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Inteligência Artificial: o que você precisa saber para se adaptar

Não há, no mundo, profissão que não será afetada pela Inteligência Artificial. Ir contra não é uma opção. A mudança, hoje, contínua e acelerada, pede muita disponibilidade para aprender além da facilidade para se adaptar. Você está dentro?

Inteligência Artificial: Tudo o que você precisa saber para se adaptar

Inteligência Artificial: o que você precisa saber para se adaptar

A mudança, hoje, contínua e acelerada, pede muita disponibilidade para aprender além da facilidade para se adaptar. Você está dentro?

Todo mundo anda falando em IA após a disponibilização do ChatGPT. Estamos, na verdade, deslumbrados – achamos que ele é onisciente, quando na verdade é apenas uma máquina. Um agente inteligente ensinado e treinado por seres humanos para processar rapidamente todas as informações, filtrar e oferecer uma resposta articulada. Informações disponíveis aliás. O conhecimento humano armazenado por séculos – tarefa impossível para o ser humano.

No entanto esse deslumbramento veio acompanhado da emoção mais primitiva do homem: o medo. Medo do novo, do desconhecido, do que não domina, da falta de controle.

Tanto que há pouco tempo vimos uma carta aberta, assinada por centenas de especialistas, propondo uma pausa no desenvolvimento da IA para que a sociedade tenha um tempo para discutir os benefícios e os riscos dessa tecnologia tão poderosa.

Entre os maiores receios citados estão efeitos como a perda de empregos pela substituição de mão de obra, o aumento da desigualdade, manipulação social, concentração de poder e, claro, a perda de controle sobre as invenções tecnológicas. Sem contar as possíveis consequências éticas, políticas e sociais, como a disseminação de ideias violentas.

Aliás, um dos signatários, Elon Musk, dono do Twiter entre outras empresas, é o mesmo que há alguns dias recusou-se a tirar da rede os posts que incitam à violência nas escolas, excluindo os perfis – o que não deixa de ser uma incoerência brutal. Aos jornalistas que pediram explicações mandou uma resposta automática com um emoji de fezes.

Assim como Bill Gates, outro signatário que pede a pausa e, ao mesmo tempo, anuncia que o ChatGPT fará parte do Windows.

Será pausa para reflexão ou para sair na frente? Porque já se utiliza Inteligência Artificial amplamente há anos em uma variedade de tarefas – dos robôs da linha de produção aos algoritmos do Google. Só que agora está “na boca do povo”. Minha opinião é que sempre é melhor sabermos do que está acontecendo do que sermos pegos de surpresa.

O conhecimento é moeda em um mundo em transformação

Os receios têm, sim, fundamento. Mas este é um caminho sem volta e a grande necessidade é aprender tudo sobre o assunto, porque o conhecimento é que vai fazer toda a diferença no futuro – que é amanhã, aliás; não em algumas décadas.

Como diz Ronaldo Lemos – advogado, professor e escritor; autoridade no assunto e um dos idealizadores do Marco Civil da Internet; mais conhecido pelo Programa Expresso Futuro, do Canal Futura – os agentes inteligentes são o nosso copiloto. O que, para mim, significa que precisamos aprender a ser o piloto para estarmos no comando.

Não há, no mundo, profissão que não será afetada pela Inteligência Artificial. Ir contra não é uma opção. É preciso aprender a aprender o tempo todo e estar aberto para o novo.

Mas assim como vai substituir profissionais, vai gerar novas profissões. Quais? Um bom começo é pesquisar sobre as oportunidades de carreira que surgem, e como se preparar para elas; entender como utilizar a IA para melhorar a performance; refletir sobre questões éticas e sociais que, com certeza estão surgindo…

Por onde começar, já que não dá para voltar

Criar intimidade com tudo de novo que está surgindo é um bom começo.  As ferramentas estão disponíveis; entre, olhe, use, pesquise:

  • Chat GPT – criação de conteúdo, pesquisa de mercado;
  • Renderforest – criação de vídeos, logos, entre outros;
  • Copy.ai – produção de textos profissionais;
  • Beatoven.ai – criação de músicas;
  • Anthiago – conversão de vídeos em textos;
  • Dall-E – criação de imagens a partir de textos.

