O Verdadeiro Líder é como um Maestro para Sua Equipe!
Na primeira sessão do ano com um grupo de líderes, mapeando expectativas de cada um para o processo de desenvolvimento neste ano, um deles disse: Quero me tornar um gestor-mentor. Um objetivo grandioso e nobre. E refletindo sobre como poderia apoiá-lo nesse caminho, entendi que mais do que um mentor, o gestor é um maestro.
É fato que os líderes definem o tom da organização. Estabelecem a direção, definem metas, apoiam as pessoas ao longo do caminho. Dão um exemplo de quais valores devem ser vividos dentro da empresa – a ética de trabalho, a comunicação, o compromisso, a escuta, a empatia, o reconhecimento. Eles também definem o tom emocional da organização. E é aí que muitos líderes perdem a oportunidade de ser verdadeiramente inspiradores e, de fato, influenciar o sucesso da equipe.
Líderes preparados conhecem, entendem e tiram vantagem da ressonância emocional. Sabem que seu tom emocional tem um efeito ondulante e praticam a inteligência emocional, que nada mais é do que a capacidade de reconhecer e administrar nossos próprios estados emocionais e responder com atenção aos estados emocionais dos outros.
Líderes preparados sabem ler o pulso da equipe e, em seguida, exibir o tom emocional que moverá a organização na direção que ela precisa seguir. Também entendem que podem facilmente puxar a organização para baixo, se não administrarem cuidadosamente esse tom emocional.
Isso não significa que o líder precisa estar feliz e entusiasmado o tempo todo. Canalizar a raiva ocasional, adequadamente, tem um papel importante no estabelecimento de um tom de disciplina e responsabilidade. O bom líder sabe também que tão importante quanto reconhecer e gerenciar seus estados emocionais, é validar os estados emocionais das pessoas da sua equipe. Oferecendo apoio e suporte nos trechos mais duros do caminho.
Os melhores e mais inspiradores líderes aprendem a se ver como um maestro, em todos os sentidos da palavra. É no papel do regente da orquestra que os melhores líderes se destacam – eles assumem o controle do clima e o redesenham.
O maestro da orquestra empurra a orquestra mais rápido ou atrasa um pouco a batida; aumenta o volume para alertar e recapturar o público, ou baixa para atrair a atenção do que vem a seguir. Eles sabem que cada membro da orquestra é, de fato, importante e responsável por seu instrumento e sua parte na partitura. Mas que é ele, como maestro, o responsável por “orquestrar” toda a composição.
O líder precisa, portanto, visão ampliada para ler o pulso dos músicos e do público e ter clareza sobre o que ele quer transmitir com aquela composição. E sabem que o resultado final é de sua responsabilidade. Que é a sua atuação, o seu tom emocional na condução e direção que irão fazer uma música harmônica ou uma aberração.
A questão para você, líder, é …
“Que efeito suas emoções e a sua condução têm sobre sua equipe, e o que você vai fazer a respeito?”
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Liz Cunha
https://www.lizcunha.com.br/
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