Nossa biografia humana: Quinto Setênio, fase dos 28 aos 35 anos
Nesta fase da alma do intelecto e da índole, vivemos um momento em que é necessário que o indivíduo assuma responsabilidades. Aprendemos a organizar melhor vida profissional e pessoal.
Nesta fase da vida, em termos profissionais a estabilidade já é bem maior do que na fase anterior. É importante que o indivíduo se fixe em algum lugar para usar suas habilidades até então aprendidas. Aqui entra o colocar em prática e ganhar experiência de trabalho. Suas habilidades organizacionais já lhe permitem isso de fato.
Nesta fase é importante também desenvolver a tolerância e interesse pelos demais. Como a competitividade aqui é muito intensa, pode-se alimentar o sentimento de ser o “todo-podereoso” e , dessa forma, não deixar muito espaço para os outros.
Chama a atenção que esta fase se chame ‘fase do intelecto (ou racional) e da índole (ou sentimento)’ porque essa denominação sugere a integração dos aspectos masculinos e femininos (razão e emoção), esses dois elementos têm de ser integrados. Com isso acontecerá o processo de individuação da alma, e cada indivíduo se tornará mais inteiro.
Por volta dos 33 anos, a tendência é nos sentirmos oprimidos, “enterrados vivos”pelas condições de vida criadas a partir das escolhas que fizemos e das decisões tomadas.
Pairam algumas questões como: “Será que foi esse estilo de vida que sonhei um dia? Será que isso que realizo hoje é o que eu vou fazer pelo resto da minha vida? O que eu ainda preciso fazer para consolidar minha vida? Será que estou seguindo os caminhos dos meus pais? Quero casar? Ter filhos?”
Essa é a síndrome emocional do crucificado: ao mesmo tempo que ficamos paralisados pelo sentimento de que algo essencial se perdeu nas exigências externas da vida, essa realidade emocional contém a possibilidade da ressurreição.
Se a ênfase ficou na dobradinha “penso e faço”, a vida afetiva provavelmente foi penalizada, uma vez que o fato de estarmos sempre ocupados não nos deixa tempo para o que é importante. A tendência é nos tornarmos o “dono ou dona do mundo”.
Algumas questões relativas ao quinto setênio, fase dos 28 aos 35 anos para reflexão, a saber:
- O que eu faço ou fiz com o que recebi de talentos?
- Quais os padrões de comportamento se fixaram? Com quais eu rompi?
- Ocorreu alguma modificação importante em minha vida, nesta fase?
- Que temas me fizeram ou me faze ficar entre a razão e a emoção?
- Qual o nível de coerência em minha vida?
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre o quinto setênio e os demais setênios da vida, e a importância de cada fase? Então, entre em contato comigo. Se quiser pode deixar sua dúvida também, envie para: personalmindcoach@gmail.com. Terei o maior prazer em lhe ajudar.
Boas reflexões e até o próximo artigo!
Lisa Nunes
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