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Quais as habilidades para aproveitar bem a Inteligência Artificial (IA)?

Descubra as habilidades necessárias para aproveitar ao máximo a inteligência artificial (IA) e potencializar seu uso de forma eficiente. Saiba como as ferramentas de IA generativa podem impulsionar sua criatividade.

Quais as habilidades para aproveitar bem a Inteligência Artificial (IA)?

Quais as habilidades para aproveitar bem a Inteligência Artificial (IA)?

Prezado leitor, estamos sendo invadidos pela tecnologia de Inteligência Artificial, e isso em muito mais espaços e áreas do que podemos imaginar. Em uma mesma semana, tomamos conhecimento de várias aplicações, entre elas a de uma campanha publicitária unindo a cantora Elis Regina e sua filha Maria Rita (esta era uma criança quando a sua mãe faleceu). Para a celebração dos 70 anos da marca Volkswagem no Brasil, unindo o passado e o presente, o uso da Inteligência Artificial foi base para peça extremamente criativa. Clique aqui para ler matéria do UOL a respeito, bem como assistir ao vídeo.

Mas essa escalada incrível tem contornos até mais excitantes. Na franquia Missão Impossível (recriação de uma famosa série dos anos 60), o agente especial Ethan Hunt (Tom Cruise) tem enfrentado perigosos vilãos e vilãs que ameaçam o mundo. E agora, no sétimo episódio, parece difícil de acreditar, mas a vilã é nada mais, nada menos, que uma Inteligência Artificial chamada “A Entidade”. No filme, a “missão impossível” é encontrar uma chave que pode controlar ou destruir essa Inteligência Artificial rebelada contra o mundo. Assista ao trailer abaixo:

Continuando, eu poderia explorar o uso de Inteligência Artificial na manifestação artística, por exemplo. Cada vez mais, está aprendendo padrões, texturas, formas e cores, e o resultado de trabalhos feitos em plataformas tecnológicas apresenta uma evolução de conceitos, técnicas e, até mesmo, criatividade. Ou seja, com a possibilidade enorme de imitar e criar padrões artísticos, a Inteligência Artificial coloca sua marca nesse mundo algo que, aparentemente, estava ainda longe de ser alcançado.

Mas é quando nos aproximamos do contexto da Educação que encontramos mais espaço para debates e avanços.

Por um lado, as tecnologias generativas de Inteligência Artificial, como o ChatGPT, estão revolucionando o mundo. Por outro lado, debate-se como tirar benefício delas. Há instituições de ensino que optaram por postura defensiva, proibindo ou limitando essas tecnologias dada a preocupação com o uso nocivo, desvirtuado ou em plágios. Mas será essa a melhor maneira de lidar com o tema?

Em um artigo recente voltado a educadores, publicado na Harvard Business Publishing, o autor Oguz Acar motiva que:

ao invés de proibir essas ferramentas, devemos capacitar os alunos a aproveitá-las da melhor forma possível”. E ele complementa: “como educadores, devemos nos perguntar quais habilidades os alunos precisam para manejar com eficácia essa tecnologia em evolução e, também, como podemos promover essas habilidades?”.

O autor então propõe cinco habilidades principais que os alunos precisam desenvolver para aproveitar ao máximo a Inteligência Artificial generativa:

1. Formulação de problemas

A capacidade de identificar, analisar e definir problemas. Os alunos precisam traduzir com sucesso o que esperam obter de uma ferramenta de Inteligência Artificial generativa, a partir de um problema bem definido e que os grandes modelos de linguagem possam entender.

2. Exploração

Com tantos novos produtos de Inteligência Artificial generativa surgindo, é cada vez mais importante (e difícil) identificar a ferramenta adequada para uma determinada tarefa. Para poder fazer isso, os alunos devem estar familiarizados com as principais ferramentas e precisam permanecer motivados para acompanhar as novidades.

3. Experimentação

Dada a constante evolução dessas ferramentas, uma maneira eficaz de acompanhar é apenas continuar experimentando com elas. A experimentação envolve uma interação prática com a Inteligência Artificial, um processo de tentativa e erro e uma avaliação dos resultados.

