestidade como a exceção, não como a regra. Com certeza, dando o seu melhor, tudo muda ao seu redor, o efeito é extraordinário.
Esse é o superpoder da confiança, tratar as pessoas como honestas e confiar nelas.
A confiança nasce quando nos preocupamos uns com os outros, quando cuidamos uns dos outros e quando celebramos as vitórias uns dos outros.
Para você refletir: Você pratica os quatro compromissos dos toltecas? Você dá o seu melhor e constrói relações de confiança? Olhe ao seu redor, e veja os impactos que você tem nas pessoas do seu convívio.
Boas reflexões!!!
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre o processo de conquista da confiança? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Um grande abraço.
Vera Martins
https://vera-martins.com/
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