Barbie em Busca do Autoconhecimento: Uma Jornada Transformadora!
E o mundo anda delirante em vários tons de rosa, desde que houve o lançamento mundial do filme “Barbie”, a mais nova superprodução da Warner Bros. Com direção de Greta Gerwig e estrelado pela dupla Margot Robbie e Ryan Gosling, embora seja um filme vinculado à icônica boneca, ele não se trata de um longa-metragem infantil.
Ao longo desta postagem explicaremos o porquê desse comentário e, também, a que se deve a referência do título a um processo típico de coaching: o autoconhecimento.
Antes disso, porém, vamos conhecer algumas curiosidades sobre o filme. Segundo a sinopse distribuída, a história se passa em um mundo mágico chamado Barbieland, até que uma das bonecas acaba conseguindo entrar no mundo real, onde descobre certas verdades sobre sua existência.
Por conta desse filme, nos últimos três meses as ações da Mattel cresceram 22%,. As expectativas da empresa são de lucro próximo a US$ 1 bilhão no ano fiscal de 2023. Para isso, a empresa leva em conta não só o lançamento do filme, mas também todos os royalties que vêm junto ao licenciamento de produtos associados à marca.
A Mattel foi fundada em 1945 por Ruth Handler e seu marido Elliot. Eles criaram a empresa de brinquedos na garagem de casa, Califórnia, em 1945. Ruth teve a ideia de criar uma boneca alinhada aos padrões da época depois de ver sua filha brincar com bonecas de papel.
Os anos se passaram e, hoje, a boneca Barbie é a maior fonte de faturamento da empresa, tendo gerado US$ 1,7 bilhão em vendas apenas em 2021, ano em que foi nomeada o brinquedo número 1 do mundo, antes mesmo da expectativa de sucesso do filme.
Devemos destacar que, nos anos mais recentes, a boneca passou por uma crise de identidade (ou, para sermos ser bem marqueteiros, o produto necessitou ser reinventado). De acordo com a revista Time, em 2014, a Barbie teve um ano ruim, perdendo em vendas para a boneca Rainha Elisa (do filme Frozen, da Disney).
Para piorar o cenário, havia questionamentos quanto ao padrão de beleza vinculado à boneca (magra, branca, loira), fora do politicamente correto atualmente aceito pelos consumidores. Consequentemente, a boneca Barbie entrou em um programa de inclusão e diversidade. E chegou a alcançar 175 tipos diferentes na cor do cabelo, da pele e no biotipo.
Ademais, aquela boneca que se mostrava feminina nos padrões do passado, estaria agora sendo uma feminista? Essa questão foi proposta pelo The New York Times, de 21/julho/23, a partir do seguinte comentário:
“O filme Barbie está estreando neste fim de semana tentando realizar uma tarefa aparentemente impossível: pegar uma boneca mais conhecida por reforçar estereótipos convencionais de mulheres e rebatizá-la como um símbolo do feminismo”.
No roteiro do filme, depois de ser expulsa da Barbieland por ser uma boneca de aparência menos do que perfeita, Barbie parte para o mundo humano em busca da verdadeira felicidade. É aí que o filme mostra sua faceta de crítica social. Aborda temáticas como machismo, assédio, misoginia e até diferentes tipos de Barbie. Tais como a Presidente negra e a Advogada tamanho “plus size”. Ou seja, o filme envereda por mostrar um mundo real intolerante ao que é diferente.
Você pode assistir ao trailer abaixo.
Você se surpreenderá com uma pergunta que logo no início a Barbie fará para outras bonecas (não darei spoiler). Essa pergunta será a chave para se concluir qual a razão de o filme não sr considerado infantil. Ainda que explore uma personagem infantil famosa em todo o mundo.
Nessa aventura de Barbie pelo mundo real, ela começará uma jornada em busca do autoconhecimento, e a plateia se surpreenderá com suas questões e reflexões. E com certeza, junto com isso o filme trará também uma nova onda na moda e na cultura.
Conforme palavras de Deborah Xavier, diretora da empresa de tecnologia e marketing digital Media.Monks, publicada no portal UOL:
“O fenômeno foi se propagando à medida que as pessoas perceberam que podem se expressar em suas redes por meio da riquíssima imagem da Barbie.
E aí, começaram a surgir os memes, roupas, músicas, falas, tendências, etc. A Barbie moldou a nossa cultura de forma rápida, eficiente e massiva”.
Até mesmo encontramos Barbie buscando o autoconhecimento, a partir da reflexão de uma personagem virtual quando inserida em um mundo real.
E você, leitor, concorda com isso? Mesmo sem ter visto o filme, acredita que o cinema e a música inspiram a forma como vivemos? A interação entre comportamentos sociais, moda e cultura teve muitos exemplos ao longo da história. E, no caso da Barbie, certamente estamos convivendo com uma reciclagem em todos os aspectos.
Eu sou Mario Divo e você me encontra pelas mídias sociais ou, então, acesse meu site www.mariodivo.com.br.
Gostou do artigo?
Quer conversar mais sobre a busca do autoconhecimento abordada em outros filmes? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Até a próxima postagem!
Mario Divo
https://www.mariodivo.com.br
Confira também: Quais as habilidades para aproveitar bem a Inteligência Artificial (IA)?
Participe da Conversa