4. Pensamento crítico

As ferramentas de Inteligência Artificial generativa, às vezes, produzem conteúdo impreciso ou tendencioso – sem dúvida sua maior limitação. O pensamento crítico ajuda a identificar e resolver essa limitação e melhor avaliar as informações ou argumentos gerados.

5. Vontade de refletir

O envolvimento com sistemas de Inteligência Artificial generativa pode provocar emoções, principalmente quando as ferramentas são usadas para tarefas intimamente ligadas à identidade ou autoestima de alguém. Adotar uma prática reflexiva pode ajudar os alunos a entenderem essas reações emocionais.

Para direcionar e melhorar as habilidades nos alunos, o autor desenvolveu a estrutura PAIR, consistindo em quatro etapas e aplicada metodologicamente:

Quais as habilidades para aproveitar bem a Inteligência Artificial (IA)? - Estrutura PAIR

  1. Problema: Os alunos definem o problema ou o desafio que desejam resolver.
  2. AI: os alunos escolhem as melhores ferramentas para ajudá-los com seus problemas.
  3. Interação: os alunos usam as ferramentas de Inteligência Artificial generativa para resolver seus problemas, experimentam diferentes entradas e saídas, e identificam os resultados.
  4. Reflexão: Alunos avaliam e relatam as experiências com as ferramentas generativas de Inteligência Artificial que utilizaram.

Para promover ainda mais a reflexão, o autor do artigo sugere que os alunos respondam a perguntas como estas:

  • Quais desafios você encontrou ao usar as ferramentas de Inteligência Artificial (IA) e como você os superou?
  • De que maneira as ferramentas de IA melhoraram ou atrapalharam seu processo de solução de problemas?
  • Como você pode melhorar suas habilidades para usar ferramentas de IA em futuras tarefas de marketing?
  • Que emoções você experimentou ao interagir com as ferramentas de IA?
  • O que mais o surpreendeu em suas interações com as ferramentas de IA?

Por fim, decerto a realidade dessa invasão da Inteligência Artificial ainda não é a mesma para todas as pessoas. Mas ela é uma tecnologia que, mais cedo ou mais tarde, afetará a vida de todas as pessoas. Você que é coach, mentor ou consultor, como tem lidado com o assunto?

Eu sou Mario Divo e você me encontra pelas mídias sociais ou, então, acesse meu site www.mariodivo.com.br.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre as habilidades necessárias para aproveitar bem a IA e seu uso na educação e em outras áreas? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Até nossa próxima postagem!

Mario Divo
https://www.mariodivo.com.br

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Mario Divo Author
Mario Divo possui mais de meio século de atividade profissional ininterrupta. Tem grande experiência em ambientes acadêmicos, empresariais e até mesmo na área pública, seja no Brasil ou no exterior, estando agora dedicado à gestão avançada de negócios e de pessoas. Tem Doutorado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com foco em Gestão de Marcas Globais e tem Mestrado, também pela FGV, com foco nas Dimensões do Sucesso em Coaching (contexto brasileiro). Formação como Master Coach, Mentor e Adviser pelo Instituto Holos. Formação em Coach Executivo e de Negócios pela SBCoaching. Consultor credenciado no diagnóstico meet® (Modular Entreprise Evaluation Tool). Credenciado pela Spectrum Assessments para avaliações de perfil em inteligência emocional e axiologia de competências. Sócio-Diretor e CEO da MDM Assessoria em Negócios, desde 2001. Mentor e colaborador da plataforma Cloud Coaching, desde seu início. Ex-Presidente da Associação Brasileira de Marketing & Negócios, ex-Diretor da Associação Brasileira de Anunciantes e ex-Conselheiro da Câmara Brasileira do Livro. Primeiro brasileiro a ingressar no Global Hall of Fame da Aiesec International, entidade presente em 2400 instituições de ensino superior, voltada ao desenvolvimento de jovens lideranças em todo o mundo.
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