Não quero inovar, qual é a outra opção?
Olá,
Eu sou Marcelo Farhat. Sou mestre em engenharia da produção e qualidade pelo ITA, MBA em administração de recursos humanos pela FAAP e engenheiro mecânico pelo ITA. Consultor empresarial desde 2007 tendo apoiado a avaliação e estruturação de empresas em diversos ramos de atividade, onde implantou programas de inovação e empreendedorismo, visando a evolução e expansão dos negócios dos clientes.
Sou Mentor de diversas startups nos programas de aceleração Inovativa do governo federal e HackBrasil do MIT. Professor da disciplina Confiabilidade de Sistemas no Instituto Tecnológico de Aeronáutica e para empresas de diversos segmentos, como mineração, aeronáutica, geração de energia.
Sou também diretor de empreendedorismo e inovação na ABCO (Associação Brasileira de Consultores) e sócio da souzAraujo Consultoria Empresarial.
Desenvolvi, em parceria com o ITA e apoio do CNPq, o MEET – diagnóstico e benchmarking, ferramenta de diagnóstico dos processos organizacionais de empresas que identifica as forças e fraquezas das organizações avaliadas, além de realizar a comparação com os resultados obtidos pelo conjunto de empresas previamente avaliado, cuja aplicação é efetuada em um software na nuvem de dados por consultores credenciados em suas regiões de atuação.
Na minha coluna “Vamos Inovar!” vamos conversar sobre o poder da inovação na evolução humana, foram nossas ações criativas que promoveram nosso desenvolvimento social.
Vamos discutir diversos aspectos da inovação corporativa e como consultores, coaches e mentores podem e devem auxiliar seus clientes no desenvolvimento de uma cultura de inovação.
Espero que gostem!
Marcelo Farhat
Não quero inovar, qual é a outra opção?
Concordo com um grande número de pessoas que defendem que a educação é base da evolução da sociedade. Mas, embora necessária, a educação por si só não promove a evolução. Se os conhecimentos que adquirimos ficarem inertes em nossas mentes, nada será produzido, nenhuma ação ou valor serão gerados.
Em 2018, tive a oportunidade de participar de uma missão da Câmara de Comércio Portuguesa e da Atlantic Hub para visitar o WEB Summit Lisboa e conhecer o ecossistema de inovação Português.
A Lisboa que encontrei era, de fato, completamente diferente da cidade que conheci em 1990. Que estava incerta com a recém integração de Portugal à União Europeia. Um alto índice de desemprego e salários abaixo das médias dos demais países do bloco econômico.
Nesse reencontro, vivenciei uma cidade em evolução, alegre, que está transformando seus espações antigos e centros de inovação. E se tornando alvo de diversas organizações para instalação de centros de pesquisa e inovação.
O que motivou essa evolução?
Um dos principais motivos foram políticas públicas que incentivaram, de fato, a criação de núcleos de fomento à inovação e ao empreendedorismo. Obviamente, a existência de muitas instituições educacionais na região suportou esse movimento.
Porém, foi o resultado da transformação do conhecimento em produtos e serviços valiosos para a sociedade que criou um círculo virtuoso, onde os recursos gerados pela inovação, além de produzir o desenvolvimento econômico, podem ser reinvestidos na base da sociedade para impulsionar novos ciclos de evolução.
Essa não é uma ideia nova, por volta de 1910, o austríaco Schumpeter já defendia em suas obras que a inovação é o motor que impulsiona a economia. E que sem ela, estaríamos parados no tempo e pouco valor seria gerado.
Portanto, será que temos outra opção além de inovar?
Gostou do artigo?
Quer conversar mais sobre inovação e seus benefícios? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Marcelo Faraht
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