Nova Economia: Por que a Mudança Sistêmica é essencial? Quais os desafios?
Trabalhar mudança de forma sistêmica passa a ser mandatório para todos os desafios que a nova economia e a nova forma de trabalho nos apresenta neste século XXI.
Uma economia que busca um modelo mais sustentável, inclusivo e consciente, onde cuidar do tema mudança de maneira profunda, passa a ser chave aos tomadores de decisão.
Isso tem tudo a ver com as práticas gerenciais que pouco a pouco remodelam atitudes e modelos de gestão para o patamar da entrega de produtos e serviços que correspondam com a responsabilidade e o comprometimento da evolução da cadeia sistêmica dos stakeholders a sua volta.
A nova economia surge como resposta aos problemas e desafios enfrentados pelo modelo econômico tradicional. O crescimento desenfreado, a desigualdade social, a degradação ambiental e a falta de ética nos negócios são apenas alguns dos problemas que precisam ser abordados de forma urgente.
A nova economia propõe uma abordagem mais holística, que considera não apenas o lucro, mas também o bem-estar das pessoas e do planeta. Mudança na veia.
Um dos principais pilares da nova economia é a sustentabilidade.
Isso significa que não somente as atividades econômicas devem ser desenvolvidas de forma a preservar os recursos naturais, minimizar os impactos ambientais e promover a justiça social.
Isso implica também em remodelarmos nossas atitudes como repensar nossos padrões de consumo, investir em energias renováveis, adotar práticas de gestão diferenciadas, produção mais limpas e promover a economia circular, onde os resíduos são transformados em recursos e pessoas em Agentes de Mudança na cultura empresarial.
E quando falamos em sustentabilidade, torna-se vital cuidar das pessoas e desenvolver as habilidades necessárias para o atingimento deste cenário. Como um dos exemplos já sendo praticados são os IDG’S (Inner Development Gols), onde lab’s e práticas já estão sendo adotadas para desenvolver nos indivíduos o exercício do ser, pensar, relacionar, colaborar e agir.
Além disso, a nova economia busca promover a inclusão social e a igualdade de oportunidades.
Ela reconhece que todos os indivíduos têm o direito de participar e se beneficiar do desenvolvimento econômico. Isso implica em criar políticas e programas que promovam a igualdade de gênero, a inclusão de minorias e o combate à pobreza.
A nova economia também valoriza o trabalho decente e digno, garantindo salários justos, condições de trabalho seguras e proteção social.
No entanto, a transição para a nova economia não é uma tarefa fácil. Ela requer mudanças profundas em nossas estruturas econômicas, políticas e sociais. Requer também uma mudança de mentalidade, onde o lucro não seja o único objetivo, mas sim o desenvolvimento sustentável e o bem-estar de todos.
Isso implica em superar interesses corporativos e políticos, e adotar uma abordagem colaborativa e participativa.
A nova economia também enfrenta desafios relacionados à falta de conhecimento e conscientização. Muitas pessoas ainda não compreendem a importância e a urgência da transição para um modelo mais sustentável.
Portanto, é necessário investir em educação e sensibilização, para que todos possam entender os impactos de suas escolhas e contribuir para a construção de uma nova economia.
Já caminhamos bastante para o despertar desta consciência, e o que mais percebo neste momento, é que estamos sendo chamados a reaprender a lidar com planejamento e execução ao mesmo tempo que as entregas estão cada vez mais rápidas e exigentes.
Isso requer uma visão estratégica de como conduziremos a mudança em cada cultura instalada nos palcos organizacionais.
Precisamos trabalhar uma cultura da mudança que demanda acima de tudo o alinhamento da instância estratégica da empresa, a criação de uma governança que sustente uma Gestão de Mudança sistêmica, líderes capacitados em como atuar como Agentes de Mudança em seu entorno, assim como a sistematização de todas as práticas de condução da mudança interna e externamente a cada empresa.
Mais do que nunca precisamos cuidar do fortalecimento do técnico e humanístico ao mesmo tempo em que as individualidades sejam fortalecidas em seus talentos, para que possam ser potencializados e assim crenças limitantes serem aos poucos extintas nas tomadas diárias de decisão.
Só assim o atingimento de resultados financeiros acompanhará e respeitará a necessidade do cuidar do ambiente emocional e cultural das empresas.
A serviço deste cenário, há mais de 10 anos estamos engajando líderes na Jornada de Formação Lideres Agentes da Mudança para cada vez mais preparar seres humanos para este lugar. Somamos método, ferramentas, vivências e autodesenvolvimento para apoiar de maneira profunda este momento.
Penso que a mudança sistêmica e o desafio da nova economia são questões fundamentais para o futuro da humanidade. Precisamos repensar nossos modelos econômicos, de gestão e adotar práticas mais sustentáveis, inclusivas e conscientes. Isso requer ação coletiva e comprometimento de todos os setores da sociedade.
A transição para a nova economia não será fácil, mas é uma oportunidade única para construir um futuro melhor para todos, incluindo nossos filhos.
E por onde começar?
Comece de dentro para fora, pois a mudança está fora e a transição psicológica está dentro de cada um de nós. Segundo o relato do filósofo Ralph Waldo Emerson:
“As suas atitudes falam tão alto que não consigo ouvir o que você diz.”
Este será o grande desafio.
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Quer saber mais sobre a mudança sistêmica, por que ela é essencial e os seus desafios? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Estamos juntos, conte comigo!
Kátia Soares
https://www.agentesdamudanca.com.br
Referências:
A transição na Gestão da Mudança (Katia Soares ); Cultura da Mudança ou Mudança de cultura (Katia Soares)
Confira também: Transição: O caminho que vai além da mudança
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