Sim, a IA pode realizar tarefas “criativas” desde que tenha um bom piloto. De certa forma isso nos fere, já que a criatividade é da esfera do humano – pensar, por exemplo em uma música ou uma pintura, livres de direitos autorais, criados por IA, pode ser ofensivo. Mas lutar contra não parece opção; daí a necessidade de uma reflexão cuidadosa que envolva toda a sociedade.

Enquanto isso, algumas ideias sobre o que fazer:

  • Usar a IA para aprimorar a performance profissional em áreas como marketing e vendas, por exemplo. É possível analisar dados comportamentais dos clientes para melhorar campanhas de comunicação e marketing;
  • Padrões em conjuntos de dados podem ser utilizados para tomada de decisões de profissionais de saúde, que podem refinar o diagnóstico. Da mesma forma, na área de decisões financeiras;
  • Se algumas tarefas rotineiras e repetitivas serão feitas por IA, como processamento de dados, a análise desses dados será cada vez mais importante em várias áreas de atuação, o que pede pensamento crítico além de habilidades de comunicação;
  • Uma grande oportunidade também surge quando se considera a necessidade de profissionais preparados para lidar com seguranças de dados, além de questões éticas, legais e sociais.

São inúmeras as oportunidades para trabalhar que estão surgindo, além de outras que nem sabemos. Algumas têm sido citadas por especialistas e valem a pena serem consideradas, como desenvolvimento de software, estatística, análise de dados, programação, matemática, segurança de dados.

Só na área de desenvolvimento da IA – que também é uma opção – estão machine learning, deep learning, reinforcement learning, computação neuromórfica, processamento de linguagem natural. Além do desenvolvimento de dispositivos técnicos, hardware, microchips, processadores, cloud computing, interface com usuário… e por aí vai. É um novo universo se formando.

Inteligência Artificial: bom ou ruim?

Toda moeda tem dois lados. Toda história tem duas versões. A Inteligência Artificial, por si só, não tem qualidade: quem vai definir se é boa ou ruim é o ser humano por trás dela. Será boa se usada para o bem; ruim se usada para o mal. E se consideradas as consequências do uso.

“O indivíduo que quer ter uma resposta para o problema do mal, tal como ele se apresenta hoje precisa, acima de tudo, de autoconhecimento; quer dizer, do conhecimento mais absoluto possível da sua própria realidade. Ele deve conhecer profundamente quanto bem ele pode fazer e que crimes é capaz, e deve ficar alerta para não considerar uma coisa como real e a outra como ilusão” (Carl Gustav Jung)

Todos somos luz e sombra. Há uma profecia na Bíblia segundo a qual mesmo se todas as armas forem destruídas, os homens ainda se matarão com cajados e ancinhos. Portanto, é o homem que precisa tomar consciência e construir o mundo. Com e sem IA.

O mundo onde cresci era completamente diferente. E era maravilhoso. O mundo do futuro que está se construindo, também será, se o ser humano aprender a usar suas habilidades, capacidades, competências e invenções com consciência, para o bem comum. Há muito a discutir sob vários pontos de vista. Hora de se envolver.

Gostou do artigo? Quer saber mais do que você precisa para se adaptar à IA? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.

Isabel C Franchon
https://www.q3agencia.com.br

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Isabel C Franchon, Coach desde 2008, atua com o Desenvolvimento Profissional e Pessoal voltados para a Carreira, Competências, Liderança, Comunicação Interpessoal, Compliance & Ética e Coaching de Times. Facilita Workshops, Treinamentos e Oficinas em empresas de médio/grande porte através de empresa própria e em parceria com Consultorias de DH. Graduada em Jornalismo, tem MBA em Desenvolvimento Humano de Gestores, pela FGV; Pós-graduação em Transdisciplinaridade em Saúde, Educação e Liderança, pela Universidade Holística Internacional; Especialização em Marketing pela MM School; Formação em Compliance Anticorrupção, pela LEC; Especialização em Metodologia QEMP para empreendedores, pela Clinton Education. Fez formação em Master, Executive, Leader & Business Coach, pelo Behavioral Institute. Certificada em Positive Coaching Com Robert Dilts e Richard Moss. É membro do International Coaching Council (ICC) desde 2008.
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