Gestão de Pessoas em 2023: O que os BPs de RH terão como principais desafios?
A primeira pergunta que podemos fazer sobre os “Desafios em relação à Gestão de Pessoas” é, se realmente, estes desafios previstos para o ano de 2023 são novos ou são os ótimos temas já bastante conhecidos e reconhecidos como ainda desafiadores para RH e seus Líderes de Pessoas.
E a mesma “partitura” (preocupação), orquestrada por diferentes “Regentes” (os já conhecidos “Gestores de Pessoas” das diferentes Organizações) que apesar de tocarem as mesmas notas com diferentes “tons de preocupação”, ainda estão muito fora do “tom desejado”…
É importante lembrar e relembrar que daqui aproximadamente 07 anos, a geração de JOVENS representará mais de 60% da força de trabalho. E essa geração já tem se mostrado muito desgastada e desesperançosa com todos os transtornos que têm surgido desde a pandemia. E vem ressonando “notas” ainda muito sem fôlego e, em alguns momentos, até ofegantes de tanta ansiedade.
A forte esperança ainda bate na mesma “tecla”, mas ainda com sons muito baixos e desafinados, ou seja, muito “desalinhados à grande Orquestra”. Isso significa que, ainda neste 1º semestre, cada “instrumento” precisará ter uma atenção e afinamento muito refinado por experientes “regentes”. Tudo para que possam se preparar para a correção das diversas “partituras” que precisarão sofrer ajustes e mudanças em larga escala, para então tentarem atingir o som desejado pelos que anseiam ouvir a música e consonância com letras mais bem escritas.
Hoje o que atrai e mantém o ENGAJAMENTO, não se parece nada com o que vinha sendo oferecido.
As “letras” de músicas anteriormente apreciadas, não condizem mais nem com o ritmo, nem com os conteúdos hoje desejados. Dessa maneira, o engajamento entre as expectativas de quem quer prosseguir produzindo com o que é oferecido como matéria-prima, precisa ser urgentemente ajustado e adequado. Só assim irá sensibilizar e cativar os novos e mais exigentes ouvintes das NOVAS GERAÇÕES.
Aí, percebe-se que ainda a pauta voltada à GESTÃO e ao ENGAJAMENTO / RETENÇÃO DE TALENTOS poderá custar muito às empresas e os Gestores (Regentes) desta “Orquestra de Colaboradores”. Demostrando muita insatisfação e suscetibilidade, tais colaboradores não têm permanecido nas empresas. E esse custo, tanto de desligamentos quanto de reposições, pode chegar a representar duas vezes o salário anual de cada um que se desligou.
Isso nos faz entender que, mesmo em tempos de crise, quando a “escala” e repetições se tornam motivos de expectativas inalcançáveis, continuar tocando a mesma música desafinada tem trazido baixa inspiração para quem quer criar novos enredos para novas músicas.
Todas estas constatações e o aumento de acontecimentos acima narrados têm sido transformados em importantes dados nas Organizações. Contudo, com uma apreciação e leitura pouco acurada e, por vezes pouco afinada, traz uma escala de ações que pode não surtir o efeito desejado.
Sim, este ano continuará sendo tanto para os RHs, quanto para suas Equipes de BPs voltados para os ajustes da “sintonia fina”. Buscar influenciar seus Gestores (Regentes da Orquestra) a testar novas “teclas” e compor “novas partituras” a fim de não se repetir os mesmos sons que não estão sendo mais ouvidos. E o desafio continua em alta escala…
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre os principais desafios dos BPs de RH para a Gestão de Pessoas em 2023? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Fátima Farias
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