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Atenção Plena: Não é um modismo!

A Atenção Plena – Mindfulness inegavelmente traz inúmeros benefícios para a vida pessoal e profissional, além de favorecer as equipes de trabalho em vários aspectos.

Atenção Plena - Mindfulness: Não é um modismo!

Atenção Plena: Não é um modismo!

Em treinamentos organizacionais, quando entro em um dos aspectos da saúde mental na empresa e abordo a necessidade da prática do relaxamento e meditação, noto um certo desdém com o assunto.

Com bastante frequência tenho ouvido: “Logo isso passa, daqui a pouco surge outro modismo…”. São pessoas se referindo à Atenção Plena – Mindfulness, que inegavelmente traz inúmeros benefícios para a vida pessoal e profissional além de favorecer as equipes de trabalho em vários aspectos.

O rótulo do modismo já cairia por terra apenas com a observação de que Mindfulness – Atenção Plena envolve práticas milenares de observação imparcial do momento presente, de seus pensamentos e emoções. Portanto, empregada há muito tempo em algumas culturas e religiões orientais.

O Professor Jon Kabat-Zinn, da University of Massachusetts Medical School, foi um dos pioneiros no uso científico das técnicas de mindfulness. Ele a define como “prestar atenção intencionalmente no momento presente, com aceitação e sem nenhum julgamento para com o desenrolar da experiência”. Explicação que distancia a prática de culturas religiosas, pois já existem explicações cientificas observadas em laboratório.

Se o uso da Atenção Plena, entre nós, é creditado apenas a práticas orientais, vale então, salientar que antes da era cristã, os gregos já utilizavam a palavra “Prosoche” cuja tradução nos dá a ideia de ATENÇÃO FOCADA, muitíssimo utilizada pela escola estoica de Filosofia.

No segundo século da era cristã, o filosofo Epicteto já alertava sobre os perigos da “atenção distraída”. E chamava a atenção de seus ouvintes para este ensinamento:

“Quando você puder relaxar um pouco a sua atenção, não imagine que a recuperará quando quiser, pois, para começar – e isso é o pior de tudo – desenvolve-se o hábito de não prestar atenção e, depois disso, o hábito de adiar a atenção; e acostumando-se a adiar de uma hora para outra a vida tranquila e adequada”.

Epicteto ainda enfatizava:

“Você se torna aquilo a que dá sua atenção”

A Atenção Plena é algo que está em nós, porém por falta de uso e de perseverança ela costuma ficar em segundo plano. Até que praticamente deixa de existir e passamos a viver no piloto automático.

Guarde bem seus momentos de atenção, aconselhou o filósofo americano Ralph Waldo Emerson. “Eles são como diamantes brutos. Descarte-os e seu valor nunca será conhecido. Melhore-os e eles se tornarão as joias mais brilhantes em uma vida útil.”

Como pode ser visto, a prática da Atenção Plena é sugerida e até enfaticamente indicada ao longo de séculos de história. E isso desconstrói totalmente a ideia de modismo, pois, se o for, estranhamente será um modismo de mais de 25 séculos de uso.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a prática Atenção Plena ou Mindfulness? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em orientar.

Cleyson Dellcorso
https://www.dellcorso.com.br/

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Cleyson Dellcorso tem formação em engenharia e filosofia e suas atividades estão relacionadas ao Coaching Profissional e Pessoal, além de atuar com Coaching de Casais. Seus atendimentos têm embasamento em uma metodologia própria com fundamentação filosófico / dialógico. Possui MBA pela UCLA (EUA), com foco em gestão de pessoas, é especialista em liderança pelo Haggai Advanced Leadership Institute (Singapura) e instrutor do mesmo instituto. É professor de liderança e motivação no curso de pós-graduação em gestão de projetos (PMI) do Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada do grupo IBMEC. Atua como Coach desde 2003 e foi um dos primeiros a se especializar no atendimento a Gerentes de Projetos. É diretor do INSTITUTO DE COACHING MAIÊUTICA desde 1999 e tem como área de interesse o estudo das Inteligências – Emocional e Espiritual. Cleyson Dellcorso é casado, tem três filhos e um neto e tem como hobbies – radioamadorismo, velejar e mergulhar.
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