A dor afetiva crônica nas mulheres tem relação com o pai ausente
Atendo muitas mulheres e a maior queixa sem dúvida alguma é com relação à vida afetiva.
- Dificuldade de encontrar alguém compatível;
- Relações tóxicas, insatisfatórias e abusivas;
- Ou o desejo de sair de um relacionamento (sem conseguir).
Comecei minhas pesquisas com relação a este tema, principalmente com relação a mulheres (o público que mais atendo atualmente).
E notei uma similaridade entre todas elas.
A ausência do pai.
Algumas relataram a ausência física, outras a ausência emocional.
Em outras palavras, a criação estava totalmente centrada nas mãos da mãe.
E o pai se mostrava pouco presente, e na maioria das vezes, totalmente ausente.
O fato curioso é que nos casos em que já atendi, muitas projetavam no par afetivo, a falta que o pai de forma consciente ou inconsciente fazia para ela.
Muitas estão com raiva, magoadas e não querem nem saber de se reconectar internamente com o pai.
No entanto, busco reforçar que para conseguir fluir com mais leveza na vida afetiva, é necessário olhar para este relacionamento.
O pai invisível e excluído internamente da criança, causa uma profunda dor e uma sensação constante, desta mulher de não ser boa o suficiente, ou viver com uma armadura, para se proteger de qualquer tipo de dor.
A ironia de tudo isto é que esta armadura, gera desorientação e muita dor, a curto, médio e longo prazo.
Ou seja, mesmo querendo, ela não consegue confiar, amar e ser amada.
Por isso, olhar para este relacionamento é essencial, para ter mais facilidade, alegria e leveza na vida a dois.
O papel da mãe é fundamental, mas não substitui de forma alguma o papel do pai na psique humana.
Todo ser humano precisa estar bem ancorado em suas raízes, não adianta tentar fugir.
Quem está bem resolvida com o pai, se sente segura, protegida e autoconfiante. Consequentemente, fica imune a relações tóxicas e abusivas.
O auto-abuso é uma das piores formas de abuso, pois a pessoa se trata exatamente como foi tratada na infância.
Cada pessoa tem o seu próprio tempo, mas cedo ou tarde, teremos que confrontar com todos os nossos medos e angústias, para sermos verdadeiramente livres, amar e ter abundância.
Não existe uma receita de bolo, mas sim um processo de identificação, limpeza e autocura sério.
É preciso buscar ajuda capacitada, pois olhar para as dores, com relação ao pai, gera muito desconforto e angústia, e o terapeuta precisa estar capacitado para isto.
Costumo dizer em meus atendimentos, que pode até ser desconfortável olhar para estas questões internas com relação ao pai, mas trata-se de algo extremamente curativo.
Quando esta mulher se reconecta com o seu pai interno, ela passa a ver os homens de outra forma.
Sua área afetiva muda, pois ela não está mais carente do pai psicológico.
Então, neste ponto, bem resolvida, ela atrai relacionamentos mais maduros e condizentes com a sua nova realidade interna.
O preço por não ter a relação com o pai equacionada, internamente é alto.
O nível de insegurança, ansiedade, medo, carência e ciúmes tendem a ser elevados para as mulheres que tiveram seu pai ausente.
Não é preciso ir atrás do pai fisicamente falando, pois tudo é feito dentro da pessoa.
Com a ferramenta certa, ela consegue liberar processos emocionais dolorosos e com isto ser mais feliz no amor.
A dor afetiva crônica nas mulheres tem relação com o pai ausente. Observo isto com frequência em meu consultório.
Fugir disto, pode adiar e gerar ainda mais dor, e não resolve.
Há um tempo, criei sete áudios, para trabalhar o alinhamento deste relacionamento com algumas clientes. Os resultados foram tão bons que resolvi disponibilizar para outras pessoas.
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Cuide-se com amor!
Grande abraço,
Adriana Mantana
http://totalmentemulher.com.br/
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