O Disfarce Cilada: Comando e Controle chamado de Gestão
O mundo dos negócios e a Internet, de acordo com o tempo, nos apresentam novas expressões. Claro que os contextos e necessidades mudam; porém precisamos apenas tomar cuidado com alguns vilões que em vez de apoiarem no dia a dia da liderança, se tornam uma grande cilada.
A base do engajamento dos times é a confiança. Ela é construída numa relação mútua. Não é uma fórmula mágica com uma receita a ser seguida. São variáveis e mais do que um discurso, precisam de exemplos e coerência na prática.
Engajamento envolve tolerância a erros. Você já deve ter ouvido que para inovar, precisamos experimentar, testar e errar. Mas na prática, o que vemos é um erro se tornar um sinal de grande falta de habilidade e muitas empresas com pressões por resultados, possuírem baixa tolerância.
Vulnerabilidade é também um fator importante para confiança, uma vez que todos somos humanos e temos acertos e erros. Então como criar conexão, se você não integra com seu time, conta também situações de ajustes de rota? Vulnerabilidade não é fraqueza, mas vem com um disfarce como se fosse.
E um outro disfarce cilada é o microgerenciamento como ferramenta de liderança.
Times de alta performance precisam também de autonomia, uma vez que são maduros para compreender os papéis. Mas para muitos gestores, o comando e controle vem com o nome de gestão de pessoas ou de resultados. Cuidado!
Microgerenciar pode deixar um time inseguro, desmotivado. Uma coisa é um processo de gestão onde você precisa desenvolver habilidades do time, maturidade, fazer reports de status e apoiar no crescimento como equipe. Outra coisa é sufocar o time, decidir tudo sozinho, não ensinar e chamar de processo de gestão.
Líderes precisam desenvolver sua autogestão, pois autonomia, confiança envolve delegação. Ensinar é diferente de não dar a possibilidade de o time criar colaboração, senso crítico e aprendizado.
As equipes possuem níveis de aprendizado e maturidade diferentes, mas o papel da liderança é apoiar, guiar, mas também forma equipes fortes e com sucessores.
Se você tem dúvidas de fazer esse microgerenciamento, peça feedback para seu time. Sinta a temperatura da sua liderança. Lidere por influência e não por autoridade. Mostrar caminhos em momento difíceis podem pedir direcionais, mas todo dia controlar tudo de sua equipe é mais um gap do exercício da sua liderança do que o disfarce da gestão.
Não precisamos saber tudo, podemos aprender com o outro. Todos precisamos de alguém que nos apoie no crescimento.
Faça a sua parte!
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como criar um processo de gestão para desenvolver as habilidades do time, maturidade e apoiar no crescimento como equipe? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em te ajudar.
Aline Gomes
http://www.mdifferent.com.br/
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